Lisboa estreia maio com pior dia em mês e meio
A bolsa portuguesa entrou com o pé esquerdo em maio, acompanhando a maré vermelha registada nas principais praças europeias. O BCP e as energéticas pressionaram o índice nacional.
A bolsa portuguesa estreou maio da pior forma, acompanhando o pessimismo vivido nas principais praças europeias. O PSI caiu 1,41%, a maior queda desde meados de março, e fechou nos 6.124,70 pontos, mínimo desde 6 de abril.
Das 16 cotadas do índice nacional, quatro terminaram o dia no verde, 11 fecharam em queda e a Jerónimo Martins encerrou inalterada.
A pressionar o PSI este o BCP, que recuou 3,86%, para 0,224 euros, e as cotadas do setor energético.
Na energia, a Galp perdeu 3,09%, até aos 10,65 euros, enquanto a Greenvolt cedeu 1,62%, para 6,07 euros, a EDP caiu 1,24%, fechando nos 4,938 euros, e a EDP Renováveis recuou 1,14%, para os 19,93 euros. A REN deslizou 0,57%, para os 2,62 euros.
Ainda pela negativa, destacam-se a Nos e a Sonae, com quedas de 1,65% e de 1,35%, respetivamente.
O setor do papel destoou ao registar subidas. A Semapa avançou 0,73%, para 13,82 euros, a Navigator ganhou 0,12%, para 3,334 euros, e a Altri valorizou 0,04%, encerrando a valer 4,692 euros.
Em alta fecharam também os CTT, com uma subida de 0,67%, para os 3,77 euros.
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