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Stoxx 600 em máximos de duas semanas. UniCredit e Commerzbank desvalorizam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

graficos, operadores, traders, supervisores
graficos, operadores, traders, supervisores Lucas Jackson/Reuters
25 de Novembro de 2024 às 17:40
Austrália atinge máximos históricos em sessão positiva para a Ásia. Europa aponta para ganhos

As bolsas asiáticas encerraram a primeira sessão da semana maioritariamente em alta, com o principal índice australiano a bater máximos históricos. Esta semana os investidores vão estar atentos a uma série de dados económicos que prometem definir o sentimento da negociação e que incluem o PIB indiano no terceiro trimestre e a atividade industrial na China.

No Japão, o Nikkei 225 terminou a sessão em alta, ao valorizar 1,3%, enquanto o Topix cresceu 0,71%. Esta sexta-feira vão ser conhecidos os dados da inflação de novembro para a capital do país, Tóquio, considerados um indicador importante para medir tendências a nível nacional.   

O sul-coreano Kopsi ganhou 1,32%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 atingiu um novo recorde de fecho, ao crescer 0,28% para 8.417,6 pontos. A evolução da inflação no país vai ser conhecida esta quarta-feira, que pode vir a servir como um novo catalisador para as ações da nação oceânica.

Em contraciclo, as bolsas chinesas inverteram a tendência registada nas maiorias das praças asiáticas. O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a perder 0,3%, enquanto o Shanghai Composite terminou a sessão praticamente inalterado, com uma queda de 0,1%.

Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a avançar 0,6% no "premarket". Esta segunda-feira, o italiano Unicredit anunciou uma oferta para comprar o compatriota Banco BPM numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros. Os investidores estão a reagir com otimismo a este movimento, com as ações do Banco BPM a disparem 8,4%, antes do início da sessão. 

Petróleo em queda com perspetivas de aumento da produção nos EUA
Petróleo em queda com perspetivas de aumento da produção nos EUA

Os preços do petróleo estão em queda, numa altura em que o nome que Donald Trump apontou para secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, insiste num aumento da produção desta matéria-prima nos EUA. Na frente geopolítica, Israel afirmou estar a dias de conseguir um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, no Líbano.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - recua 1,04% para os 70,50 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 0,92% para os 74,48 dólares por barril.

De acordo com o Wall Street Journal, Bessent tem aconselhado Trump a aumentar a produção de crude nos EUA em 3 milhões de barris por dia – neste momento, o país produz pouco mais de 13 milhões de barris por dia. Um novo aumento poderia agravar o cenário de excesso de produção que se prevê para 2025 e as atenções dos investidores viram-se agora para a reunião da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) este fim de semana, onde o cartel deve decidir se aumenta – ou não – a produção de crude.

"Os preços do petróleo estão a iniciar a semana com um ligeiro arrefecimento, com os investidores a aguardarem novas pistas sobre os desenvolvimentos geopolíticos no mundo e com os olhos postos na política monetária da Reserva Federal", disse Yeap Jun Rong, estratega de mercados da IG, à Reuters. Apoiado num intensificar do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, os preços do petróleo dispararam mais de 6% na semana passada. 

Ouro cai após melhor semana em 20 meses
Ouro cai após melhor semana em 20 meses

O preço do ouro está a recuar de forma acentuada apesar de o dólar estar igualmente a ceder terreno perante as principais divisas, o que tenderia a beneficiar o metal precioso.

Os investidores estão a centrar as atenções já na próxima reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA e minimizam o impacto do dólar mais fraco. 

Alguns indicadores económicos a serem divulgados ao longo da semana poderão dar pistas sobre se a Fed irá fazer uma pausa na descida das taxas diretoras, o que poderá travar os ganhos do metal precioso, beneficiando outros ativos de baixo risco como as "treasuries".

O ouro recua 1,71%, para 2.669,68 dólares por onça, isto depois de ter registado um ganho de cerca de 6% na semana passada, o melhor desempenho em 20 meses.

Dólar em queda após nomeação de Bessent. Bitcoin volta a aproximar-se dos 100 mil
Dólar em queda após nomeação de Bessent. Bitcoin volta a aproximar-se dos 100 mil

O dólar está a negociar em baixa em relação a uma série de divisas concorrentes, com os investidores a digerir a nomeação feita por Donald Trump para secretário do Tesouro – e as repercussões que esta escolha pode ter para na economia norte-americana. Scott Bessent está a ser bem recebido pelo mercado obrigacionista devido às suas ligações com Wall Street e por ser um conservador orçamental.

O índice do dólar – que mede a força da divisa em relação a seis das suas principais concorrentes – recua 0,32%, pressionado por um recuo das "yields" da dívida soberana norte-americana a dez anos. No rescaldo da nomeação de Bessent, os juros da dívida do país recuaram de 4,412% para 4,351%.

Apesar de até apoiar as políticas de Trump, que os economista preveem que podem levar a aumento da inflação no país, os investidores estão à espera que Bessent prioritize a estabilidade económica e do mercado, em detrimento de conseguir alguns pontos políticos junto do presidente-eleito.

O euro avança, assim, 0,50% para 1,0470 dólares, enquanto a libra valoriza 0,26% para 1,2562 dólares. Já em relação à moeda japonesa, a divisa norte-americana cai 0,07% para 154,67 ienes.

No mundo das criptomoedas, a Bitcoin, que ameaçou ultrapassar a barreira dos 100 mil dólares na sexta-feira, reduziu os ganhos durante o fim de semana e afastou-se da marca histórica, chegando a negociar no intervalo dos 94 mil dólares. Entretanto, a criptomeda conseguiu recuperar terreno e avança, agora, 0,65% para 98.661 dólares.

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha inalterada

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se esta segunda-feira, numa altura em que os investidores aguardam por uma série de indicadores para medir o pulso da economia alemã - a maior da União Europeia.  

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avança 1,2 ponto base para 2,719%.

A rendibilidade da dívida espanhola sobe 0,7 pontos para 2,976%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, negoceia inalterada nos 2,239%.

Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, pula 1,5 pontos base para 3,059%, enquanto a da italiana cresce 0,9 pontos até 3,509%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 1,7 pontos base para 4,367%.

Europa em máximos de duas semanas. Banco BPM dispara 8% após oferta surpresa do Unicredit
Europa em máximos de duas semanas. Banco BPM dispara 8% após oferta surpresa do Unicredit

As bolsas europeias arrancaram a primeira sessão da semana maioritariamente em território positivo, atingindo máximos de duas semanas, numa altura em que os investidores encontram-se a digerir os comentários mais recentes do economista-chefe do Banco Central Europeu em relação ao futuro da política monetária.

Esta segunda-feira, numa intervenção na conferência anual da Money Macro and Finance Society em Londres, Phillip Lane afirmou que as taxas de juro da Zona Euro não devem manter-se num nível restritivo durante muito mais tempo. Mesmo assim, o economista-chefe do BCE não vê a inflação a alcançar os 2% no curto prazo.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, avança, a esta hora, 0,30% para 509,99 pontos, com o setor mineiro e o do bens para o lar a liderarem os ganhos. Por sua vez, o setor de retalho é o que mais desvaloriza, embora de forma modesta.

Entre as principais movimentações de mercado, o italiano UniCredit desvaloriza 3,96% para 36,58 euros, depois de ter lançado uma oferta surpresa para comprar o compatriota Banco BPM numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros  - um valor que fica abaixo da capitalização de mercado da instituição financeira italiana.

No rescaldo deste anúncio, o Banco BPM chegou a disparar mais de 8%, mas entretanto reduziu os ganhos para apenas 2,20%, com cada título a valer 6,81 euros. Já o Commerzbank, que está a ser alvo do interesse do UniCredit, está a ser pressionado pelos planos da instituição financeira italiana, caindo cerca de 5% em bolsa.

Já a Anglo American cresce 1,59% para 23,96 libras, depois da empresa ter revelado que pretende vender as suas minas de carvão siderúrgicas australianas – num negócio que pode ascender os 3,78 mil milhões de dólares.

Entre as principais praças europeias, Madrid valoriza 0,56%, Paris cresce 0,49%, Frankfurt sobe 0,35%, enquanto Londres regista um acréscimo de 0,43 e Amesterdão pula 0,30%. Por sua vez, Milão cede 0,07%.

Euribor a três meses desce para menos de 3%

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde março de 2023 e dezembro e outubro de 2022, respetivamente, e no prazo mais curto para menos de 3%.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,985%, continuou acima da taxa a seis meses (2,711%) e da taxa a 12 meses (2,416%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 2,711%, menos 0,059 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje para 2,416%, menos 0,073 pontos do que na sexta-feira e um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 2,985%, menos 0,037 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 21 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Wall Street aplaude escolha de Trump para a pasta do Tesouro
Wall Street aplaude escolha de Trump para a pasta do Tesouro

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta segunda-feira, com os investidores centrados na nomeação do investidor e líder do "hedge fund" Key Square Group Scott Bessent para secretário do Tesouro pelo recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O S&P 500 sobe 0,73% para 6.013,05 pontos, enquanto o Nasdaq Composite soma 0,78% para 19.151,99 pontos. Já o Dow Jones valoriza 1,06% para 44.766,25 pontos - após ter encerrado na sexta-feira no valor de fecho mais elevado de sempre.

Apesar de ser visto pelos analistas como alguém que possa restringir o nível de dívida estatal, Bessent deverá levar a cabo as políticas orçamentais e comerciais prometidas por Trump durante a campanha.

Bessent é também conhecido por defender a desregulamentação da economia, reduções nos subsídios públicos ou um aumento da produção interna de energia. É, igualmente, um defensor do controlo político sobre a Reserva Federal e um adepto das criptomoedas.

Os investidores parecem estar a ver a escolha com bons olhos e consideram o gestor como alguém que vai apoiar o mercado acionista. Acreditam ainda que poderá ajudar a atenuar algumas das políticas protecionistas mais extremas de Trump.

"Ele (Bessent) poderá ter uma abordagem moderada em relação às tarifas e isso são boas notícias, porque um dos receios é que se Trump impuser tarifas elevadas poderá levar a um aumento da inflação e isso significaria que a Fed "Ele (Bessent) poderá ter uma abordagem moderada em relação às tarifas e isso é uma boa notícia, porque um dos receios é que se Trump impuser tarifas fortes, isso poderá ser inflacionista e significa que a Fed talvez tivesse de inverter a atual política monetária", afirmou Peter Cardillo, economista-chefe de da Spartan Capital Securities.

Os investidores continuam a avaliar a possibilidade de um corte de juros pela Reserva Federal na reunião de dezembro e dividem-se entre pausa e um corte de juros, sendo que à segunda possibilidade o mercado atribui uma probabilidade superior a 55%.

Ouro pressionado por retirada de mais valias desvaloriza mais de 3%
Ouro pressionado por retirada de mais valias desvaloriza mais de 3%

Os preços do ouro estão a recuar mais de 3%, pressionados pela retirada de mais valias, depois de o metal ter registado ganhos nas últimas cinco sessões consecutivas tendo atingido máximos de três semanas. A escolha do gestor de fundos Scott Bessent para secretário do Tesouro dos Estados Unidos levou a um recuo na procura por ativos-refúgio.

O metal amarelo perde 2,98% para 2.634,83 dólares por onça.

Os participantes do mercado aguardam também as atas da reunião de novembro da Reserva Federal, bem como a primeira leitura do PIB do segundo trimestre nos EUA e ainda o índice de preços das despesas de consumo das famílias (PCE), o indicador favorito da Fed para a inflação, referente a outubro.

Apesar de preverem ainda um corte de juros de 25 pontos base pela Reserva Federal em dezembro, os "traders" têm vindo a diminuir as probabilidades desse cenário, e aguardam alterações ao "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - relativamente aos cortes de juros esperados no próximo ano.

Petróleo cai com possível cessar-fogo no Médio Oriente e aumento da oferta

Os preços do petróleo continuam em queda esta segunda-feira, pressionados pelas notícias de que se aproxima um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah e um possível aumento da oferta.       

    

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, desce 2,99% para 69,11 dólares, enquanto o Brent, o benchmark para o continente europeu, recua 2,89% para 72,47 dólares.

Os índices subiram cerca de 6% na semana passada, com os receios sobre uma escalada da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas a perspetiva de um cessar-fogo parcial no Médio Oriente faz com que os preços recuassem.        

"As incertezas geopolíticas estão a manter os preços voláteis", referem analistas da ANZ Research, citados pelo Wall Street Journal.

O foco está agora na reunião da OPEP+, durante o fim de semana, em que será decidido se os produtores adiam novamente a reversão dos cortes de produção ou vão em frente com o aumento da oferta.        

   

Também a pressionar os preços, estão os sinais de que os EUA poderão aumentar a produção de crude em cerca de três milhões de barris por dia, como é defendido por Scott Bessent, novo secretário do Tesouro da administração Trump, de acordo com o WSJ.         

Nomeação de Bessent para o Tesouro dos EUA leva dólar a cair e euro a recuperar
Nomeação de Bessent para o Tesouro dos EUA leva dólar a cair e euro a recuperar

O euro está a recuperar de mínimos de quase dois anos face ao dólar, numa altura em que a "nota verde" desvaloriza contra as principais divisas rivais.

A escolha do gestor de fundos Scott Bessent para secretário do Tesouro está a levar a uma menor procura por ativos-refúgio, dado que é esperado que promova maior disciplina orçamental do que aquela que os investidores esperavam de uma administração Trump.

O euro avança 0,56% para 1,0475 dólares, enquanto o índice do dólar - que mede a força da moeda norte-americana face a seis divisas rivais - perde 0,44% para 107,09 pontos.

A moeda única europeia foi pressionada na sexta-feira por dados da atividade empresarial na Zona Euro abaixo do esperado, o que levou os juros das dívidas soberanas do bloco europeu a aliviar, aumentando a diferença face aos juros da dívida norte-americana e beneficiando o dólar.

Os mercados estão também a incorporar mais descidas de juros pelo Banco Central Europeu do que pela Reserva Federal, com a possibilidade de um corte das taxas diretoras em dezembro a ascender a cerca de 40%.

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas do bloco da Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, apesar de os dados da atividade empresarial na Alemanha terem acrescentado receios quanto à saúde da maior economia europeia.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuou 3 pontos base para 2,678%.

A rendibilidade da dívida espanhola desceu 3,3 pontos para 2,936%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, aliviou 3,3 para 2,206%.

Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, cedeu 2,4 pontos base para 3,019%, enquanto a da italiana desceu 2,8 pontos até 3,472%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 4,2 pontos base para 4,342%.

Stoxx 600 em máximos de duas semanas. UniCredit e Commerzbank desvalorizam
Stoxx 600 em máximos de duas semanas. UniCredit e Commerzbank desvalorizam

Os principais índices europeus encerraram em alta esta segunda-feira, embora com ganhos ligeiros, à boleia do otimismo em torno da escolha de Donald Trump para a pasta do Tesouro do novo governo dos EUA e comentários do economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, que reconheceu que a política monetária não deve permanecer restritiva por muito mais tempo.

Os investidores continuam a avaliar as mais recentes movimentações no setor bancário depois de o UniCredit ter feito uma oferta surpresa de compra do BPM, numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros - um valor que fica abaixo da capitalização de mercado da instituição financeira italiana.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, avançou 0,06% para 508,78 pontos, o suficiente para atingir máximos de duas semanas. A registar os maiores ganhos, acima de 1%, estiveram setores como o das viagens, de artigos para o lar e o mineiro.

Entre os principais movimentos de mercado, o UniCredit caiu 4,77% com oferta surpresa ao BPM, enquanto decorre o processo de tentativa de compra do Commerzbank. O banco italiano subiu 5,48%, enquanto a congénere alemã desceu 5%.

Já a Anglo American avançou 1,36%, depois da empresa ter revelado que pretende vender as suas minas de carvão siderúrgico australianas – num negócio que pode ascender a 3,78 mil milhões de dólares.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valorizou 0,43%, o francês CAC-40 somou 0,03%, o britânico FTSE 100 subiu 0,36% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,47%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,05% e o italiano FTSEMIB recuou 0,2%.

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