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Lisboa em máximos de 2011 com EDP Renováveis a escalar mais de 6%

A bolsa portuguesa brilhou esta segunda-feira, destoando das quedas ligeiras verificadas na maioria das congéneres europeias. A EDP Renováveis foi a estrela do dia ao disparar mais de 6%.

Vítor Chi
18 de Agosto de 2025 às 16:47

A bolsa de Lisboa fechou a primeira sessão da semana a tocar máximos desde meados de abril de 2011, contrariando as quedas, ainda que ligeiras, na maioria das praças europeias. O PSI avançou 1,24%, para os 7.877,26 pontos. Durante a negociação, o índice tocou os 7.885,27 pontos, máximo desde 13 de abril de 2011.

Dez das 15 cotadas do PSI encerraram no verde, enquanto as restantes cinco terminaram o dia com perdas.

A estrela do dia foi a EDP Renováveis, que avançou 6,21% para os 10,34 euros, após uma orientação emitida pelo Departamento do Tesouro dos EUA sobre a aplicação de impostos a projetos de energias renováveis. Segundo a Bloomberg, esta clarificação significa um cenário menos oneroso para as empresas do setor do que inicialmente antecipado. As taxas não serão aplicadas com retroativos e projetos que se iniciem até julho de 2026 poderão beneficiar de condições mais favoráveis durante quatro anos.

O entusiasmo contagiou a casa-mãe, com as ações da EDP a ganharem 1,88%, até aos 3,785 euros. 

Em destaque esteve ainda a Mota-Engil, que somou a 11.ª sessão consecutiva no verde e continua a reforçar o estatuto de cotada com melhor desempenho quer em agosto quer no ano. A construtora subiu 2,52%, terminando o dia a valer 5,695 euros.

Ainda a dar força ao índice, os pesos pesados BCP e Jerónimo Martins registaram valorizações. O único banco cotado na Euronext Lisbon ganhou 0,52%, para os 0,777 euros, enquanto a dona do Pingo Doce valorizou 0,48%, até aos 20,96 euros.

Do lado das quedas, a Galp foi a única cotada com maior peso no índice a fechar no vermelho. A petrolífera cedeu 0,25%, para os 16,155 euros. Em quedas estiveram ainda as produtoras de pasta de papel Altri e Navigator, a primeira a recuar 0,39% e a segunda a perder 0,36%. 

A cotada mais castigada, contudo, foi a Corticeira Amorim, que encerrou nos 7,53 euros, uma queda de 0,53%.

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