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Wall Street termina sem rumo definido, mas já apagou todas as perdas do ano

As principais bolsas norte-americanas estiveram a reagir os dados da inflação, ao investimento da Arábia Saudita nos EUA e ao futuro das exportações de semicondutores do país, que o Presidente Donald Trump admitiu rever. Só o Dow Jones terminou com perdas.

Wall Street, NYSE, bolsas
Wall Street, NYSE, bolsas Seth Wenig / AP
13 de Maio de 2025 às 21:12

As principais bolsas norte-americanas terminaram a sessão da mesma forma que arrancaram: em terreno misto, apenas com o industrial Dow Jones a registar quedas. Os investidores acreditam que as tensões em torno da guerra comercial desencadeada Donald Trump estão a arrefecer, ao mesmo tempo que os dados da inflação nos EUA espelham impactos limitados das tarifas até abril - quando o Presidente dos EUA anunciou a onda de tarifas recíprocas.

Os três principais índices norte-americanos conseguiram já eliminar as perdas registadas desde o "Dia da Libertação": o S&P 500 subiu 0,72% para 5.886,55 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,61% para 19.010,09 pontos. Em contraciclo, o Dow Jones perdeu 0,64% para 42.140,43 pontos. 

O mercado estava já animado com o acordo comercial da maior economia do mundo com a China, e o abrandamento das tensões comerciais, aliado a uma "earnings season" surpreendentemente positiva, alimentaram ainda mais o otimismo do mercado, após um período em que a dúvida era a palavra de ordem, sobretudo em relação à capacidade da "corporate America" para cumprir as expectativas elevadas de lucros.

Esta terça-feira, as empresas norte-americanas receberam boas notícias vindas do Médio Oriente: Donald Trump anunciou que a Arábia Saudita vai investir 600 mil milhões de dólares na economia dos EUA, com o príncipe herdeiro a avançar mesmo que quer que o cheque chegue a um bilião de dólares.

A Casa Branca quer ainda rever os regulamentos sobre a exportação de semicondutores utilizados na inteligência artificial e pondera um acordo que permitiria aos Emirados Árabes Unidos importar mais de um milhão de "chips" da Nvidia, segundo avançou a Bloomberg. 

Assim, as fabricantes de semicondutores lideraram as subidas em Wall Street: a Nvidia somou quase 6% e a Advanced Micro Devices ganhou 4%. 

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