Ações da Oi disparam quase 6% com possível venda de posição na Unitel à Sonangol
A compra da participação da empresa de telecomunicações brasileira na angolana Unitel pela Sonangol voltou a ganhar força e impulsionou as ações da Oi, que subiram quase 5%.
As ações da braileira Oi subiram 5,5% para os 96 cêntimos na sessão da passada segunda-feira, dia 21 de janeiro, depois dos rumores sobre a compra da sua posição na Unitel pela Sonangol terem voltado à berlinda.
A notícia de que a Sonangol estaria interessada em comprar os 25% que a brasileira Oi tem na operadora de telecomunicações angolana Unitel surgiu ainda no final do ano passado e ganhou força quanto os bens de Isabel dos Santos, que controla outros 25% da empresa, foram arrestados. Ontem voltou ao radar dos investidores, depois da investigação "Lunda Leaks" que expôs alegadas práticas duvidosas de Isabel dos Santos, como o desvio de cerca de 115 milhões de dólares da Sonangol para uma empresa "offshore" no Dubai. O jornal Expresso noticiou no domingo, citando uma fonte da petrolífera angolana, que a Unitel e o Banco do Fomento Angola deverão passar para as mãos da Sonangol antes do fim de janeiro. A petrolífera angolana conta com o apoio do Governo de Angola que considera esta a melhor via para rentabilizar este ativo da Sonangol, permitindo que, no futuro, em caso de venda, proporcione uma receita maior à empresa. A operação da venda estava prevista ocorrer ainda no final de 2019, mas o processo mantém-se em "standby". Numa conferência de imprensa sobre a divulgação dos resultados da Oi, o seu diretor de operações, Rodrigo Abreu, disse que a operação estarua quase a ser concluída, mas não divulgou mais detalhes. Uma outra premissa para a concretização deste negócio é a eventual mudança de posição do Leopoldino Fragoso do Nascimento, que possui 25% da Unitel através da empresa Geni. Até agora o general Dino tem sido um aliado de Isabel dos Santos, mas este quadro pode alterar-se devido ao risco existente de ter indemnizar a Oi, em resultado da decisão tomada em fevereiro do ano passado pelo Tribunal Arbitral de Paris.
Ontem voltou ao radar dos investidores, depois da investigação "Lunda Leaks" que expôs alegadas práticas duvidosas de Isabel dos Santos, como o desvio de cerca de 115 milhões de dólares da Sonangol para uma empresa "offshore" no Dubai.
O jornal Expresso noticiou no domingo, citando uma fonte da petrolífera angolana, que a Unitel e o Banco do Fomento Angola deverão passar para as mãos da Sonangol antes do fim de janeiro.
A petrolífera angolana conta com o apoio do Governo de Angola que considera esta a melhor via para rentabilizar este ativo da Sonangol, permitindo que, no futuro, em caso de venda, proporcione uma receita maior à empresa.
A operação da venda estava prevista ocorrer ainda no final de 2019, mas o processo mantém-se em "standby". Numa conferência de imprensa sobre a divulgação dos resultados da Oi, o seu diretor de operações, Rodrigo Abreu, disse que a operação estarua quase a ser concluída, mas não divulgou mais detalhes.
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