Wall Street prolonga ganhos após maior subida semanal desde Março
Os futuros sobre índices norte-americanos negoceiam em terreno positivo, deixando antecipar uma abertura em alta dos índices de acções dos Estados Unidos, devido à subida das matérias-primas e especulação quanto ao financiamento do grupo CIT.
Os futuros sobre índices norte-americanos negoceiam em terreno positivo, deixando antecipar uma abertura em alta dos índices de acções dos Estados Unidos, devido à subida das matérias-primas e especulação quanto ao financiamento do grupo CIT.
Os futuros do S&P 500 com maturidade em Setembro sobem 0,66% para 943,70 pontos. Os do Nasdaq avançam 0,44% para 1.534,75 pontos e os do Dow Jones Industrial Average ganham 0,5% para 8.744 pontos, num dia em que as praças asiáticas fecharam em alta e a Europa tem negociado a subir mais de 1%.
A Alcoa sobe 1,6% na Alemanha para 10,38 dólares ao acompanhar a subida da cotação do cobre que atingiu máximos de nove meses. A Exxon Mobil ganha 0,5% no mesmo mercado, para 68,94 dólares com o crude a ganhar terreno pela quarta sessão consecutiva e a subir acima de 64 dólares por barril em Nova Iorque.
O CIT valoriza 84% depois de ter sido noticiado que o grupo financeiro poderá anunciar um acordo de financiamento, que evitará a falência da companhia.
O Standard & Poors 500 subiu 7% na semana passada, com as apresentações de resultados da Goldman Sachs à Intel e Johnson & Johnson a excederem as expectativas dos analistas. Das 38 empresas que apresentaram resultados, 30 foram melhores do que esperado pelos analistas. O índice subiu 39% desde os mínimos de 12 anos registados a 9 de Março, animado por especulação quanto à retoma da economia.
Espera-se que um relatório, divulgado hoje, virá revelar que o índice dos principais indicadores económicos nos Estados Unidos deverá aumentar pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com um inquérito a economistas feito pela Bloomberg.
Os EUA divulgam, hoje às 15 horas, o índice de principais indicadores económicos relativos a Junho. O último resultado deste indicador foi de 1,2 pontos. A estimativa para Junho é de 0,5.
As empresas de energia negoceiam, este mês, a 7,84 vezes os lucros por acção, um valor que compara com uma média de 17,10 nos mercados de regiões desenvolvidas. Um valor que não tem passado despercebido ao UBS e Guggenheim Partners, ainda que os resultados do sector possam cair 48% este ano.
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