Crédito à economia em mínimos de 2003
Depois de vários meses de recuperação, o crédito às famílias diminuiu em Agosto, que é tipicamente um mês de férias. As instituições financeiras emprestaram 696 milhões de euros a particulares, naquele que foi o pior mês desde Fevereiro. A tendência de queda registou-se em todos os destinos de financiamento, revelam os dados do Banco de Portugal publicados esta terça-feira, 13 de Outubro.
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Contudo, foi no crédito à habitação que se verificou a maior queda. Os bancos emprestaram 322 milhões de euros para este fim, menos do que os 400 milhões de euros concedidos um mês antes. Ainda assim, este segmento continua a representar quase metade de todo o crédito disponibilizado às famílias.
O crédito ao consumo captou 250 milhões de euros, menos 26 milhões de euros do que em Julho, enquanto o financiamento para outros fins foi responsável por 124 milhões de euros, menos 68 milhões de euros do que um mês antes.
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No entanto, foi nas empresas que o financiamento sofreu a maior quebra, invertendo a tendência de recuperação dos últimos três meses. No total, as sociedades não financeiras captaram 2,049 mil milhões de euros em Agosto, o que representa o valor mais baixo desde que o supervisor começou a publicar estes dados, em 2003. Face a Julho, a diminuição foi de 1,495 mil milhões de euros.
Foi nas grandes empresas que mais se sentiu a quebra do financiamento. As operações superiores a um milhão de euros, ascenderam a 648 milhões de euros, menos de metade do que foi emprestado um mês antes. Já as operações até um milhão de euros, totalizaram 1,401 mil milhões de euros.
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