Europa termina sessão em alta. Petróleo também ganha terreno
Peróleo sobe à boleia do dólar e à espera da OPEP
Ouro brilha com mercado a aguardar os números da inflação
Euro sobe à boleia das declarações "hawkish" de um membro do conselho do BCE
Juros agravam-se na Zona Euro
Europa começa semana com ganhos "envergonhados". Londres fechada por Carlos III
Wall Street abre sem rumo. PacWest sobe quase 18%
Ouro valoriza com instabilidade na banca ainda a gerar preocupações
Petróleo ganha com alívio de receios em torno de recessão nos EUA
Libra avança face ao euro e dólar em antecipação do BoE
Alerta de economista-chefe do BCE leva juros da Zona Euro a agravarem-se
Europa termina sessão em alta, em dia de volume de negociação reduzido
- Futuros europeus sem tendência. Ásia fecha em máximos de duas semanas
- Peróleo sobe à boleia do dólar e à espera da OPEP
- Ouro brilha com mercado a aguardar os números da inflação
- Euro sobe à boleia das declarações "hawkish" de um membro do conselho do BCE
- Juros agravam-se na Zona Euro
- Europa começa semana com ganhos "envergonhados". Londres fechada por Carlos III
- Wall Street abre sem rumo. PacWest sobe quase 18%
- Ouro valoriza com instabilidade na banca ainda a gerar preocupações
- Petróleo ganha com alívio de receios em torno de recessão nos EUA
- Libra avança face ao euro e dólar em antecipação do BoE
- Alerta de economista-chefe do BCE leva juros da Zona Euro a agravarem-se
- Europa termina sessão em alta, em dia de volume de negociação reduzido
A Ásia fechou a sessão desta segunda-feira em alta, pelo terceiro dia consecutivo, com a China a liderar os ganhos, com as negociações a serem marcadas por um sentimento positivo relativamente aos mercados.
O índice MSCI Ásia Pacífico fechou em máximos de duas semanas, com a energia entre os setores que comandaram os ganhos.
Xangai cresceu 1,7% enquanto Hong Kong valorizou 1,7%. Pela Coreia do Sul, o Kospi somou 0,51%,
Já no Japão, a sessão terminou em terreno negativo, com o regresso das negociações após as férias relativas à Golden Week. As ações do setor bancário deslizaram mais de 1%.
Assim, o Topix perdeu 0,22% e o Nikkei desvalorizou 0,71%.
Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 permanecem praticamente inalterados.
O petróleo valoriza, tanto no mercado londrino como em Nova Iorque, com os investidores atentos ao "outlook" sobre a procura de crude.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,73% para 71,86 dólares o barril.
Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias- ganha 0,66% para 75,80 dólares o barril.
O ouro negro está a ser impulsionada pela queda do dólar, pelo quinto dia consecutivo, o qual tende a valorizar as matérias-primas denominadas na nota verde.
Os investidores, esta semana, vão estar atentos ao boletim mensal da Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP).
O ouro valoriza, depois de cair pressionado pelos números relativos ao mercado de trabalho nos EUA.
O metal amarelo soma 0,28% para 2.022,52 dólares a onça, numa altura em que o dólar recua, dando força às matérias-primas denominadas na divisa norte-americana, como é o caso do ouro.
Os números do emprego na sexta-feira reduziram a esperança de um corte dos juros diretores nos EUA, o que penalizou o metal amarelo.
Esta semana os investidores vão estar atentos aos números da inflação, demonstrados através o índice de preços no consumidor (IPC).
O euro valoriza contra o dólar, num dia em que os investidores digerem o apelo de um dos membros do conselho do BCE.
A moeda única ganha 0,23% para 1,1044 dólares.
O governador do banco central dos Países Baixos, Klaas Knot, declarou que "que as subidas das taxas de juro estão a começar a surtir efeito", mas "é necessário mais para conter a inflação".
Já o indicador de força do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde contra 10 divisas – recua 0,09% para 101,118 pontos.
Os juros agravam-se na Zona Euro, num dia marcado por um maior apetite de risco e numa altura em que os investidores digerem as mais recentes declarações de um membro do conselho do BCE.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a região – agrava 1,5 pontos base para 2,303%.
Por sua vez, os juros da dívida italiana com a mesma maturidade crescem 1,7 pontos base para 4,203%.
A "yield" das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 acumula 2,3 pontos base para 3,128%.
Por fim, os juros da dívida espanhola a dez anos somam 1,4 pontos base para 3,383%.
O governador do banco central dos Países Baixos, Klaas Knot, declarou que "que as subidas das taxas de juro estão a começar a surtir efeito", mas "é necessário mais para conter a inflação".
A Europa começou o dia pintada de verde, com ganhos mais ligeiros do que na sessão asiática, com os investidores atentos à turbulência bancária e ao impacto do aperto monetário no crescimento económico.
O Stoxx 600 – referência para o mercado europeu – valoriza 0,17% para 466,09 pontos. A energia comanda os ganhos, à boleia do preço do petróleo, entre os 20 setores que compõem o "benchmark" do bloco.
Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,47%, Frankfurt negoceia na linha de água (0,006%) e Paris arrecada 0,16%.
Por sua vez, Amesterdão cresce 0,11% e Milão ganha 0,47%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência e sobe 0,45%.
A praça londrina está encerrada, por força do feriado bancário, decretado em nome das comemorações da coroação do rei Carlos III.
Durante as negociações, os investidores vão estar a digerir as mais recentes declarações do membro do conselho do BCE e governador do banco central dos Países Baixos.
Klaas Knot, declarou que "que as subidas das taxas de juro estão a começar a surtir efeito", mas "é necessário mais para conter a inflação".
"Os índices europeus mostram-se envergonhados neste início de semana e não acompanham as valorizações do mercado asiático", considera Carla Maia Santos.
Para a "head of sales" da Forste a preocupação relativamente à banca e à subida das taxas de juro são os fatores que estão a travar maiores ganhos.
"Mesmo depois de uma sexta-feira de valorizações expressivas, com os EUA a apresentarem dados sobre um mercado laboral robusto e a deixar cair por terra as preocupações sobre uma possível recessão na maior economia mundial, apesar das incertezas em relação ao sector bancário e à subida das taxas de juro permanecerem", defende Carla Maia Santos.
Um dos pontos altos desta semana para os investidores será a divulgação dos números da inflação nos EUA na quinta-feira.
Wall Street abriu mista esta segunda-feira, em antecipação de uma leitura chave da inflação nos Estados Unidos, com o mercado a procurar saber se os esforços da Reserva Federal norte-americana estão, de facto, a ter efeito nos preços.
O industrial Dow Jones avança 0,08% para 33.699,84 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) sobe 0,05% para 4.138,41 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,14% para 12.218,31 pontos.
Entre as maiores subidas, o banco PacWest ganha 17,88%, depois de ter anunciado um corte no seu dividendo trimestral com o objetivo de aumentar o capital. A subida está a levar também a ganhos nos seus pares, como o Western Alliance, Comerica e Zions.
Já as ações Classe B da Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, sobem 2,01%, após a empresa ter revelado um lucro de 35,5 mil milhões no primeiro trimestre do ano, refletindo a valorização de cotadas como a Apple.
Esta quarta-feira, o Departamento do Trabalho norte-americano divulga os dados da inflação de abril, que, de acordo com estimativas da Reuters, terá acelerado 0,4%. Dados sobre os preços no produtor, os pedidos de subsídio de desemprego e o sentimento do consumidor nos EUA serão também estatísticas a ser divulgadas durante a semana.
"Estamos num vácuo de informação neste momento, à espera dos próximos dados da inflação. E por isso é que estamos a ver alguma incerteza no mercado", afirmou o analista Thomas Hayes, da Great Hill Capital, à Reuters.
"Também temos as negociações do 'debt ceiling' em pano de fundo, o que é uma preocupação para as pessoas. A não ser que algumas destas coisas sejam resolvidas, não vamos ver uma repetição do 'rally' tão cedo", completou.
O ouro está a valorizar esta segunda-feira, com o dólar a negociar ligeiramente em baixa e com os investidores a prepararem-se para uma leitura da inflação de abril nos EUA esta quarta-feira, com o objetivo de avaliarem se o aperto da política monetária da Fed estará a fazer efeito na economia.
O metal amarelo sobe 0,33% para 2.023,53 dólares por onça.
"O ouro permanece sustentado, com o mercado ainda cauteloso quanto à instabilidade do setor financeiro nos Estados Unidos, que, a manter-se, amplificaria os riscos de uma recessão nos EUA", disse Han Tan, analista da Exinity, à Reuters.
"Se os problemas entre os bancos regionais voltarem a ser o centro das atenções, isso pode desencadear uma nova subida deste ativo refúgio", completou.
Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, animados pelo atenuar dos receios de uma recessão nos Estados Unidos.
Além disso, há traders que consideram que o recente movimeto de queda das cotações do crude já terminou – isto depois de três semanas consecutivas de saldo negativo, o que não acontecia desde novembro.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 2,12% para 72,85 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,78% para 76,64 dólares.
A libra está a valorizar face ao dólar, tendo chegado a tocar em máximos de um ano, com a divisa norte-americana a começar a semana sob pressão, já que os investidores apontam que o pico da "nota verde", a par da subida das taxas de juro pela Fed, já terá passado.
A libra avança 0,02% para 1,2639 dólares, depois de ter tocado num máximo de abril de 2022 nos 1,2668 dólares.
Já relativamente ao euro, a moeda britânica sobe 0,02% para 1,1467 euros.
A libra esterlina está em destaque esta semana, antes de uma esperada subida das taxas de juro pelo Banco de Inglaterra esta quinta-feira, à semelhança do que aconteceu com o Banco Central Europeu e a Reserva Federal norte-americana.
Os juros das dividas soberanas da Zona Euro começaram o dia a aliviar, mas acabaram por terminar a agravar-se, pressionados por comentários do economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, que afirmou que a inflação na região ainda tem muita dinâmica, apesar de se estar a moderar.
Numa altura em que a maioria dos economistas consultados pela Bloomberg espera mais duas subidas das taxas de juro, em 25 pontos base, nas reuniões de junho e julho, Lane disse também que a autoridade monetária ainda vê "riscos significativos" de elevada inflação, que - segundo as estimativas do banco central - apenas deve regressar aos 2% na segunda metade de 2025.
A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravou-se em 2,8 pontos base para 2,315%, enquanto os juros da dívida italiana cresceram 4,9 pontos base para 4,234%.
Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aumentaram em 3,6 pontos base para 3,141%, os juros da dívida francesa somaram 3,1 pontos base para 2,903% e as rendibilidades da dívida espanhola subiram 3,1 pontos base para 3,4%.
Os principais índices europeus terminaram a primeira sessão da semana a valorizar, num dia em que foi registado um menor volume de negociação devido a feriado no Reino Unido.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, subiu 0,35% para 466,94 pontos, a registar um volume de negociação de quase metade da média normal. A registar os maiores ganhos estiveram os setores da banca e viagens. Já as maiores quedas foram apontadas pelo setor imobiliário.
O foco dos investidores vira-se para uma leitura da inflação de abril nos Estados Unidos esta quarta-feira, que permitirá compreender o efeito da política monetária na economia, fornecendo perspetivas relativamente a futuras decisões da Reserva Federal norte-americana.
"Seríamos céticos ao esperar um declínio muito substancial da inflação, por isso esperamos ficar um pouco desapontados com os números da inflação, que deverão ser em linha com o esperado ou mais elevados", afirmou, Marija Veitmane, da State Street Global Markets, à Bloomberg.
Esta segunda-feira, o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, afirmou que a inflação continua demasiado elevada, ainda com "momentum" e que o BCE vê riscos "substanciais" caso continue assim.
Já no domingo, o governador do banco central dos Países Baixos, Klaas Knot, afirmou que apesar do atual ciclo de subida das taxas de juro estar a surtir efeito mais é necessário para trazer a inflação para os 2% desejados. Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 valoriza 0,11%, o italiano FTSEMIB ganha 0,28% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,7%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,29%. A praça londrina está encerrada, devido a feriado, decretado em nome das comemorações da coroação do rei Carlos III.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 valoriza 0,11%, o italiano FTSEMIB ganha 0,28% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,7%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,29%.
A praça londrina está encerrada, devido a feriado, decretado em nome das comemorações da coroação do rei Carlos III.
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