Os economistas do Deutsche Bank atribuem uma probabilidade de 60% a que o "Não" vença no referendo sobre a reforma institucional em Itália. "No pior cenário, a rejeição da reforma poderia levar a um governo populista em 2017, seguido de um referendo sobre a permanência na Zona Euro, ameaçando o projecto europeu", referem. Ainda assim, o cenário base é menos catastrofista, com o banco alemão a assumir que poderá haver alterações à lei eleitoral que diminuam o risco de um governo populista e de uma saída do euro. No entanto, o Deutsche Bank nota que as bolsas ainda não reagiram ao disparo dos prémios de risco da dívida periférica. E que a evolução dos "spreads" aponta para uma descida de 5% das acções do Velho Continente.