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A armadilha japonesa

O Nikkei 225 está em brasa e o programa de estímulo monetário do Banco do Japão promete continuar a alimentar os ganhos, mas se está a pensar investir, cuidado com o risco cambial. Nem tudo é o que parece.

15 de Junho de 2015 às 11:00
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omparar os programas de Quantitative Easing adoptados pela Reserva Federal norte-americana e pelo Banco Central Europeu com o programa de estímulo monetários do Banco do Japão (BoJ) é o equivalente a comparar uma lata de uma bebida energética com uma injecção de adrenalina. Isto porque além de dívida pública e privada, o BoJ está comprar outros activos como unidades de participação do fundo de pensões governamental, acções, através de Exchange Traded Funds - operadores falam no JPX Nikkei 400, um ETF que investe em empresas com elevada rentabilidade dos capitais próprios - e imobiliário, também a através de fundos. O objectivo de Shinzo Abe e do BoJ com o "Abenomics", nome dado ao programa de estímulo monetário e fiscal, é simples: gerar crescimento económico e inflação, algo que a economia do Japão tem tido dificuldade em conseguir nas últimas décadas. No entanto, os únicos indicadores que realmente variaram desde o início do programa foram o valor das acções e o valor do iene, e foi bom para a economia japonesa e para as empresas nipónicas, mas não tão bom como parece para os investidores estrangeiros.

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