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PSI-20 no vermelho com EDP e Jerónimo Martins a cair mais de 1%

Na reta final de 2019, os investidores respiram fundo face aos máximos consecutivos, e as cotações aliviam de forma generalizada. Em Lisboa, a Jerónimo Martins e a EDP são os pesos pesados a pressionar.

Euronext bolsa PSI
Euronext bolsa PSI Miguel Baltazar/Negócios
30 de Dezembro de 2019 às 16:47

A bolsa nacional fechou a penúltima sessão do ano no vermelho. O PSI-20 desceu 0,62% para os 5.236,59 pontos, pressionado por treze cotadas em queda e aliviado por apenas quatro cotadas a subir. A cotada restante ficou inalterada. 

A tendência negativa que se vive no canto mais ocidental da Europa é sentida também no restante continente. A maioria das principais bolsas cede e o Stoxx600, o índice que reúne as 600 maiores cotadas, resume o sentimento com uma desvalorização de 0,76% para 416,60 pontos. Os investidores estão a retrair-se numa altura em que as bolsas, um pouco por todo o mundo, têm renovado máximos históricos sucessivamente, pelo que a margem para mais subidas começa a parecer curta. Por outro lado, este é um dia de pouca liquidez, tendo em conta a época festiva anterior, o Natal, e a que se aproxima, a passagem de ano.

Em Lisboa, os pesos pesados EDP e Jerónimo Martins pressionam o índice. A elétrica cedeu 1,18% para os 3,86 euros e a subsidiária de energias limpas, EDP Renováveis, desceu 0,57% para os 10,44 euros.

A retalhista desce 1,03% para os 14,89 euros e é acompanhada no vermelho pela concorrente Sonae, que cai 0,98% para os 90,9 cêntimos. No panorama europeu, o setor do retalho perde mais de 0,60%.

Apesar das quebras na sessão, a Jerónimo Martins prepara-se para fechar o ano como a cotada do PSI-20 que mais somou, mostrando um saldo positivo acumulado de 44,29%. A EDP Renováveis é a segunda que mais ganha nesta lista, contando ganhos acumulados de 34,53% e a EDP fica em quarto lugar, apenas atrás (mas muito perto) da Corticeira Amorim. A elétrica valorizou 26,60% ao longo do ano e a corticeira subiu 26,67%.

O banco BCP fechou a contrariar a tendência negativa, ao valorizar 0,65% para os 20,26 cêntimos. O banco informou na sexta-feira, em comunicado divulgado já depois do fecho da sessão junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que foi "celebrada a escritura de fusão do Banco de Investimento Imobiliário, uma subsidiária detida a 100% pelo Banco Comercial Português, por incorporação neste último".

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