PSI contraria perdas europeias com impulso da energia
O índice nacional não seguiu as perdas da maioria das praças europeias, penalizadas pela instabilidade comercial. Os pesos pesados do grupo EDP e a Galp deram energia ao PSI.
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A bolsa de Lisboa fechou em alta esta quinta-feira, numa sessão de perdas para a maioria das praças europeias, pressionadas pela incerteza que rodeia as negociações comerciais entre os EUA e o resto do mundo, depois de Donald Trump ter dito que as taxas recíprocas vão ser fixadas unilateralmente nas próximas semanas.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,64% para 7.527,31 pontos, com 10 dos seus 15 títulos no verde, na penúltima sessão de uma semana que tem sido instável para o índice.
A Galp liderou os ganhos entre os pesos pesados, com uma subida de 1,68% para 15,70 euros, depois de os preços do petróleo terem subido devido as tensões no Médio Oriente, embora tenham revertido parte dos ganhos nesta sessão.
O grupo EDP também impulsionou o índice, com a subida de 0,97% da EDP para 3,631 euros e de 1,20% da EDP Renováveis para 9,73 euros, depois de o HSBC ter subido o preço-alvo de ambas as cotadas e aumentado a recomendação da EDPR para comprar.
O retalho contribuiu para o dia positivo do PSI, com a Sonae a subir 0,84% para 1,202 euros e a Jerónimo Martins a ganhar 0,47% para 21,58 euros.
No topo da tabela de ganhos, ficou a Ibersol, com uma valorização de 1,93% para 10,95 euros.
Do lado das perdas, destaque para o BCP, que recuou 0,47% para 0,6714 euros. Contudo, foi a Navigator a liderar as quedas, com uma desvalorização de 0,83% para 3,334 euros.
A Mota-Engil e a Semapa foram as duas outras cotadas a fechar no vermelho, com quedas de 0,1% para 4,178 euros e 0,37% para 16,18 euros.
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