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Abertura dos mercados: Bolsas, juros e petróleo em queda

As principais praças europeias abriram a negociar em terreno negativo, numa manhã em que o petróleo voltou às quedas. Os juros também estão a descer, enquanto a libra valoriza contra o euro e contra o dólar.

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bolsas mercados europa, alta, subida Reuters
06 de Junho de 2017 às 09:22

Os mercados em números

PSI-20 cede 0,03% para 5.276,70 pontos

Stoxx 600 cai 0,30% para 390,88 pontos

Nikkei perdeu 0,95% para 19.979,90 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 1,8 pontos base para 3,037%

Euro cede 0,05% para 1,1249 dólares

Petróleo em Londres recua 0,16% para 49,39 dólares

Bolsas europeias no vermelho penalizadas pela Roche

As principais praças europeias abriram a sessão desta terça-feira, 6 de Junho, a negociar em terreno negativo, estando o Stoxx 600 a cair 0,30% para 390,88 pontos, no segundo dia seguido de perdas para o índice de referência europeu.

 

A pressionar na Europa está a farmacêutica Roche que perde 4,33% para 254,25 francos suíços depois de a empresa ter mostrado dificuldades para explicar os resultados de um estudo na área do tratamento do cancro da mama.

 

Depois de as praças asiáticas terem transaccionado em queda após os dados desapontantes sobre emprego nos Estados Unidos, agora são as bolsas europeias a ser penalizadas pela evolução aquém do esperado do mercado de trabalho da maior economia mundial.

 

No plano nacional, é a Mota-Engil que mais penaliza a bolsa lisboeta, com a construtora a perder 1,87% para 2,63 euros no dia em que desconta o dividendo de 13 cêntimos de remuneração aos accionistas.

 

Depois das perdas registadas nas duas últimas sessões na sequência das investigações a suspeita da prática de crimes de corrupção que envolvem as três empresas, EDP (+0,16%), EDP Renováveis (+0,06%) e REN (+0,85%) seguem agora em alta.

 

Juros a 10 anos em queda mas ainda acima de 3%

Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair em todas as maturidades, excepção feita ao prazo mais curto de três meses. Na maturidade a 10 anos, a "yield" associada às obrigações lusas recua 1,8 pontos base para 3,037%, continuando assim acima da marca dos 3% depois de na quinta e sexta-feira da semana passada a taxa de juro neste prazo ter caído para a casa dos 2%, o que não acontecia desde Setembro do ano passado.

 

A tendência de queda dos juros é generalizada na Zona Euro, em concreto nos chamados periféricos da moeda única. A taxa de juro associadas às obrigações espanholas e italianas está a cair 2 e 2,2 pontos base para 1,558% e 2,253%, respectivamente. Também as "bunds" alemãs recuam 1,2 pontos base para 0,275%.

 

Libra valoriza face ao dólar e ao euro

Depois de sessões marcadas pela volatilidade da libra, a divisa britânica está hoje a valorizar contra o dólar pelo terceiro dia e face ao euro pela segunda sessão. A libra ganha 0,24% para 1,1494 euros e ganha 0,17% para 1,2926 dólares.

 

Já o euro está a desvalorizar relativamente ao dólar pelo segundo dia consecutivo, com a moeda europeia a ceder 0,05% para 1,1249 dólares. Está a ser um dia de perdas nos mercados cambiais, já que o dólar hoje já tocou em mínimos de seis semanas contra o iene, moeda considerada activo de refúgio pelos investidores, que mostram cautela numa altura em que se aproximam as eleições britânicas no Reino Unido e a reunião do Banco Central Europeu, que decorrem esta quinta-feira, 8 de Junho. 

Petróleo desvaloriza com previsão de queda das reservas americanas

Depois de um início de sessão a negociar em alta, o petróleo está agora a desvalorizar nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 0,16% para 49,39 dólares por barril, e em Nova Iorque o West Texas Intermediate (WTI) cai 0,15% para 47,33 dólares.

O preço do crude continua assim próximo de mínimos de três semanas, numa altura em que um inquérito levado a cabo pela Bloomberg antecipa que as reservas petrolíferas norte-americanas tenham caído em 3,5 milhões de barris na semana passada, a nona semana consecutiva a cair.

Depois de o petróleo ter ontem valorizado depois de formalizado o corte de relações diplomáticas de um conjunto de países muçulmanos relativamente ao Qatar, a matéria-prima segue assim hoje novamente a desvalorizar, numa altura em que se continua a especular que um eventual aumento da oferta nos Estados Unidos acabará por servir como contraponto ao corte à produção decretado pelos países da OPEP.

Ouro em máximos de 19 de Abril

O metal precioso está a transaccionar em máximos de 19 de Abril. depois de ter tocado nos 1.289,95 dólares por onça. O ouro está agora a subir 0,74% para 1.289,26 dólares. Isto num momento em que os mercados antecipam que as importações de ouro feitas pela China, o maior mercado mundial desta matéria-prima, possam crescer em 50% em 2017, já que os investidores chineses poderão apostar neste activo de refúgio para fugir à volatilidade nos mercados de divisas e ao abrandamento no sector imobiliário. 

 

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