Europa fecha com ganhos após Trump adiar decisão sobre intervenção militar no Irão
Juros das dívidas soberanas europeias aliviaram em toda a linha
Dólar a caminho de maior valorização semanal em mais de um mês
Ouro recua com foco no Médio Oriente e perspetivas económicas nos EUA
Petróleo cede com contenção de Trump. Brent desvaloriza quase 3%
Wall Street negoceia no verde em dia de "bruxaria tripla"
Euribor desce a três, a seis e a 12 meses
Com os EUA mais cautelosos, Europa avança com impulso das tecnológicas e da banca
Juros aliviam na Zona Euro após disparo na sessão anterior
Dólar prepara-se para fechar a melhor semana em mais de um mês
Ouro encaminha-se para fechar semana no vermelho com cenário "hawkish" da Fed
Trump interrompe "rally" do petróleo. Brent cai mais de 2%
Indecisão de Trump deixa Ásia dividida. Europa aponta para o verde
Europa fecha com ganhos após Trump adiar decisão sobre intervenção militar no Irão
Os principais índices europeus encerraram maioritariamente com ganhos, depois de o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter sinalizado que a decisão de atacar ou não o Irão será tomada dentro de duas semanas, aliviando os receios de um ataque iminente ao país do Médio Oriente por parte dos EUA.
O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – subiu 0,13% para os 536,53 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 1,27%, o espanhol IBEX 35 valorizou 0,77%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,74% e o francês CAC-40 avançou 0,48%. A destoar deste cenário esteve o holandês AEX, que registou perdas de 0,09%, e o britânico FTSE 100, que perdeu 0,20%.
No plano geopolítico, os índices europeus tiveram um renovado impulso depois de a Reuters ter noticiado que o Irão estará pronto para discutir limitações ao seu programa de enriquecimento de urânio, num dia em que o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, se reúne com os seus homólogos do Reino Unido, França e Alemanha em Genebra. As conversações serão “limitadas a questões nucleares e regionais”, referiu o ministro numa entrevista à televisão estatal iraniana.
A recuperação dos mercados bolsistas do Velho Continente estagnou este mês, à medida que os investidores pesam a possibilidade de o conflito entre Israel e o Irão se poder alastrar.
O índice de referência da região segue em terreno negativo no conjunto do mês, tendo recuado cerca de 2% desde o início de junho, com as ações de cotadas do setor da energia a registarem, de longe, os maiores ganhos após a subida dos preços do petróleo.
Michael Field da Morningstar disse à Bloomberg que este é um “período de calma” para os mercados entre as épocas de resultados. “Esta situação poderia ser facilmente invertida por um fluxo de notícias positivas, provavelmente sob a forma de um acordo comercial entre a União Europeia e os EUA”, acrescentou Field.
Entre os setores, o dos seguros registou a maior valorização (+1,29%), seguido do turismo (+0,94%). Por outro lado, o setor da saúde (-0,78%) e o alimentar (-0,33%) tiveram perdas mais expressivas.
Entre movimentos do mercado, o Berkeley Group Holdings - construtora e imobiliária britânica - tombou mais de 8%, depois de ter anunciado mudanças na sua liderança. Já a italiana Azimut Holding ganhou quase 4%, após a Bloomberg ter noticiado que o ION Group - empresa que atua na área dos dados financeiros e software, com sede em Londres - planeia investir numa das fintechs da gestora de ativos.
Juros das dívidas soberanas europeias aliviaram em toda a linha
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta sexta-feira, dia em que a maioria dos principais índices europeus encerraram a sessão com ganhos.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram 2 pontos-base, para 3,021%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 2,3 pontos, para 3,213%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu 2,8 pontos-base para 3,242%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 0,4 pontos para 2,515%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguiram a tendência inversa e agravaram-se em 0,7 pontos-base para 4,536%.
Dólar a caminho de maior valorização semanal em mais de um mês
O dólar segue a negociar de forma volátil esta sexta-feira, à medida que caminha para a maior valorização semanal em mais de um mês, com as incertezas sobre a guerra no Médio Oriente e as potenciais repercussões para a economia global a alimentarem o apetite pelos ativos refúgio tradicionais. Desde o início do ano, a "nota verde" já desvalorizou cerca de 9%.
O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – perde a esta hora 0,05% para 98,851.
Há uma semana que Israel e o Irão se envolvem em confrontos diretos, com o governo israelita a justificar a intervenção militar como forma de impedir as ambições nucleares de Teerão, numa altura em que os "traders" assumem uma posição de cautela enquanto equacionam a possibilidade de os EUA atacarem o Irão - decisão que o Presidente norte-americano diz que irá tomar dentro das próximas duas semanas.
A recente subida dos preços do petróleo, impulsionada pelo conflito entre Telavive e Teerão, acrescentou uma nova camada de incerteza quanto ao rumo da inflação ao nível global, enquanto os bancos centrais continuam a debater-se sobre o potencial impacto das tarifas dos EUA nas suas economias.
A esta hora, o iene segue a perder face ao dólar, numa altura em que a “nota verde” valoriza 0,30% para os 145,890 ienes.
Por cá, a “moeda única” ganha 0,17% para 1,151 dólares, enquanto a libra negoceia inalterada face à “nota verde” nos 1,347 dólares.
Ouro recua com foco no Médio Oriente e perspetivas económicas nos EUA
O ouro segue a negociar com perdas ligeiras e encaminha-se para uma queda semanal, com o abrandamento das tensões geopolíticas no Médio Oriente a reduzir a procura pelo metal amarelo enquanto ativo refúgio.
O ouro cede esta tarde 0,19%, para os 3.364,480 dólares por onça.
A pressionar o ouro estão ainda as recentes declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, que alertou para os riscos de um crescimento da inflação devido aos impactos da agenda tarifária de Trump.
A situação macroeconómica poderá tornar mais difícil para o banco central dos EUA baixar as taxas diretoras, algo que seria negativo para o ouro, que não rende juros e que costuma ter um melhor desempenho num ambiente de taxas de juro mais baixas.
O metal amarelo continua a registar ganhos no conjunto do ano até agora, negociando cerca de 200 dólares abaixo do máximo histórico atingido em abril. No entanto, há sinais de que os investidores estarão a favorecer a platina enquanto ativo refúgio, dados os elevados preços do ouro.
A esta hora, este metal precioso desvaloriza 2,61% para os 1.268,940 dólares por onça.
Petróleo cede com contenção de Trump. Brent desvaloriza quase 3%
Os preços do petróleo seguem em queda a esta hora, depois de o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter sinalizado que a decisão de atacar ou não o Irão será tomada dentro de duas semanas, aliviando os receios de um ataque iminente ao país do Médio Oriente por parte dos EUA.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde a esta hora 0,25% para os 74,95 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 2,89% para os 76,57 dólares por barril.
A decisão de Trump sobre o Irão levará algum tempo devido à “possibilidade substancial de negociações”, disse o Presidente norte-americano numa mensagem dada aos jornalistas através da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
No plano de negociações, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, deverá reunir-se com os seus homólogos do Reino Unido, França e Alemanha esta sexta-feira em Genebra. As conversações serão “limitadas a questões nucleares e regionais”, referiu o ministro numa entrevista à televisão estatal iraniana.
Ainda assim, há quem se mostre pouco otimista quanto a um possível acordo. “Estamos muito céticos quanto à concretização das negociações”, afirmou à Bloomberg Arne Lohmann Rasmussen, analista principal da A/S Global Risk Management. “Todas as indicações sugerem que estamos a entrar num período de incerteza contínua durante as próximas duas semanas”, acrescenta o especialista.
Israel tem continuado a atacar as instalações nucleares iranianas, mas, por enquanto, as infraestruturas de exportação de crude do país permanecem intactas. A maior preocupação continua a centrar-se no Estreito de Ormuz, mas até agora não há sinais de que Teerão esteja a tentar perturbar a navegação através desta via, por onde passa cerca de um quinto da produção mundial de "ouro negro".
Wall Street negoceia no verde em dia de "bruxaria tripla"
Os principais índices norte-americanos negoceiam com ganhos, depois de Christopher Waller, membro do conselho de governadores da Reserva Federal (Fed) norte-americana, ter dito que o banco central poderá baixar as taxas diretoras já em julho. Ao mesmo tempo, aumentam as esperanças de um acordo diplomático no Médio Oriente, depois de o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter dado a entender que irá adiar um possível ataque ao Irão.
O S&P 500 avança 0,41% para os 6.005,49 pontos, enquanto o Nasdaq Composite soma 0,59% para 19.661,69 pontos. Já o Dow Jones ganha 0,34% para 42.313,88 pontos.
Os comentários de Waller, numa entrevista à CNBC, seguem-se à decisão dos membros da Fed, na quarta-feira, de manter as taxas de juro inalteradas. Os decisores de política monetária continuaram a sinalizar a expectativa de dois cortes nas taxas antes do final de 2025.
De resto, os investidores estão a preparar-se para o segundo “triple witching” do ano, altura em que se dá o vencimento em simultâneo de três contratos nos Estados Unidos: opções sobre ações, futuros sobre índices de ações e opções sobre índices de ações. Assim, esta sexta-feira, cerca de 6,5 biliões de dólares de opções irão expirar, um fenómeno que costuma trazer acrescida volatilidade aos mercados e que ocorre quatro vezes ao ano: na tecreira sexta-feira dos meses de março, junho, setembro e dezembro.
No plano internacional, a mais recente posição de Trump sobre o conflito entre Israel e o Irão marca um recuo na retórica agressiva do Presidente norte-americano, após uma série de duras afirmações, incluindo ameaças ao líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, e um pedido para que os residentes de Teerão abandonassem a capital iraniana. A notícia de que Teerão estará disposto a discutir limitações ao seu programa de enriquecimento de urânio também contribui para o sentimento positivo dos investidores.
“O mercado está a lidar com muita coisa atualmente, desde tensões geopolíticas, incerteza tarifária e dúvidas sobre o próximo passo da Fed”, disse à Bloomberg Brian Buetel, do UBS Wealth Management.
Entre os movimentos do mercado, a Bloomberg avança que a Tesla deverá abrir os seus primeiros salões de exposição na Índia - o terceiro maior mercado automóvel do mundo - em julho, numa altura em que a empresa liderada por Elon Musk procura crescer num contexto de queda das vendas na Europa e na China. A fabricante de carros elétricos ganha a esta hora mais de 3%.
Quanto às “big tech”, a Alphabet sobe 0,24%, a Amazon valoriza 0,72%, a Microsoft avança 0,56%, a Meta ganha 0,52% e a Apple pula 1,50%. Já a Nvidia desliza 0,055%.
Euribor desce a três, a seis e a 12 meses
A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses e permaneceu acima de 2% nos três prazos.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,034%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,035%) e a 12 meses (2,101%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 2,035%, menos 0,015 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou, ao ser fixada em 2,101%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira.
A Euribor a três meses, que esteve abaixo de 2% entre 30 de maio e 12 de junho, também baixou hoje, para 2,034%, menos 0,002 pontos.
Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).
A média da Euribor em maio desceu 0,162 pontos para 2,087% a três meses, 0,086 pontos para 2,116% a seis meses e 0,062 pontos para 2,081% a 12 meses.
Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.
Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.
A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Com os EUA mais cautelosos, Europa avança com impulso das tecnológicas e da banca
As principais praças europeias arrancaram a derradeira sessão da semana em alta, numa altura em que Washington parece mais cauteloso em relação a uma possível entrada no conflito que estalou há uma semana no Médio Oriente. O Presidente Donald Trump vai decidir nas próximas duas semanas se os EUA vão atacar o Irão, com a porta-voz da Casa Branca a falar de "uma probabilidade substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irão no futuro próximo".
O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,64% para 539,28 pontos, encaminhando-se para quebrar uma série de três sessões consecutivas no vermelho. Ao contrário da sessão anterior, as ações energéticas são as que mais caem esta manhã, num dia marcado pela desvalorização do preço do petróleo, enquanto o setor tecnológico e a banca são os que mais ganham.
Com o conflito entre Israel e Irão a entrar na segunda semana, também as autoridades europeias estão a tentar trazer Teerão à mesa de negociação. Alguns dos ministros da região vão reunir-se esta sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros iranianos em Genebra, Suíça, naquele que é o primeiro encontro entre as duas superpotências desde que o conflito estalou na semana passada.
A recuperação das bolsas europeias, que estão a registar um desempenho bastante superior a dos seus pares norte-americanos, foi interrompida em junho com receios de que a guerra no Irão se possa alastrar ao resto do Médio Oriente. Desde o arranque do ano, o Stoxx 600 já avançou mais de 6%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite cresceram apenas cerca de 1%. Já o Dow Jones tem mesmo um saldo anual negativo.
Entre as principais movimentações de mercado, a britânica Berkeley afunda 6,99% para 38,60 libras, depois de a construtora ter anunciado mudanças na sua estrutrura executiva e ter sinalizado preocupações com mudanças regulatórias no país. Já o UniCredit avança 2,13%, após ter recebido "luz verde" de Bruxelas para comprar o italiano Banco BPM.
Nas praças europeias, Madrid sobe 0,94%, Frankfurt cresce 0,97%, Paris ganha 0,71%, enquanto Londres acelera 0,52%, Amesterdão avança 0,64% e Milão valoriza 1,09%.
Juros aliviam na Zona Euro após disparo na sessão anterior
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, depois de terem fechado a sessão anterior com ganhos avultados. com os investidores a demonstrarem grande preocupação com o "outlook" económico dos EUA.
A "yield" das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, está a recuar 0,1 pontos base esta manhã para 2,517%, enquanto os juros das obrigações francesas e das italianas com a mesma maturidade cedem 0,6 pontos para 3,263% e 3,513%, respetivamente.
Na Península Ibérica, os juros da dívida soberana portuguesa subtraem 0,7 pontos base para 3,034%, enquanto os da dívida espanhola perdem 0,6 pontos para 3,230%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas também registam pequenos alívios, ao cederem 0,7 pontos para 4,522%.
Dólar prepara-se para fechar a melhor semana em mais de um mês
Apesar de até estar a perder alguma força esta sexta-feira, o dólar encaminha-se para fechar a melhor semana em mais de um mês, numa altura em que as incertezas em torno do futuro do conflito entre Israel e Irão continuam a deixar os investidores bastante cautelosos. Apesar de Donald Trump até ter indicado que só vai tomar uma decisão nas próximas duas semanas, o Presidente dos EUA continua a deixar a porta aberta a uma intervenção no Médio Oriente.
A esta hora, o euro avança 0,17% para 1,1514 dólares, enquanto a libra valoriza 0,07% para 1,3474 dólares. Por sua vez, a "nota verde" recua 0,05% para 145,37 ienes e 0,07% para 0,8162 francos suíços, depois de o banco central do país ter decidido cortar as taxas de juro em 25 pontos base para 0%, numa altura em que a Suíça tem em mãos um problema de deflação.
Mesmo com a recuperação desta semana, o dólar continua a registar um saldo anual bastante negativo, tendo já perdido 9% do seu valor desde que 2025 arrancou. Os receios em torno do impacto da guerra comercial na economia global continuam a pressionar a divisa norte-americana, apesar do "outlook" da Reserva Federal (Fed) do país ter dado alguma força à "nota verde" na última sessão.
O banco central prevê que o seu indicador preferido para a inflação – o índice de preços com despesas no consumo pessoal (PCE) - acelere para 3% este ano, acima da projeção de maio que apontava para 2,7%, enquanto antecipa uma desaceleração económica. Em março, a projeção apontava para uma expansão do PIB de 1,7%. Agora, as novas projeções apontam para 1,4%, verificando-se uma aceleração moderada para 1,6% e 1,8% nos próximos dois anos.
Ouro encaminha-se para fechar semana no vermelho com cenário "hawkish" da Fed
O ouro está a negociar em território negativo e prepara-se para fechar a semana no vermelho, numa altura em que o "outlook" da Reserva Federal (Fed) norte-americana para o resto do ano está a diminuir as expectativas dos investidores em relação ao número de cortes nas taxas de juro. O banco central antecipa um aumento da inflação em 2025, afastando-se do objetivo de 2%, bem como espera um desaceleramento da economia mais acentuado do que antes.
Neste contexto, o metal precioso recua 0,63% para 3.349,75 dólares por onça. Só esta semana, o ouro já perdeu quase 2,5%, apesar das tensões geopolíticas continuarem a fervilhar. No entanto, os investidores parecem não querer estar a tomar grandes posições face a um conflito que o analista da OANDA, Kelvin Wong, descreve como "fluido".
Prova das mudanças constantes nesta guerra é indefinição de Donald Trump. Depois de ter falado em atacar o Irão "nos próximos dias", o Presidente dos EUA parece ter mudado de narrativa. Esta quinta-feira, a porta-voz da Casa Branca revelou que o republicano vai decidir nas próximas duas semanas se os Estados Unidos vão atacar Teerão.
“Com base no facto de que há uma probabilidade substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irão no futuro próximo, tomarei a minha decisão sobre se devo ou não agir nas próximas duas semanas”, disse Leavitt, lendo uma mensagem do líder do país.
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