A Jerónimo Martins apresenta as contas relativas ao período entre julho e setembro - tendo nos primeiros seis meses do ano lucrado 269 milhões de euros, mais 6,6% do que no período homólogo. Também o BCP vai mostrar se a margem financeira continua a resistir, numa semana cheia de contas da banca. Quarta-feira é igualmente a vez do Santander, um dia depois do BNP Paribas e do HSBC. A fechar a semana há ainda resultados do BPI.

Os acionistas da Ibersol reúnem-se na quarta-feira em assembleia-geral para votar a distribuição de 1 euro por ação em dividendos, correspondentes a 40,9 milhões de euros. A proposta foi feita por um grupo de minoritários, que detém 15,21% do capital.

A Reserva Federal dos EUA rompeu, no mês passado, um jejum de cortes de juros que durava há um ano. Agora, e apesar do “shutdown” que se vive no país, é esperado que repita a fórmula para ajudar a impulsionar o mercado de trabalho.

Com a “earnings season” ao rubro em Wall Street, esta é a semana das gigantes tecnológicas, com os resultados da Meta, Alphabet e Microsoft na quarta-feira, bem como da Apple e Amazon na quinta-feira. A Tesla já o fez - com os lucros a ficarem aquém do esperado -, ficando assim apenas a faltar a Nvidia para completar o leque das sete magníficas.

O entusiasmo em torno de um alívio da guerra comercial entre Estados Unidos e China, a época de resultados, os investimentos tecnológicos e a expectativa de cortes de juros da Fed têm levado Wall Street (e por arrasto várias bolsas globais) a fixar sucessivos recordes. A Apple e a Microsoft ultrapassaram ontem a marca dos 4 biliões de dólares em capitalização de mercado. No meio de uma semana cheia, o otimismo dos investidores será posto à prova.