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Mais dois bancos sobem target da EDP e cotada renova máximos de 2008

Têm-se multiplicado os "pareceres" dos analistas acerca da elétrica portuguesa que, na grande maioria, pintam um quadro positivo.

EDP sede edificio
EDP sede edificio Duarte Roriz
17 de Janeiro de 2020 às 11:45

Foram pelo menos seis as casas de investimento que se pronunciaram sobre a EDP nos últimos três dias. De acordo com a base de dados da Bloomberg, quase todas mantiveram uma recomendação equivalente a "comprar" e duas delas, Credit Suisse e Alphavalue, subiram o preço-alvo. A elétrica continua a renovar máximos de mais de dez anos em bolsa.

O Credit Suisse volta a dar à EDP a recomendação de outperform mas mudou o preço alvo de 4,10 euros para 4,50 euros, o que confere um potencial de subida de mais de 8% à cotada. No mesmo dia, o Bernstein reitera a recomendação de outperform e o preço-alvo de 4,20 euros (que tinha sido melhorado no final de 2019). O preço médio que resulta das previsões avançadas nos últimos três meses pelos analistas é de 4,11 euros.

Esta sexta-feira, a EDP está a valorizar pela sexta sessão consecutiva e sobe 1,45% para 4,136 euros, tendo já atingido os 1,149 euros depois de uma subida de 1,77%, marcando um máximo de 13 de maio de 2008. A cotada já valorizou 7,01% desde o início do ano, depois de ter apreciado 26,73% no conjunto de 2019.

Apenas um dia antes, o Alphavalue aconselhou a compra ("add") e também melhorou o preço que espera que as ações atinjam, de 4,09 euros para 4,15 euros.  Em paralelo, o Barclays não alterou a recomendação de "overweight" nem o preço de 4,30 euros.

EDP sede edificio
Mais dois bancos sobem target da EDP e cotada renova máximos de 2008

Mais pessimista está o JB Capital que, na véspera, voltou a recomendar "neutral" e insistiu num preço-alvo de 3,70 euros. No mesmo dia, a Kepler Cheuvreux elegeu a EDP como uma das três elétricas preferidas entre um universo de 36 companhias do setor na Europa.

"Acreditamos que a EDP é uma ‘utility’ com uma história de reestruturação atrativa e temos um elevado grau de convicção que a gestão será capaz de extrair o máximo valor possível do portfólio, seguindo uma política financeira prudente", referiram os analistas da Kepler Cheuvreux, numa nota a que o Negócios teve acesso.

O banco destaca que há um ano a EDP foi penalizada pelo "contexto político hostil" e pela incerteza relacionada com a OPA da China Three Gorges, mas que a história de investimento da cotada alterou-se com a apresentação do plano estratégico em março passado. A Kepler Cheuvreux assinala que este plano é marcado por uma redução do risco, reorganização do portfólio de ativos e cristalização do valor da empresa, sendo que a EDP está a "cumprir" na sua execução.

A EDP tem sido alvo de várias notas de research positivas nas últimas semanas. A 8 de janeiro o HSBC aumentou o preço-alvo da empresa portuguesa para os 4,40 euros por ação, sendo que no dia anterior o Goldman Sachs tinha cortado o target de 4,50 para 4,40 euros, mantendo o potencial acima dos 10%.

No final de 2019 o Barclays tinha aumentado o preço-alvo de 4,20 euros para os 4,30 euros e o Société Générale tinha elevado a avaliação de 4,10 euros para 4,20 euros, mantendo também a recomendação de compra.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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