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Abertura dos mercados: Europa e petróleo somam na semana mas tropeçam no final. Juros turcos afundam

A semana foi marcada por negociações entre os Estados Unidos e China e entre o Reino Unido e a União Europeia, que encheram os mercados de expectativas. Contudo, a falta de força dos acordos conseguidos levam ao pessimismo na última sessão da semana.

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18 de Outubro de 2019 às 09:34

Os mercados em números

PSI-20 desce 0,20% 5.003,93 pontos

Stoxx 600 recua 0,10% para os 393 pontos

Nikkei desceu 0,18% para os 22.492,68 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos agravam-se 2,1 pontos base para os 0,195%

Euro cede 0,01% para os 1,1124 

Petróleo em Londres desvaloriza 0,15% para os 59,82 dólares o barril

Europa soma na semana mas tropeça no final

Europa soma na semana mas tropeça no final

As principais bolsas europeias seguem em queda, um movimento ilustrado pela descida de 0,10% para os 393 pontos do Stoxx600, o agregador das 600 maiores cotadas do Velho Continente. Esta é a segunda sessão consecutiva de perdas para a Europa, uma tendência abafada no acumular da semana. Nos últimos cinco dias o Stoxx valorizou cerca de 3%.

Esta sexta-feira os investidores têm mais um motivo de preocupação depois de ter sido divulgado o PIB da China. A segunda maior economia do mundo voltou a abrandar e a falhou as estimativas dos analistas, mostrando o crescimento mais fraco em quase 30 anos.

Por outro lado, hoje é dia do primeiro-ministro britânico tentar reunir apoio para o acordo do Brexit que foi alcançado ontem. Esta não parece uma tarefa fácil depois de o documento já ter sido alvo de críticas dos deputados. A votação determinante acontece já este sábado.

Por outro lado, a época de apresentação de resultados já arrancou e os números não estão a convencer. As francesas Danone e Renault estão a afundar depois de terem cortado as suas estimativas de resultados. 

Por cá,o PSI-20 também cede depois de três sessões no verde. A travar o índice nacional estão sobretudo o banco BCP e as representantes do setor do papel, Navigator, Altri e Semapa.

Juros turcos afundam com sanções fora do radar

Os juros das obrigações turcas a dez anos caem 21,5 pontos base para os 6,841%, a maior queda desde 12 de setembro. A motivar o alívio está o anúncio da parte dos Estados Unidos de que não irá impor sanções económicas à Turquia depois de o país ter concordado em cessar-fogo temporariamente no norte da Síria.

Por cá, os juros para as obrigações com a mesma maturidade agravam-se 2,1 pontos base para os 0,195%, seguindo a mesma tendência da referência alemã, que avança 1,8 pontos base para os -0,392%.

Libra soma há três semanas

A moeda britânica segue hoje, que é a véspera da votação do acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a ceder 0,14% para os 1,2873 dólares. Desta forma, a divisa afasta-se dos máximos de 5 meses que atingiu na sessão anterior. Contudo, numa semana em que se tornou alta a esperança de que fosse alcançado um acordo que garantisse a saída ordeira da UE, a moeda britânica conseguiu registar uma subida acumulada de 1,63%, contabilizando a terceira semana consecutiva no verde. 

Já a moeda única europeia segue com quebras muito modestas em torno da liha-de-água: desce 0,01% para os 1,1124 dólares.

Petróleo perde na semana

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para Europa, segue com uma queda de 0,15% para os 59,82 dólares. A matéria-prima deverá, desta forma, terminar a semana com uma perda de 1,17%. Apesar de os Estados Unidos e a China terem anunciado que chegaram a um acordo parcial que marca um passo mais definitivo no caminho para um entendimento comercial, parece que até este primeiro passo vai ser difícil de ser fechado com sucesso. A parte chinesa, sobretudo, veio refrear os ânimos após o anúncio.

Níquel a caminho das maiores perdas semanais desde 2017

O níquel deverá fechar a semana com a maior quebra acumulada desde março de 2017. Este metal precioso segue inalterado nos 16.280 dólares por tonelada, mas, olhando para o conjunto dos últimos 5 dias, as perdas são de 7,2%. O abrandamento do crescimento na China está a pesar na procura do metal.

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