5 coisas que precisa de saber para começar o dia
A tensão entre os EUA e o Irão continua a aumentar e promete continuar a influenciar o desempenho do mercado bolsista. A expectativa sobre o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping também deverá marcar a agenda.
Tensão entre Irão e EUA agita mercados
Os investidores estão receosos em relação à tensão crescente entre os EUA e o Irão. Na semana passada travou a subida das bolsas americanas e impulsionou o preço petróleo, que "beneficia" da especulação sobre um conflito militar naquela região, que tem um papel relevante na produção da matéria-prima. Durante o fim de semana houve desenvolvimentos, com os EUA a anunciarem novas sanções ao Irão a partir desta segunda-feira. O presidente americano, Donald Trump, garantiu que são sanções importantes, ainda que não as tenha especificado.
Durante o fim de semana houve desenvolvimentos, com os EUA a anunciarem novas sanções ao Irão a partir desta segunda-feira. O presidente americano, Donald Trump, garantiu que são sanções importantes, ainda que não as tenha especificado.
Juros em mínimos. Ouro em máximos
O ouro superou, pela primeira vez desde 2013, a barreira dos 1.400 dólares por onça na semana passada. A beneficiar da expectativa de juros mais baixos nos EUA – depois de a Fed ter acenado com descida do preço do dinheiro – e da tensão geopolítica – que leva os investidores a procurarem um refúgio. À boleia deste contexto têm estado os juros associados à dívida soberana. E Portugal tem sido um dos mais beneficiados. A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos tem renovado mínimos e está muito próxima de quebrar a barreira dos 0,5%, algo nunca antes visto.
À boleia deste contexto têm estado os juros associados à dívida soberana. E Portugal tem sido um dos mais beneficiados. A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos tem renovado mínimos e está muito próxima de quebrar a barreira dos 0,5%, algo nunca antes visto.
Investidores expectantes com o G20
Será o evento da semana. E apesar de se realizar apenas no final da semana, será certo que as atenções estarão focadas na reunião do G20 a semana inteira. Mais concretamente no encontro agendado entre Donald Trump e Xi Jinping. Os líderes dos EUA e da China deverão reunir-se na sexta-feira, com os investidores a desejarem que do encontro resulte tréguas comerciais entre os dois países. Até que se conclua, os investidores deverão continuar a especular e isso refletir-se-á na negociação bolsista.
Empresários alemães menos confiantes?
O indicador mais relevante desta segunda-feira é o do clima de confiança dos empresários alemães. Os economistas consultados pela Bloomberg preveem uma descida do índice, numa altura em que os investidores estão a tentar perceber como está a reagir a economia alemã ao previsível abrandamento das maiores economias europeias e à ameaça de tarifas dos EUA às importações automóveis.
Mais um membro do BCE a atrair atenção
Depois de na semana passada vários membros do Banco Central Europeu (BCE) terem falado, com destaque para o presidente da instituição, Mario Draghi, que admitiu descer juros e aumentar os estímulos à economia, esta segunda-feira será marcada pelas palavras da alemã Sabine Lautenschläger. As expectativas dos investidores em relação ao BCE já estão elevadas, depois da postura assumida pelo presidente da autoridade, mas um discurso de um membro da entidade merecerá atenção.
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