Europa fecha primeiro semestre perto do melhor desempenho em dois anos
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.
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Europa fecha primeiro semestre perto do melhor desempenho em dois anos
As principais praças europeias encerraram a derradeira sessão do mês, maioritariamente, em território negativo, apesar de terem conseguido assegurar um dos melhores desempenhos dos últimos anos num primeiro semestre. Desde que o ano arrancou, o Stoxx 600 - "benchmark" para a negociação europeia - acumula um saldo positivo de 6,65%, com o impulso dado pelas perspetivas de maior investimento público no setor da defesa e infraestruturas da região, bem como por bons resultados trimestrais das empresas.
Esta segunda-feira, o Stoxx 600 encerrou a sessão com perdas de 0,42% para 541,37 pontos, contrariando o apetite pelo risco que se vive no outro lado do Atlântico. As ações ligadas ao setor automóvel e químico foram as principais penalizadoras, enquanto o retalho conseguiu travar maiores perdas do "benchmark".
Já o setor da energia também encerrou no vermelho, pressionado pelo mau desempenho das empresas ligadas à energia verde. A portuguesa EDP Renováveis e a dinamarquesa Vestas Wind Systems - ambas com exposição ao mercado norte-americano - afundaram 4,29% e 7,97%, respetivamente, depois de ter sido apresentada um nova versão do megapacote de alterações fiscais de Donald Trump, que prevê um corte mais apressado nos apoios às energias renováveis do que a versão inicial.
O recuo nas principais praças europeias registado nesta sessão acontece apesar de uma evolução otimista da inflação numa série de países. O alemão DAX cedeu 0,51% esta segunda-feira, num dia em que foi conhecido que os preços na maioria economia da Europa voltaram a abrandar em junho para 2% - um movimento que contraria as expectativas dos analistas, que esperavam uma aceleração para os 2,2%.
Entre as restantes principais praças europeias, Paris caiu 0,33% e Londres cedeu 0,43%, enquanto Amesterdão desvalorizou 0,75%. Já Madrid avançou 0,16% e Milão ganhou 0,13%.
Juros agravam-se na Zona Euro. Spread da dívida italiana face à alemã em mínimos de 15 anos
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta segunda-feira, numa sessão em que o spread entre a "yield" italiana e alemã a dez anos - a maturidade de referência - atingiu o valor mais baixo desde 2010. A diferença entre as duas dívidas encolheu para 87 pontos, num dia marcado por uma desaceleração surpresa da inflação na maior economia europeia.
A rendibilidade da dívida italiana avançou apenas 0,4 pontos base para 3,474% na sessão desta segunda-feira, enquanto a das "Bunds" alemãs, referência para a dívida europeia, aumentou 1,5 pontos para 3,282%. Já por França, os juros da dívida registaram um dos maiores crescimentos entre os pares europeus ao crescerem 2 pontos para 3,282%.
Pela Península Ibérica, a "yield" a dez anos das obrigações portuguesas agravou-se em 2,1 pontos base para 3,052%, enquanto os juros do país vizinho avançaram 1,7 pontos para 3,239%.
Fora da Zona Euro, a tendência é contrária, com os juros das "Gilts" britânicas a recuarem 1,5 pontos base para 4,487 e a "yield" das "Tresuries" norte-americanas a ceder 2,2 pontos para 4,255%.
Ouro avança apesar de retorno do apetite pelo risco
A onça de ouro está a valorizar esta segunda-feira, numa altura em que um dólar em queda está a eclipsar o aumento do apetite pelo risco por parte dos investidores. Os investidores aguardam agora por novos sinais do mercado laboral norte-americano, que podem vir a influenciar a trajetória da política comercial do banco central do país, que na última reunião manteve as projeções de dois cortes nas taxas de juro até ao final do ano.
A esta hora, o metal precioso avança 0,56% para 3.292,41 dólares por onça, depois de até terem tocado mínimos de um mês no arranque da sessão desta segunda-feira. Apesar de ainda estar a negociar abaixo dos máximos históricos atingidos em abril deste ano, altura em que atingiu os 3.500 dólares por onça, o ouro prepara-se para fechar o segundo trimestre do ano com ganhos superiores a 5%.
"A fraqueza do dólar e a constante pressão por parte do Presidente Donald Trump sobre a Reserva Federal (Fed) norte-americana para avançar com um corte nas taxas de juro" estão a dar força ao metal amarelo, explica Giovanni Staunovo, analista do UBS, à Reuters. No entanto, os ganhos estão a ser limitados pelo "retorno do apetite pelo risco aos mercados, estimulado pelo alívio das tensões geopolíticas no Médio Oriente e pelo otimismo na frente comercial", completa Fawad Razaqzada, analista do City Index.
Dólar aproxima-se de mínimos de quatro anos face ao euro e à libra
O dólar está a perder terreno face à maioria dos seus principais concorrentes, numa altura em que os investidores estão mais otimistas em relação ao futuro da política comercial norte-americana. Na sua intervenção perante o Congresso dos EUA, o líder da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, afirmou que novos cortes nas taxas de juro serão bem-vindos caso a inflação não acelere durante o verão - uma mensagem que o mercado está a interpretar como uma ligeira mudança da narrativa mais dura que o banco central tem vindo a adotar desde que Donald Trump anunciou a sua nova política comercial.
Neste contexto, a "nota verde" deslizou para o valor mais baixo em quase quatro anos face ao euro e à libra e para mínimos de quase uma década em relação ao franco suíço. A esta hora, a moeda comum europeia avança 0,33% para 1,1759 dólares, enquanto a libra inverteu o sentido de negociação e encontra-se a perder 0,06% para 1,3708 dólares. Já a divisa norte-americana cede 0,51% para 0,7950 francos suíços, ao mesmo tempo que vê o seu valor reduzido em 0,26% para 144,30 ienes.
"O equilíbrio dos riscos em torno do dólar continua a inclinar-se para território negativo, mas as nossas projeções apontam para um arrefecimento gradual do mercado de trabalho e um aumento da inflação nos próximos meses - o que pode indicar uma subvalorização do dólar", aponta Francesco Pesole, estratega de câmbio da ING, à Reuters. Já esta semana, os mercados vão ter uma série de dados relativos ao mercado laboral norte-americano para digerir, culminando com a evolução dos pedidos de desemprego relativos à semana terminada em 28 de junho na quinta-feira.
O índice do dólar, que mede a força da divisa dos EUA em relação às suas seis principais concorrentes, prepara-se, assim, para fechar o primeiro semestre do ano com o pior saldo desde a década de 1970. Neste momento, o índice encontra-se a negociar em mínimos de três anos, recuando 0,45% para 96,96.
Petróleo continua em queda mas prepara-se para fechar junho com ganhos de 5%
O barril de petróleo está a negociar em território negativo esta segunda-feira, numa altura em que os investidores encontram-se a reagir ao aliviar de tensões no Médio Oriente, com o conflito entre Israel e o Irão em "pausa", e ao possível aumento da produção de crude por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) já em agosto.
Depois de o grupo ter decidido introduzir mais 411 mil barris por dia no mercado em julho - um movimento que espelha as decisões alcançadas para os dois meses anteriores -, quatro fontes próximas da OPEP indicaram à Reuters que o cartel deve avançar com um novo aumento na reunião do próximo domingo. "Acredito que esta potencial pressão sobre a oferta continua a ser subvalorizada [pelos investidores], deixando o crude vulnerável", explicou Ole Hansen, analista do Saxo Bank, à Reuters.
A esta hora, o barril de Brent para entrega em agosto cede 0,22%, para 66,66 dólares, enquanto os contratos do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês caem 0,73%, para os 65,04 dólares por barril. Apesar das quedas registadas neste início de semana, os dois "benchmarks" preparam-se para encerrar o segundo mês consecutivo de ganhos, tendo avançado cerca de 5% só em junho.
Os preços do petróleo têm negociado com bastante volatilidade nas últimas duas semanas, com a guerra de 12 dias entre Israel e o Irão a catapultar os preços acima dos 80 dólares por barril e o consequente alívio de tensões a trazer os preços de volta ao intervalo entre os 60 e os 70 dólares.
Wall Street volta a tocar máximos históricos com alívio das tensões comerciais
O S&P 500 e o Nasdaq Composite voltaram a tocar máximos históricos esta segunda-feira, numa altura em que as relações comerciais entre os EUA e o Canadá parecem estar a aliviar. O Governo de Mark Carney decidiu suspender as taxas aplicadas a serviços digitais destinadas a empresas norte-americanas, horas antes de entrarem em vigor, num sinal claro a Washington que o Executivo está pronto a avançar com as negociações em torno da política comercial de Donald Trump.
As grandes tecnológicas estão a reagir com otimismo ao anúncio e a alimentar o mais recente "rally" em Wall Street que levou dois dos principais índices norte-americanos a valores nunca antes registados. A esta hora, o S&P 500 avança 0,20% para 6.185,62 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite salta 0,14% para 20.300,95 pontos. Já o industrial Dow Jones acelera 0,43% para 44.009,87 pontos, estando menos de 3% abaixo do valor recorde atingido no final do ano passado.
O foco dos investidores vira-se agora para a data anunciada pelo presidente dos EUA como o limite para serem alcançados acordos comerciais com uma série de países. Numa primeira fase, Donald Trump estabeleceu um prazo até 9 de julho, mas o republicano já indicou que a data pode vir a ser alterada - tanto através de um adiamento como de um atraso.
"Os investidores estão confiantes no mercado neste momento. Recebemos algumas más notícias nos últimos dias, até mesmo alguns resultados mais fracos do que se antecipava, mas os participantes estão a aproveitar para 'buy the dip'. Continua tudo sob controlo", explica Dennis Dick, da Triple D Trading, à Reuters.
Com as atenções viradas para a guerra comercial, há ainda que antecipar o impacto do megapacote legislativo que os republicanos estão a tentar passar no Senado. Donald Trump tem pressionado o Congresso para fazer passar o que diz ser uma "grande e bela legislação" antes do dia 4 de julho, data em que se celebra a independência dos EUA, mas os mercados estão receosos em relação ao possível impacto negativo de 3,3 biliões de dólares que se espera que a legislação tenha nas contas públicas.
Entre as principais movimentações de mercado, o Bank of America, o JP Morgan e o Citigroup avançam entre 0,10% e 0,86%, depois de a grande maioria dos bancos norte-americanos ter conseguido passar os testes de "stress" da Reserva Federal (Fed), abrindo caminho para maiores gastos com programas de recompra de ações e distribuição de dividendos.
Taxas Euribor sobem hoje mas média de junho cai a 3 e 6 meses e mantém-se a 12 meses
A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira mas termina junho com a média mensal a cair nos dois prazos mais curtos e a manter-se no mais longo.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 1,944%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,049%) e a 12 meses (2,072%).
As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada no prazo mais curto (três meses).
Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.
A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,049%, mais 0,013 pontos que na sexta-feira.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,072%, mais 0,010 pontos do que na sexta-feira.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 24 de junho, subiu hoje, para 1,944%, mais 0,005 pontos que na sexta-feira.
Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.
Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.
A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Bolsas europeias avançam. Stoxx600 a caminho do melhor primeiro semestre em dois anos
As principais praças europeias negoceiam em alta ligeira no arranque da sessão desta segunda-feira com os investidores mais otimistas quanto à celebração de vários acordos comerciais entre blocos ou países com os EUA.
O Stoxx600 ganha 0,24%, até aos 544,95 pontos. O índice pan-europeu acumula uma subida de 7,65% desde o início do ano, a caminho do melhor desempenho num primeiro semestre em dois anos.
Os setores com melhor performance são os do imobiliário e serviços financeiros, enquanto o setor da energia era o que mais caía.
O sentimento divide-se, contudo, entre ganhos ligeiros e leves perdas nas principais bolsas do Velho Continente.
O alemão DAX30 sobe 0,07%, enquanto o parisiense CAC-40 valoriza 0,01%, o espanhol IBEX-35 ganha 0,08% e o italiano FTSEMib avança 0,04%.
Já o londrino FTSE100 cede 0,07%, enquanto em Amesterdão o AEX cai 0,29%. Por cá, o PSI recua 0,55%.
Spread dos juros da dívida italiana face a bunds em mínimos de uma década
O spread das taxas de juro das dívidas a 10 anos de Itália e Alemanha encolheu esta segunda-feira até aos 87 pontos base, num dia em que as atenções estão focadas na estimativa rápida da inflação germânica em junho.
A tendência das "yields" das dívidas soberanas na Zona Euro é de alívio generalizado.
A rendibilidade da dívida italiana recua 1,6 pontos base, para 3,454%, enquanto a das bunds alemãs, referência para a dívida europeia, alivia apenas 0,9 pontos.
Por cá, a "yield" da dívida portuguesa desce 0,4 pontos base para 3,027%, num dia em que também será conhecida a estimativa rápida da inflação em junho, enquanto no país vizinho os juros aliviam 0,8 pontos, para 3,214%.
A dívida francesa vê a sua rendibilidade descer apenas 0,1 pontos base, para 3,261%.
Fora do bloco da moeda única, os juros das gilds britânicas baixam 1,8 pontos base, até aos 4,484%.
Petróleo recua com mercado de olhos postos na OPEP+
Após a maior queda semanal em mais de dois anos, os preços do petróleo seguem a recuar esta segunda-feira, com o mercado a centrar as atenções na reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) do próximo sábado.
A expectativa é a de que o cartel volte a decidir um novo aumento na oferta de crude, o que está a pressionar os preços.
O barril de Brent para entrega em agosto cede 0,35%, para 67,53 dólares, enquanto os contratos do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês caem 0,47%, para os 65,21 dólares por barril.
Ouro recupera à boleia da queda do dólar
O preço do ouro avança esta segunda-feira, impulsionado pelo enfraquecimento do dólar perante as principais divisas internacionais.
A onça do metal amarelo sobe 0,65%, para os 3.295,62 dólares, depois de ter chegado a perder cerca de 0,8% horas antes. Os traders olham atentamente para a evolução das negociações entre Washington e alguns dos principais parceiros comerciais, à medida que o prazo para fechar acordos - 9 de julho - se aproxima. Apesar desta valorização, o ouro está a caminho de registar a primeira queda mensal este ano.
A prata acompanha os ganhos do ouro e avança 0,58%, para 36,20 dólares por onça.
Os metais preciosos, tal como as outras "commodities" transacionadas em dólares, estão a beneficiar do enfraquecimento da moeda norte-americana.
A moeda única europeia sobe 0,13%, para 1,1733 dólares, enquanto a nota verde perde 0,48% face à divisa nipónica, para 143,8200 ienes, recuando também 0,13% perante a moeda helvética, para os 0,7980 francos suíços.
Acordos comerciais com os EUA à vista impulsionam Ásia e futuros europeus
As bolsas asiáticas e os futuros dos índices de ações europeias avançaram com o progresso em várias negociações comerciais a impulsionar o sentimento entre os investidores. O salto deu-se sobretudo nas praças japonesas, já que o responsável das negociações do país prolongou a sua estadia nos EUA para novas conversações com a Casa Branca. Também parece haver progressos com Taiwan e Índia.
Assim, na China, o Shanghai Composite somou 0,4%, e em contraciclo, o Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 0,4%. No Japão, o Topix sobe 0,3% e o Nikkei salta 0,6%.
Um indicador das ações asiáticas deverá subir mais de 4% pelo segundo mês consecutivo, com os investidores a olharem para lá dos receios com as tarifas, à medida que se aproxima o prazo de 9 de julho, e das recentes tensões no Médio Oriente.
Também o avanço nas negociações entre os EUA e o Canadá aumentou o apetite dos investidores pelo risco, isto depois de o governo canadiano ter retirado o seu imposto sobre os serviços digitais, numa tentativa de reiniciar as discussões com Washington.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse no domingo – em entrevista ao programa Sunday Morning Futures, da Fox News – que não vê necessidade de prolongar a trégua tarifária além de 9 de julho, acrescentando que prefere enviar uma carta aos países a definir diretamente as tarifas que terão de pagar.
Aliás, na sexta-feira, as ações norte-americanas tocaram máximos de fevereiro, sublinhando a convicção de que a economia norte-americana está a resistir às incertezas políticas, contagiando o sentimento na Europa e na Ásia.
"Com os EUA em máximos históricos, toda a gente está feliz. Os mercados estão numa boa posição", disse Joshua Crabb, da Robeco, à Bloomberg TV. "É o momento de ser um pouco mais cauteloso. As avaliações são importantes. As questões geopolíticas continuam a existir, as negociações tarifárias continuam em curso. Por isso, penso que é preciso ter um certo grau de cautela na forma como se olha para os mercados neste momento", acrescentou.
Os futuros das ações europeias apontaram para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a ganhar 0,3%. O ministro francês das Finanças, Eric Lombard, afirmou que a União Europeia pode chegar a um acordo comercial com os EUA antes do prazo de 9 de julho, altura em que Washington deverá impor uma tarifa de 50% sobre quase todos os produtos importados da UE.
Por cá, arranca ainda o Fórum do Banco Central Europeu, em Sintra, que terá como mote a adaptação às mudanças macroeconómicas e as respostas políticas adequadas em tempos de incerteza.
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