O Société Générale reviu em baixa a recomendação, mas subiu o preço-alvo da Galp, bem como a Alantra Equities, indicam as notas de "research" a que a Bloomberg teve acesso.

O banco de investimento francês junta-se a outras 11 casas de investimento e passa a recomendar "manter" as ações da Galp, ao invés de "comprar". Das restantes 13 que cobrem o desempenho das ações da petrolífera sete recomendam "comprar" e seis "vender".

Apesar desta descida, a nota assinalada pela analista Irene Himona, sobe o "target" de 14 para 15 euros, o que implica um potencial de valorização de 4,97% face ao valor de fecho desta segunda-feira.

Também a Alantra Equities sobe o preço-alvo da Galp, mas de forma mais ténue. Numa nota assinada pelo analista Fernando Abril-Martorell, o "target" sobe 10 cêntimos para 14,2 euros, o que implica um potencial de desvalorização de 0,63% face aos 14,29 registados no final da sessão de ontem. 

A casa de investimento espanhola é uma das que recomenda a venda das ações da Galp.

Goldman Sachs otimista relativamente a resultados da petrolífera

Numa nota a que o Negócios teve acesso, o banco norte-americano-americano destaca a forte execução na componente de "upstream" e o crescimento diferenciado da exploração e produção (E&P). "A longo-prazo esperamos que o próximo 'pipeline' dos projetos principais ajude a sustentar esta fase geradora de um forte fluxo de caixa", explicam.

Os analistas destacam também "a viragem em termos de rentabilidade do gás e a forte performance de 'downstream'", bem como o "melhor desempenho no acumulado do ano, oferecendo retornos menos atrativos".

O Goldman Sachs está neutro relativamente às ações da Galp e coloca o preço-alvo em 16 euros, o que implica um potencial de valorização de 11,97%.

Esta terça-feira, a Galp é uma das cotadas que mais cai no PSI ao descer 2,13% para 13,98 euros. Desde o início do ano a petrolífera liderada por Filipe Silva sobe 11,3%.

A Galp registou lucrou 718 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 18% face ao mesmo período do ano passado. Já no terceiro trimestre a empresa teve um resultado ajustado de 210 milhões de euros, um crescimento de 12% face a 2022.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.