Bolsas dos EUA abrandam perdas e caem mais de 3%
As bolsas norte-americanas afundaram mais de 9% momentaneamente, com o pânico a apoderar-se dos investidores. Em causa estão os receios de que a crise da dívida europeia se alastre para mais países e que trave o crescimento económico. Os ânimos acalmaram e as bolsas seguem agora a descer mais de 3%. O Dow Jones registou a maior perda desde 1987.
O Dow Jones recua 3,57% para 10.479,74 pontos, tendo chegado a descer 9,19%, a maior descida desde 1987. O Nasdaq recua 3,40% para 2.320,66 pontos, tendo perdido 9,01%, e o S&P500 cede 3,60% para 1.123,92 pontos, o único que não perdeu mais de 9% (-8,59%).
Os receios dos investidores em relação a uma contaminação da crise de dívida que se vive actualmente na Europa foram os principais responsáveis pela queda abrupta das bolsas, que já mais do que anularam totalmente os ganhos acumulados nos primeiros quatro meses deste ano.
Além de uma possível contaminação, o facto de a Europa estar numa situação de fragilidade pode minar a recuperação económica mundial, e esse factor também está a ser descontado pelos investidores.
Esta descida foi ainda verificada pelo euro, que chegou a deslizar 2,22% para 1,2529 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde 6 de Março de 2009. Nesta altura, a moeda única segue a ceder 1,60% para 1,2609 dólares.
E pressionado pelo fortalecimento do dólar, o petróleo também deslizou mais de 6%.
Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI) recua 4,61% para 76,28 dólares e o Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, desce 4,37% para 79,00 dólares.
Veja também:As cotações dos principais índices A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100
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