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Europa fecha no verde e Stoxx600 trava série negativa. Petróleo cai 3%

Acompanhe aqui o desempenho do mercado durante esta segunda-feira, minuto a minuto.

bolsa europa euronext
bolsa europa euronext Christophe Petit Tesson / EPA
12 de Junho de 2023 às 17:44
Ásia fecha mista e Europa aponta para o verde com investidores à espera do desfile de bancos centrais

A Ásia fechou a sessão de forma mista e a Europa aponta para terreno positivo, com os investidores à espera da chuva de reuniões de política monetária de bancos centrais e dos dados da inflação nos EUA.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,3%.

Na Ásia, pelo Japão o Topix cresceu 0,6% e o Nikkei subiu 0,52%. Na China, tanto Hong Kong como Xangai fecharam na linha de água.

Pela Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,58%. Fora do continente asiático, esta segunda-feira as bolsas australianas não negoceiam devido ao feriado.

Esta quarta-feira, a Reserva Federal (Fed) norte-americana anuncia se sobe ou não as taxas de juro, estando o mercado expectante de um pausa no ciclo de aperto monetário. O BCE reúne-se na quinta-feira, sendo no dia a seguir a vez do Banco do Japão.

Antes destas decisões, é divulgado o índice de preços no consumidos (IPC) nos EUA. As projeções apontam para que a inflação geral tenha desacelerado em maio (para 4,1%), mas que a inflação "core" continue a agravar (para 5,3%), em linha com a tendência que se tem vindo a fazer sentir desde o verão. Os dados são centrais para o processo de decisão da Reserva Federal dos EUA.

A semana passada foi a vez do Banco do Canadá e da Reserva Federal australiana subirem os juros diretores.

Goldman corta no "outlook" do petróleo e matéria-prima cai 1%
Goldman corta no 'outlook' do petróleo e matéria-prima cai 1%

O petróleo amplia perdas, depois de o Goldman Sachs ter voltado a cortar na previsão para o preço do barril para o final deste ano, para 86 dólares, quando no arranque de 2023 chegou a apontar para os 100 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 1,04% para 69,44 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desvaloriza também 1,04%, mas para 74,01 dólares por barril.

A possível desaceleração da economia, aliada à preocupação sobre o futuro da procura da China tem pressionado petróleo, que só na semana passada deslizou 1,8%, a maior queda semanal desde o início de maio.

Ouro recua ligeiramente à espera da Fed, BCE e dados da inflação
Ouro recua ligeiramente à espera da Fed, BCE e dados da inflação

O ouro recua muito ligeiramente (-0,07%) para 1.959,74 dólares por onça, com os investidores à espera das "marcha" de reuniões  de bancos centrais.

Esta quarta-feira, a Reserva Federal (Fed) norte-americana anuncia se sobe ou não as taxas de juro, estando o mercado expectante de um pausa no ciclo de aperto monetário. O BCE reúne-se na quinta-feira, sendo no dia a seguir a vez do Banco do Japão.

Antes destas decisões, é divulgado o índice de preços no consumidos (IPC) nos EUA. As projeções apontam para que a inflação geral tenha desacelerado em maio (para 4,1%), mas que a inflação "core" continue a agravar (para 5,3%), em linha com a tendência que se tem vindo a fazer sentir desde o verão. Os dados são centrais para o processo de decisão da Reserva Federal dos EUA.

A semana passada foi a vez do Banco do Canadá e da Reserva Federal australiana subirem os juros diretores.

Euro na linha de água. Dólar inalterado com apostas de pausa da Powell
Euro na linha de água. Dólar inalterado com apostas de pausa da Powell

O euro negoceia na linha de água (0,04%) para 1,0753 dólares, numa altura que se espera que o BCE suba as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, após a reunião desta quinta-feira, segundo a sondagem da Bloomberg junto de uma amostra de economistas.

O iene cede 0,14% para 0,0072 dólares, num dia em que a Bloomberg antecipa, citando fontes conhecedoras do assunto, que o Banco do Japão vê pouca necessidade uma intervenção na curva das "yields". A autoridade monetária reúne-se esta semana.

Por fim, o índice do dólar da Bloomberg – que comprara a força da moeda norte-americana contra 10 divisas rivais – negoceia praticamente inalterado (-0,01%) para 103,543 pontos.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 73,6% de a Fed manter a taxa dos fundos federais intocada num intervalo entre 5% e 5,25% e aponta para uma probabilidade de apenas 26,4% de um aumento de 25 pontos base, segundo a FedWatch tool do CME Group.      

Juros agravam-se na Zona Euro
Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, num dia marcado por um maior apetite ao risco, enquanto os investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu (BCE) esta quinta-feira, sendo ainda animados pelas boas notícias em termos de fusões e aquisições no bloco da moeda única.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 2,1 pontos base para 2,393%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 somam 0,6 pontos base para 3,071%.

A "yield" das obrigações espanholas a dez anos cresce 1,8 pontos base para 3,366%.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade sobem 2,1 pontos base para 4,121%. O "spread" face à yield alemã fixa-se em 172,1 pontos base.  

M&A animam arranque da sessão na Europa. UBS e Credit Suisse crescem mais de 1%
M&A animam arranque da sessão na Europa. UBS e Credit Suisse crescem mais de 1%

A Europa começou o dia em terreno positivo, animada pela conclusão da aquisição do Credit Suisse pelo UBS e por novas operações de M&A (sigla inglesa para fusões e aquisições) no setor farmacêutico.

Os investidores aguardam ainda com expectativa a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que decorre esta quinta-feira, sendo esperada pelo mercado uma subida dos juros diretores em 25 pontos base.

O Stoxx 600 cresce 0,38% para 461,75 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, o automóvel e o retalho são os que mais puxam pelo índice.

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,46%, Frankfurt ganha 0,65%, e Paris cresce 0,66%.

Londres sobe 0,23%, Amesterdão cresce 0,28% e Milão arrecada 0,63%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência europeia e soma 0,54%.

Os investidores estão atentos às ações da Novartis, as quais valorizam 0,68%, após a farmacêutica ter acordado comprar a Chinook Therapeutics por até 3,5 mil milhões de dólares, o equivalente a 3,25 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual.

Já no setor industrial, o sentimento está a ser animado pela notícia de que a suíça Georg Fischer apresentou uma oferta de aquisição pela Uponor Oyj.

Destaque ainda para as ações do UBS que sobem 1,18%, enquanto os títulos do Credit Suisse valorizam 1,34%, à boleia do anúncio da conclusão da maior fusão bancária europeia desde a crise de 2008.

Taxas Euribor descem a seis meses e sobem a três e 12 meses
Taxas Euribor descem a seis meses e sobem a três e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a seis meses e subiram a três e a 12 meses face a sexta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje 0,010 pontos para 3,938%, depois de ter aumentado em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a abril de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,9% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a seis e a três meses representam 33,9% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, recuou hoje, ao ser fixada em 3,753%, menos 0,009 pontos, depois de ter atingido o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

Já a Euribor a três meses foi fixada em 3,478%, mais 0,009 pontos que na sexta-feira. No dia 5 de junho deste ano, a taxa Euribor bateu um novo máximo desde novembro de 2008 ao ser fixada em 3,493%.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras devido ao acréscimo da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

Wall Street começa semana recheada por bancos centrais em alta. Tesla sobe há 12 dias consecutivos
Wall Street começa semana recheada por bancos centrais em alta. Tesla sobe há 12 dias consecutivos

Wall Street começou a semana em alta, numa altura em que os três principais índices norte-americanos estão em "bull market".

Os investidores preparam-se para a divulgação dos números da inflação nos EUA e para ouvir a decisão da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que esta quarta-feira anuncia se sobe ou não a taxa dos fundos federais.

O industrial Dow Jones sobe 0,34% para 33.991,76 pontos, enquanto o S&P 500 cresce 0,26% para 4.309,86 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,42% para 13.316,94 pontos.

Os touros estão de volta aos maiores índices de Wall Street e da Times Square (onde está o Nasdaq). O S&P 500 entrou quinta-feira em "bull market", ao subir mais de 20% desde o último mínimo (atingido no passado dia 12 de outubro). O Nasdaq já estava desde 8 de maio e o Dow Jones desde 30 de novembro. Os investidores vão procurar esta semana perceber se a tendência se consolida.

O mercado está ainda à espera dos números da inflação que serão divulgados esta terça-feira. As projeções apontam para que a inflação geral tenha desacelerado em maio (para 4,1%), mas que a inflação "core" continue a agravar (para 5,3%), em linha com a tendência que se tem vindo a fazer sentir desde o verão. Os dados são centrais para o processo de decisão da Reserva Federal dos EUA.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 73,6% de a Fed manter a taxa dos fundos federais intocada num intervalo entre 5% e 5,25% e aponta para uma probabilidade de apenas 26,4% de um aumento de 25 pontos base, segundo a FedWatch tool do CME Group. Depois da Fed, é a vez do BCE e Banco do Japão darem conta das suas decisões de política monetária.

Os investidores estão atentos às ações da Tesla que somam 1,26%, alcançando o 12º dia de ganhos e renovando máximos de outubro do ano passado, depois das baterias de veículos elétricos da marca terem sido consideradas um padrão neste mercado.

A Carnival escala 6,20%, depois de o JPMorgan Chase ter revisto em alta a avaliação do desempenho das ações da empresa de Cruzeiros.  

Euro estável face a dólar com Fed a concentrar atenções

A moeda única europeia seguia com ganhos muito ligeiros face à divisa norte-americana, com os investidores a aguardarem os dados da inflação nos EUA, divulgados esta terça-feira, e já de olho na reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), apostando que a instituição liderada por Jerome Powell irá pausar o ciclo de subida das taxas de juro de referência.

O euro subia 0,06%, cotando nos 1,0755 dólares.

A moeda única europeia ganhava também face às rivais britânica, japonesa e suíça.

O euro valorizava 0,31%, para os 150,17 ienes, subia 0,56%, para 0,8593 libras esterlinas, e avançava 0,63%, cotando nos 0,9769 francos suíços.

Ouro cede com investidores a preferirem apostar em dívida soberana

O preço do ouro cede 0,37%, para os 1.954,02 dólares por onça, penalizado pela preferência dos investidores pelo mercado da dívida soberana numa semana em que a Reserva Federal (Fed) dos EUA, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) realizam reuniões de política monetária.

O metal amarelo tem negociado em torno dos 1.950 dólares desde o início do mês, com o mercado a antecipar que a Fed opte por uma pausa no ciclo de subidas das taxas de juro de referência.

Antes da reunião da Fed, na quarta-feira, serão conhecidos os dados da inflação em maio nos EUA, um dado que poderá dar um sinal mais claro sobre qual será a decisão da instituição liderada por Jerome Powell quanto à política monetária.

Petróleo cai 3% pressionado por pessimismo do Goldman
Petróleo cai 3% pressionado por pessimismo do Goldman

Os preços do petróleo caíram nos mercados internacionais com as preocupações crescentes sobre a procura mundial, alimentadas por um novo relatório do Goldman Sachs que antecipa uma contração da procura e revê em baixa, pela terceira vez em seis meses, a estimativa para os preços.

Em Londres, o barril de Brent para entrega em agosto, cai 2,94%, para 72,79 dólares.

Já os contratos de julho do West Texas Intermediate (WTI) perdem 3,33%, cotando nos 67,83 dólares por barril.

Juros aliviam na Zona Euro com exceção das Bunds

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta segunda-feira com exceção da Alemanha, a referência do mercado europeu.

No arranque de uma semana marcada pelas reuniões da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE), a "yield" da dívida portuguesa a 10 anos recuou 3,4 pontos base, para os 3,031%.

A tendência de alívio estendeu-se ao país vizinho, onde a rendibilidade baixou 1,8 pontos, para 3,33%, bem como a Itália, onde os juros cederam 5,6 pontos base, para os 4,044%.

A "yield" das Bunds destoou e agravou-se em 0,9 pontos, para os 2,381%.

Fora do bloco da moeda única, os juros da dívida britânica a 10 anos subiram 10 pontos base, atingindo os 4,332%.

Europa fecha no verde e Stoxx600 trava série negativa

As bolsas da Europa Ocidental encerraram em alta a sessão inaugural de uma semana que será marcada pelas reuniões de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE). 

Antes, já esta terça-feira, serão conhecidos dados definitivos da inflação em maio na Alemanha e as primeiras estimativas para o índice de preços no consumidor (IPC) de maio nos EUA, bem como a taxa de desemprego no Reino Unido.

O Stoxx 600 subiu 0,16%, para os 460,73 pontos, interrompendo uma série de três sessões no vermelho. A impulsionar os mercados europeus estiveram, sobretudo, os setores automóvel e tecnológico. Já as telecom e as matérias-primas foram os setores mais penalizados.

O alemão DAX ganhou 0,93%, enquanto o italiano FTSEMib subiu 0,91%. O parisiense Cac-40 avançou 0,52% e o espanhol Ibex-35 subiu 0,37%. O londrino FTSE 100 valorizou 0,11%.

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