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Ao minutoAtualizado há 3 min14h37

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses
Euribor desce a três, a seis e a 12 meses João Cortesão
14:37
há 4 min.14h36

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 2,009%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,099%) e a 12 meses (2,202%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou, ao ser fixada em 2,099%, menos 0,005 pontos do que na quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,202%, menos 0,007 pontos do que na sessão anterior.

A Euribor a três meses desceu para 2,009%, menos 0,016 pontos do que na quinta-feira.

Em setembro, as médias mensais da Euribor subiram de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em setembro subiu 0,006 pontos para 2,027% a três meses e 0,018 pontos para 2,102% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em setembro, designadamente 0,058 pontos para 2,172%.

Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença, Itália.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

09h54

Bolsas europeias avançam com perspetivas de maior estabilidade política em França

bolsa europa euronext

As principais bolsas europeias iniciaram a negociação esta sexta-feira em terreno positivo, apoiadas pelo alívio das tensões políticas em França e pela expectativa de que . O Stoxx 600 segue em alta ligeira, com um avanço de 0,08% para 571,78 pontos, caminhando para o terceiro ganho semanal consecutivo, sustentado pela valorização dos setores automóvel e de consumo, enquanto energia e matérias-primas recuam.

Em Lisboa, o PSI recua ligeiramente 0,06% para 8.225,29 pontos, contrariando a tendência dos restantes índices europeus, juntamente com Londres, onde o FTSE 100 perde 0,12% para 9.497,91 pontos. Já em Paris, o CAC 40 sobe 0,51% para 8.082,07 pontos, recuperando o terreno perdido no início da semana. O DAX alemão valoriza 0,29% para 24.683,48 pontos e o FTSE MIB de Milão regista um avanço de 0,48% para 42.996,91 pontos. Já o IBEX 35 espanhol sobe 0,80% para 15.708,70 pontos e Amesterdão mantém-se inalterado nos 9.547,91 pontos.

Entre os setores, os maiores destaques positivos vão para o automóvel (+1,33%), banca (+0,66%), telecomunicações (+0,60%), químicas (+0,56%) e “utilities” (+0,46%). Pelo lado negativo, destacam-se as quedas nas matérias-primas (-1,12%), energia (-0,80%) e tecnologia (-0,35%), penalizadas pelo recuo das ações da ArcelorMittal, que caiu até 5,2% após a revisão em baixa do seu rating por parte do Goldman Sachs.

A Bloomberg refere que, apesar da instabilidade política em França, o sentimento de mercado melhorou face ao início da semana, com os investidores mais confiantes de que a situação estará sob controlo.

09h51

Juros europeus aliviam antes de nomeação do novo primeiro-ministro francês

Os juros da dívida soberana europeia recuam esta sexta-feira, com destaque para França, onde os juros descem antes de Emmanuel Macron anunciar o novo primeiro-ministro.

A rendibilidade das “bunds” alemãs, referência para a região, recua 1,6 pontos-base para 2,686%. Em França, a queda é de 2 pontos-base para 3,502%, enquanto em Itália os juros descem 1,6 pontos base para 3,490%. Em Espanha, a descida é de 1,3 pontos-base para 3,229%, e em Portugal a dívida a dez anos desvaloriza 1,4 pontos-base para 3,078%.

Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas também aliviam, com a taxa a dez anos a recuar 2 pontos-base para 4,723%, num mercado atento aos sinais de abrandamento no ritmo de contração do emprego, segundo a Bloomberg.

09h45

Iene volátil com crise na aliança governamental. Euro em mínimos de dois anos

Euro dólar

O iene japonês está a negociar em alta em relação ao dólar e ao euro, depois de ter atingido o nível mais fraco desde fevereiro esta sexta-feira face à divisa americana. A divisa nipónica caminha, ainda assim, para a maior queda semanal em um ano, de 3,5%.

O país atravessa mudanças políticas que têm mexido com o mercado cambial: no início da semana,  Sanae Takaichi tornou-se na nova líder do Partido Liberal Democrático, o partido no poder há várias décadas. A nova líder, que deverá assumir o cargo de primeira-ministra em breve, é a favor de um corte nas taxas de juro pelo Banco do Japão.

O dólar cede 0,3% para 152,62 ienes, enquanto o euro perde 0,07% para 176,88 ienes. Por sua vez, o euro sobe 0,21% para 1,1586 dólares. O índice DXY do dólar recua 0,31% para 99,2320 pontos.

"A recuperação do iene deverá ser de curto prazo e insustentável", disse Chidu Narayanan, estratega da APAC, à Bloomberg. "O aumento da turbulência política no Japão pesará sobre os ativos japoneses. A saída do Komeito aumenta a probabilidade de resultados em que uma expansão fiscal maior é mais provável, o que deve pesar", acrescentou.

O euro estava perto das mínimos de dois meses, com os investidores à espera de saber quem é que Emmanuel Macron nomeará para o sexto primeiro-ministro de França em menos de dois anos.

09h22

Ouro abaixo dos 4 mil dólares. Sobe 2,2% na semana

ouro

Os preços do ouro estão a subir 0,24% para 3.986,25 dólares por onça, ainda que o acordo de paz no Médio Oriente, entre Israel e o Hamas, está a tirar força à procura de ativos refúgio, como o metal amarelo.

Ainda assim, caminha para oitava semana consecutiva de ganhos, impulsionado pelas tensões geopolíticas e económicas, bem como pelo aumento das expectativas de novos cortes nas taxas de juro dos EUA.

Na sessão anterior, o ouro tinha já perdido 1,6%. Segundo a Bloomberg, há indicadores técnicos que mostram que o metal precioso esteve em território de sobrecompra durante grande parte do último mês, levando alguns investidores a garantir lucros após uma rápida sequência de quatro dias de ganhos, que empurrou os preços para um recorde de 4.059,31 dólares por onça na quarta-feira.

A prata está a ganhar, ainda que abaixo dos máximos de quatro décadas que atingiu na sessão de ontem, nos 51,235 dólares por onça, após uma subida de 4,8%. Esta sexta-feira, escala 2,84% para 50,6827 dólares por onça.

09h08

Acordo de paz no Médio Oriente continua a tirar força ao petróleo

Os preços do petróleo estão a recuar esta sexta-feira, após perderem 1,6% na sessão anterior, à medida que o prémio de risco diminuiu depois de Israel e o Hamas terem aprovado a primeira fase do acordo de paz, que visa libertar os reféns detidos pelo Hamas e pôr fim ao conflito em Gaza. O acordo foi também ratificado pelo governo israelita na quinta-feira.     

O Brent, referência europeia, recua 0,72% para 64,74 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), referência americana, cede 0,7% para 61,08 dólares.

O plano de paz surge justamente numa altura em que o mercado enfrenta a pressão de um excedente no final do ano e em 2026.

"Este acordo fez com que o foco do mercado voltasse para o excedente de crude, à medida que a OPEP+ (Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados) prossegue com o fim dos cortes de produção", disse Daniel Hynes, analista na ANZ, à Reuters. O cartel decidiu, no passado fim de semana, colocar mais 137 mil barris por dia de crude no mercado a partir de novembro. 

Este foi um aumento menor do que o esperado na produção, aliviando algumas das preocupações com excesso de oferta.

"As expectativas do mercado de um aumento acentuado na oferta de petróleo bruto não se manifestaram em preços significativamente mais baixos", disseram analistas da BMI, em nota. "O aumento mais recente na produção da OPEP é menor do que o temido anteriormente, contribuindo para um ligeiro aumento nos preços na semana", disseram.

Os investidores também estão preocupados que uma paralisação prolongada do Governo dos EUA possa prejudicar a economia americana e a procura por petróleo daquele que é o maior consumidor de petróleo bruto do mundo.

08h12

Ásia mergulha no vermelho pressionada pelas tecnológicas e crise política no Japão

Bolsa de Tóquio regista ganhos apesar da chuva e incertezas

Os ganhos das ações asiáticas foram interrompidos por novas preocupações de que as apostas das empresas de tecnologia em inteligência artificial (IA) tenham ido longe demais, sobretudo na negociação na China e no Japão. Os investidores temem ainda uma queda da coligação de governação do Japão esta sexta-feira.

“Algumas áreas do mercado parecem sobreaquecidas”, disse Keith Lerner, da Truist Advisory Services, à Bloomberg. "O longo período sem uma retração significativa deixa o mercado mais sensível a surpresas negativas", acrescentou. 

As ações de chips na Ásia, especialmente no Japão, subiram no início deste mês, depois de empresas como a Hitachi e a Fujitsu terem formado alianças com as norte-americanas OpenAI e a Nvidia. Já esta sexta-feira, a Semiconductor Manufacturing International caiu 7,25% depois de algumas corretoras terem reduzido a margem de financiamento das ações para zero, justificando a decisão com avaliações elevadas. Um indicador das ações de tecnologia chinesas em Hong Kong estava a caminho da sua pior semana desde o início de agosto.

 No Japão, a imprensa do país avançou que o partido de coligação minoritário do Partido Liberal Democrata (PLD) de Sanae Takaichi, o Komeito, indicou que está a planear retirar-se da aliança de governo. A coligação manteve a estabilidade política dos governos do PLD durante a maior parte do último quarto de século.

No Japão, o Topix derrapou 1,82% para 3.198,64 pontos, enquanto o Nikkei 225 perdeu 1% para 48.088,80 pontos. Na China, o Shangai Composite desceu 1,12% para 3.889,92 pontos e o Hang Seng, em Hong Kong, cedeu 1,77% para 26.279,59 pontos. Em contraciclo, o sul-coreano Kospi ganhou 1,73% para 3.610,60 pontos após voltar de uma semana de feriado, com a Samsung a ganhar mais de 6%.

"A tecnologia chinesa está a iniciar o quarto trimestre com alguma tomada de mais-valias por parte dos investidores, após um terceiro trimestre brilhante, o que está a pesar no índice", afirmou Marvin Chen, estratega da Bloomberg Intelligence.

As ações das empresas chinesas de baterias caíram, uma vez que o país irá impor controlos à exportação de algumas baterias de lítio, materiais críticos e tecnologia e equipamentos relacionados, a partir de 8 de novembro.

Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 estavam quase inalterados. Os investidores estarão atentos à evolução da política francesa, já que o presidente Emmanuel Macron afirmou que nomearia um novo primeiro-ministro até esta sexta-feira à noite - uma decisão que vai definir o resto do seu mandato e vai colocar em jogo a estabilidade do país e da sua economia, a segunda maior da Zona Euro.


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