A sua semana dia a dia: a época de contas no PSI, Lagarde em Portugal e a Fed
Numa semana que será marcada por decisões de taxas de juro nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Noruega, o BCE encontra-se em Portugal. Os resultados do trimestre aceleram em Lisboa.
Segunda-feira Feriado bancário fecha bolsa britânica |
Celebra-se no Reino Unido o feriado do Early May Bank Holiday. Será por isso um dia de menor liquidez nos mercados europeus, já que as bolsas britânicas estão encerradas. |
Terça-feira Contas da Nos |
A operadora de telecomunicações Nos terminou 2024 com um lucro de 273,1 milhões de euros, significando um aumento de 50,6% face a 2023. A empresa liderada por Miguel Almeida vai mostrar esta terça-feira os resultados do primeiro trimestre, dando início a uma semana cheia de contas para o PSI. |
Terça-feira Acionistas da Corticeira Amorim reúnem-se em assembleia geral |
Os acionistas da Corticeira Amorim vão votar uma proposta para a distribuição de 42,5 milhões de euros em dividendos, na assembleia-geral marcada para 6 de maio. Vão ainda deliberar sobre os documentos relativos ao exercício de 2024, sobre autorizações para compra e venda de ações próprias e sobre a política de remunerações. |
Terça-feira Juros dos depósitos sob pressão |
As poupanças que as famílias têm guardadas em depósitos bancários estão a render cada vez menos. Depois de a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares ter diminuído pelo 14.º mês consecutivo em fevereiro (ficou nos 1,83% nesse mês), o Banco de Portugal vai dar a conhecer os dados relativos a março. |
Terça-feira Governadores do BCE em Portugal |
O conselho que reúne os governadores do Banco Central Europeu (BCE) realiza todos os anos um retiro num dos países da Zona Euro e, este ano, este encontro de dois dias é organizado pelo Banco de Portugal. Será à porta-fechada e não são esperadas declarações públicas, mas será no país que a presidente Christine Lagarde e os governadores dos bancos centrais nacionais vão discutir o curso da política monetária. |
Quarta-feira Jerónimo Martins e Corticeira Amorim mostram contas |
Quarta-feira é a vez de a Jerónimo Martins e a Corticeira Amorim apresentarem as contas do primeiro trimestre. A retalhista fechou o ano passado com lucros de 599 milhões de euros, valor que traduz um quebra de 20,8% face a 2023, enquanto a corticeira teve um resultado líquido de 69,7 milhões de euros, uma redução de 21,6% face ao homólogo. Lá fora, serão as contas da Novo Nordisk e da Disney a centrar atenções. |
Quarta-feira Mota-Engil emite dívida |
A Mota-Engil pretende angariar até 50 milhões de euros em obrigações a cinco anos ligadas à sustentabilidade, através da emissão de 100 mil títulos, com uma taxa de juro anual bruta de 4,5%. A operação, direcionada a investidores de retalho e que se divide entre uma oferta de distribuição e outra de troca, arranca esta quarta-feira e termina a 20 do mesmo mês. |
Quarta-feira Fed não mexe nas taxas |
Numa altura em que o Presidente dos EUA tem tecido duras críticas ao líder da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, o banco central norte-americano reúne-se. O mercado espera que não haja mudanças nos juros, mas estará à espera de ouvir a resposta de Powell a Trump. |
Quinta-feira Quatro cotadas do PSI publicam resultados trimestrais |
À medida que a semana avança, aceleram os dados que irão mexer com o sentimento dos investidores no PSI. Esta quinta-feira há resultados trimestrais da EDP Renováveis, CTT, REN e Navigator. No dia seguinte é a vez de a EDP mostrar as contas. |
Quinta-feira Bancos de Inglaterra e da Suécia decidem sobre juros |
As perspectivas económicas mudaram drasticamente desde a última reunião do Banco de Inglaterra, em março - as tarifas aumentaram e a incerteza disparou. É, por isso, esperado não só que o banco central reduza as taxas de juro em 25 pontos-base, para 4,25%, como também reveja em baixa as suas projeções de crescimento e de inflação. No caso do sueco Riksbank a expectativa é que mantenha os juros em 2,25%. |
Sexta-feira Acionistas da Galp votam dividendo e redução de capital |
A Galp vai propor aos acionistas, em assembleia-geral marcada para 9 de maio, a redução do capital social até 9%, por extinção de ações próprias. Entre os pontos em cima da mesa está ainda a atribuição de dividendos de 0,62 euros por ação, sendo que a empresa já pagou, a título de adiantamento de lucros do exercício de 2024, o montante de 212.401.368,20 euros correspondente a 0,28 euros por ação em circulação. |
Sexta-feira REN entra em ex-dividendo |
Os acionistas da REN - Redes Energéticas Nacionais aprovaram em assembleia-geral o pagamento de um dividendo de 0,157 euros por ação, num total de 104 milhões de euros. A primeira parcela, no valor de 0,064 euros, foi paga em dezembro e a segunda (os restantes 0,93 euros por ação) começa a ser distribuída no dia 13 de maio, pelo que as ações deixam de conferir o direito ao dividendo na sexta-feira. |
Celebra-se no Reino Unido o feriado do Early May Bank Holiday. Será por isso um dia de menor liquidez nos mercados europeus, já que as bolsas britânicas estão encerradas.
A operadora de telecomunicações Nos terminou 2024 com um lucro de 273,1 milhões de euros, significando um aumento de 50,6% face a 2023. A empresa liderada por Miguel Almeida vai mostrar esta terça-feira os resultados do primeiro trimestre, dando início a uma semana cheia de contas para o PSI.
Os acionistas da Corticeira Amorim vão votar uma proposta para a distribuição de 42,5 milhões de euros em dividendos, na assembleia-geral marcada para 6 de maio. Vão ainda deliberar sobre os documentos relativos ao exercício de 2024, sobre autorizações para compra e venda de ações próprias e sobre a política de remunerações.
As poupanças que as famílias têm guardadas em depósitos bancários estão a render cada vez menos. Depois de a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares ter diminuído pelo 14.º mês consecutivo em fevereiro (ficou nos 1,83% nesse mês), o Banco de Portugal vai dar a conhecer os dados relativos a março.
O conselho que reúne os governadores do Banco Central Europeu (BCE) realiza todos os anos um retiro num dos países da Zona Euro e, este ano, este encontro de dois dias é organizado pelo Banco de Portugal. Será à porta-fechada e não são esperadas declarações públicas, mas será no país que a presidente Christine Lagarde e os governadores dos bancos centrais nacionais vão discutir o curso da política monetária.
Quarta-feira é a vez de a Jerónimo Martins e a Corticeira Amorim apresentarem as contas do primeiro trimestre. A retalhista fechou o ano passado com lucros de 599 milhões de euros, valor que traduz um quebra de 20,8% face a 2023, enquanto a corticeira teve um resultado líquido de 69,7 milhões de euros, uma redução de 21,6% face ao homólogo. Lá fora, serão as contas da Novo Nordisk e da Disney a centrar atenções.
A Mota-Engil pretende angariar até 50 milhões de euros em obrigações a cinco anos ligadas à sustentabilidade, através da emissão de 100 mil títulos, com uma taxa de juro anual bruta de 4,5%. A operação, direcionada a investidores de retalho e que se divide entre uma oferta de distribuição e outra de troca, arranca esta quarta-feira e termina a 20 do mesmo mês.
Numa altura em que o Presidente dos EUA tem tecido duras críticas ao líder da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, o banco central norte-americano reúne-se. O mercado espera que não haja mudanças nos juros, mas estará à espera de ouvir a resposta de Powell a Trump.
À medida que a semana avança, aceleram os dados que irão mexer com o sentimento dos investidores no PSI. Esta quinta-feira há resultados trimestrais da EDP Renováveis, CTT, REN e Navigator. No dia seguinte é a vez de a EDP mostrar as contas.
As perspectivas económicas mudaram drasticamente desde a última reunião do Banco de Inglaterra, em março - as tarifas aumentaram e a incerteza disparou. É, por isso, esperado não só que o banco central reduza as taxas de juro em 25 pontos-base, para 4,25%, como também reveja em baixa as suas projeções de crescimento e de inflação. No caso do sueco Riksbank a expectativa é que mantenha os juros em 2,25%.
A Galp vai propor aos acionistas, em assembleia-geral marcada para 9 de maio, a redução do capital social até 9%, por extinção de ações próprias. Entre os pontos em cima da mesa está ainda a atribuição de dividendos de 0,62 euros por ação, sendo que a empresa já pagou, a título de adiantamento de lucros do exercício de 2024, o montante de 212.401.368,20 euros correspondente a 0,28 euros por ação em circulação.
Os acionistas da REN - Redes Energéticas Nacionais aprovaram em assembleia-geral o pagamento de um dividendo de 0,157 euros por ação, num total de 104 milhões de euros. A primeira parcela, no valor de 0,064 euros, foi paga em dezembro e a segunda (os restantes 0,93 euros por ação) começa a ser distribuída no dia 13 de maio, pelo que as ações deixam de conferir o direito ao dividendo na sexta-feira.
Mais lidas