PSI toca os 7.500 pontos, 11 anos depois. Galp brilha
A bolsa portuguesa encerrou em alta a última sessão da semana, em linha com as congéneres europeias. O PSI superou por breves instantes a fasquia dos 7.500 pontos, algo que não sucedia há mais de 11 anos.
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A bolsa de Lisboa despediu-se da semana no verde, acompanhando o otimismo vivido nas restantes praças europeias. O PSI ganhou 0,44%, para os 7.454,01 pontos, com sete cotadas em alta, seis em queda e duas - REN e Ibersol - a fecharem inalteradas.
Durante a sessão, o principal índice da bolsa portuguesa chegou a avançar 1,06% e tocou os 7.500,54 pontos, quebrando a fasquia dos 7.500 pontos pela primeira vez desde maio de 2014, ainda antes do colapso do BES.
A liderar os ganhos de hoje esteve a Galp, com um salto de 4,33% até aos 15,3 euros. A petrolífera foi impulsionada pelas declarações da CEO da Petrobras, que indicou que a empresa brasileira tinha sido ultrapassada pela francesa TotalEnergies na corrida à exploração com a Galp do petróleo na Namíbia.
A dar força ao PSI esteve ainda a EDP Renováveis, que avançou 1,78% para os 9,16 euros.
A travar os ganhos da bolsa portuguesa estiveram, sobretudo, os pesos pesados Jerónimo Martins, EDP e BCP. A dona do Pingo Doce cedeu 0,65%, para os 21,44 euros, uma queda idêntica à da Sonae, que fechou nos 1,222 euros. A elétrica perdeu 0,45%, terminando o dia nos 3,523 euros, enquanto o banco liderado por Miguel Maya deslizou 0,33%, para os 0,6714 euros.
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