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Goldman vê Galp a beneficiar fortemente da recuperação e levanta perspetivas

O desempenho relativamente inferior dos títulos da Galp em relação ao setor, assim como uma estratégia de descarbonização "credível" são alguns dos argumentos que sustentam o otimismo do Goldman em relação à empresa.

08 de Março de 2021 às 12:07

O Goldman Sachs acredita que a Galp está a ser conservadora nas suas metas e que será uma das empresas que mais vai beneficiar da recuperação no seu mercado que se antevê para os próximos anos.

O banco norte-americano melhorou as perspetivas para a Galp Energia: a recomendação passou de "neutral" para "comprar" e o preço-alvo subiu de 11,50 euros para 13 euros por ação, refletindo um potencial de valorização de 30%.

Os ativos "fortes" de upstream (exploração e produção), "suportam as perspetivas de crescimento da produção entre 2021 e 2025, numa altura em que os preços das matérias-primas deverão recuperar fortemente", escreve o Goldman, na nota de research a que o Negócios teve acesso.

Para estes analistas, as expectativas apresentadas pela empresa portuguesa relativas à respetiva produção e EBITDA, assim como as metas, "baseiam-se em assunções, operacionais e macro, conservadoras, havendo um potencial de subida relevante".

As ações da Galp estão a começar por negociar em forte alta após a emissão desta nota de investimento, tendo chegado a subir 3,92% para os 10,87 euros, um máximo de 24 de junho de 2020. Entretanto, a trajetória inverteu-se e a cotada desce 0,53% para os 10,40 euros.

O Goldman aponta "o desempenho relativamente inferior dos títulos da Galp" este ano em comparação com os gigantes do petróleo europeus, "apesar de ter uma das exposições mais alargadas à recuperação na matéria-prima petróleo e a uma recuperação pós-vacinação", olhando ao volume de transportes – um efeito que o Goldman espera que se note na segunda metade do ano.

Por fim, o Goldman Sachs aponta uma "estratégia de descarbonização credível" como argumento para a revisão em alta das perspetivas. Aqui, o banco tem em conta a expansão que "está a ocorrer" para fontes energéticas como o gás e as renováveis – tendo em conta a aquisição no solar  - a qual poderá permitir uma redução acima de 25% das emissões ao longo da presente década.

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