Lisboa fecha no vermelho pelo sétimo dia. É a pior série em quase dois anos
Lisboa fechou negativa a última sessão de agosto, acompanhando o sentimento negativo vivido na Europa. A subida de mais de 2% da Jerónimo Martins não foi suficiente para compensar as perdas no setor energético.
O PSI cedeu 0,42%, para os 5.995,24 pontos, mínimo desde 22 de julho. Esta foi a sétima sessão consecutiva de perdas para a praça portuguesa, algo que não sucedia desde setembro de 2020. A bolsa nacional acompanhou a tendência negativa registada nas principais praças europeias.
O dia terminou com cinco das 15 cotadas do índice nacional em alta, duas inalteradas - Semapa e Mota-Engil - e oito no vermelho.
Mais uma vez, foi o setor energético a puxar o PSI para terreno negativo. A EDP recuou 2,52%, enquanto a REN caiu 1,68%, a Galp cedeu 1,24% e a EDP Renováveis perdeu 1,15%. A Greenvolt deslizou 0,1%.
No extremo oposto, a Jerónimo Martins, cotada com maior peso no índice, avançou 2,31%, sendo acompanhada pela outra cotada do retalho, a Sonae, que valorizou 0,2%.
Nota ainda para as subidas da Altri (1,72%), CTT (0,62%).
O BCP, outro dos pesos pesados do índice, subiu uns tímidos 0,07%, acompanhando os ganhos do setor da banca na Europa.
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