Lisboa segue perdas europeias. Acordo com EUA não anima índices
A bolsa nacional desceu na primeira sessão da semana, mesmo após o entendimento comercial entre a UE e os EUA. Entre os pesos pesados, a Jerónimo Martins foi a cotada que mais pressionou o PSI.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta segunda-feira, seguindo a tendência maioritariamente negativa das principais praças europeias, em reação ao acordo comercial entre a UE e os EUA, que impõe taxas de 15% às exportações do bloco para território norte-americano.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,44% para 7.672,94 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho, fechando em baixa pela terceira das últimas quatro sessões.
Entre os pesos pesados, foi a Jerónimo Martins a mais pressionar o índice, com uma queda de 1,57% para 21,36 euros. A retalhista apenas foi superada nas quedas pela REN, que desceu 1,96% para 3,000 euros.
Ainda a penalizar o PSI, estiveram o BCP e o grupo EDP, com quedas de 0,93% para 0,6820 euros para o banco e de 0,08% para 3,83 euros para a elétrica, enquanto a EDPR recuou 0,29% para 10,30 euros.
A liderar os ganhos, esteve a Mota-Engil, exposta ao contexto económico internacional. A construtora subiu 3,15% para 4,316 euros.
A Galp também fechou no verde, num dia em que o petróleo sobe nos mercados internacionais, impulsionando as cotadas do setor. A petrolífera somou 0,63% para 16,88 euros.
As restantes cotadas a fecharem no verde foram a Semapa (+0,69% para 17,46 euros), a Navigator (+0,58% para 3,108 euros) e a Nos (+0,14% para 3,61%).
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