Bolsas europeias caem pela primeira vez em seis sessões
As bolsas europeias encerraram em queda, pela primeira vez em seis sessões, penalizadas pelos produtores de matérias-primas, num dia em que a Alcoa cortou o seu dividendo e em que a Shell se mostou incapaz de fazer corresponder toda a sua produção de crude e de gás no ano passado a novas descobertas.
As bolsas europeias encerraram em queda, pela primeira vez em seis sessões, penalizadas pelos produtores de matérias-primas, num dia em que a Alcoa cortou o seu dividendo e em que a Shell se mostou incapaz de fazer corresponder toda a sua produção de crude e de gás no ano passado a novas descobertas.
O Dow Jones Stoxx 600 caiu 0,66%, para 172,05 pontos. O barómetro do Velho Continente tinha ganho 9,6% nas últimas cinco sessões, impulsionado pelo facto de o Citigroup, Bank of America e JPMorgan terem anunciado lucros nos primeiros dois meses deste ano. Desde 31 de Dezembro, o Stoxx 600 acumula uma perda de 13%.
Os principais índices nacionais caíram em 15 dos 18 mercados da Europa Ocidental na sessão de hoje. As excepções às perdas foram os índices espanhol, dinamarquês e o norueguês.
O índice suíço SMI também desceu pela primeira vez em seis sessões, perdendo 0,9%. A Suíça é o mercado mais caro da Europa, estando o SMI avaliado em 27 vezes os lucros das 20 empresas que compõem o índice.
Em Madrid, o IBEX encerrou a avançar 0,11% , fixando-se em 7.645,30 pontos. A Telefónica - que hoje anunciou que vai baixar o preço das facturas de telecomunicações aos clientes que estejam desempregados - e a Iberdrola foram as que mais peso tiveram na subida do índice espanhol. Em contrapartida, a Gas Natural e o Banco Santander foram os que mais contribuíram para impedir maiores ganhos.
O DAX desvalorizou 1,40%, estabelecendo-se em 3.987,77 pontos. A Bayer e a E.ON foram as acções que mais contribuíram para as descidas do índice da Bolsa de Frankfurt.
Na praça londrina, o FTSE100 encerrou com um decréscimo de 0,18%, estabelecendo-se em 3.857,10 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência do Footsie foram a GlaxoSmithKline e a Rio Tinto.
Em Paris, o CAC fechou a marcar 2.767,28 pontos, uma queda de 0,87% face ao fecho da sessão de ontem. A Arcelor Mittal, a GDF e a Total foram os títulos que mais pesaram neste movimento de desvalorização do índice.
O AEX não fugiu ao movimento negativo, fixando-se em 210,87 pontos, com uma cedência de 2,28%. A Arcelor Mittal, a Unilever e a Shell estiveram entre foram as acções que mais influenciaram esta “performance” medíocre do índice de Amesterdão.
A anglo-holandesa Shell, maior petrolífera europeia por valor de mercado, desceu 1,6%. O rácio de substituição de reservas da Shell, incluindo areias betuminosas, caiu para 95% em 2008, contra 124% no ano precedente, anunciou hoje a empresa. Isto exclui aquisições, desinvestimentos e efeitos de preços do final do ano.
Veja também:As cotações dos principais índices A evolução das acções das bolsas de
Mais lidas