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Robustez do emprego leva Wall Street a maior tombo desde "ressaca" da Fed

As bolsas de Nova Iorque não perdiam tanto num só dia desde 18 de dezembro, quando a Reserva Federal (Fed) indicou que iria abrandar o ritmo de descida das taxas de referência nos EUA. Os dados da criação de emprego hoje conhecidos levam os analistas a apontar para um único corte nas taxas de juro este ano.

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Trader, pânico, surpresa, bolsas, wall street Reuters
10 de Janeiro de 2025 às 21:19

As bolsas de Nova Iorque viveram esta sexta-feira um dia de fortes perdas, pressionadas pela inesperada robustez do mercado laboral norte-americano em dezembro que leva os analistas a anteciparem que a Reserva Federal (Fed) apenas proceda a um corte nas taxas diretoras este ano. 

Os três principais índices de Wall Street encerraram a cair mais de 1,5%, no pior desempenho desde 18 de dezembro, dia em que a Fed indicou que o ritmo de alívio da política monetária iria abrandar.

O Dow Jones caiu 1,63%, para os 41.938,45 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 1,54%, fechando nos 5.827,04 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite perdeu 1,63% e encerrou nos 19.161,63 pontos. Os três índices passaram para um saldo negativo desde o início do ano.

"São boas notícias para a robustez da economia e más notícias para aqueles que esperavam cortes nas taxas de juro. A inflação vai dominar a agenda da Fed", disse Neil Birrell, da Premier Miton Investors, à Bloomberg. "Quaisquer esperanças de um arranque de ano tranquilo desapareceu", concluiu.

As quedas atingiram não só as "small caps" - empresas de menor capitalização bolsista - mas também as gigantes, nomeadamente as sete magníficas.

As atenções dos investidores irão agora voltar-se para os resultados das cotadas, com os grandes bancos dos EUA a mostrarem as contas do último trimestre na próxima semana, no verdadeiro arranque da "earnings season".

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