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Queda da inflação no Reino Unido dá ganhos às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

fundos, bolsas, operadores, investidores, traders
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15 de Novembro de 2023 às 17:51
Europa aponta para ganhos e Ásia fecha no verde após recuo da inflação nos EUA

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, depois da divulgação de dados que mostram que a inflação nos Estados Unidos abrandou mais do que o esperado. 

O aumento dos preços no consumidor em outubro foi de 3,2% (abaixo dos 3,3% esperados pelos economistas). O recuo está a dar força à expectativa de que o ciclo de subidas da Reserva Federal (Fed) norte-americana poderá já estar terminado.

A probabilidade atribuída pelo mercado de uma nova subida dos juros é praticamente nula.

Na Ásia, a negociação terminou com ganhos, com os índices a beneficiarem do entusiasmo gerado pelo recuo da inflação nos Estados Unidos acima do esperado.

Na China, Hong Kong valorizou 3,75% e Xangai somou 0,55%. No Japão, o Topix avançou 1,19% e o Nikkei subiu 2,55%. Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 2,2%.

Petróleo desliza com investidores a digerirem diferentes perspetivas

O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, numa altura em que os investidores digerem as diferentes opiniões sobre as perspetivas da oferta e procura. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,04% para 78,23 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cai 0,01% para 82,46 dólares por barril.

A Agência Internacional de Energia disse que a oferta no mercado petrolífero global não será tão reduzida como antecipado no trimestre atual, devido a um crescimento de produção acima do esperado nos Estados Unidos e no Brasil. Isto depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo terem dito que a procura mantém-se robusta e que os receios das últimas semanas fora exagerados.

As diferentes perspetivas das duas organizações "vão provavelmente manter o mercado de petróleo inquieto", disse Vivek Dhar, analista no Commonwealth Bank of Australia, em declarações à Bloomberg.

A Agência Internacional de Energia disse que a oferta no mercado petrolífero global não será tão reduzida como antecipado no trimestre atual, devido a um crescimento de produção acima do esperado nos Estados Unidos e no Brasil. Isto depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo terem dito que a procura mantém-se robusta e que os receios das últimas semanas fora exagerados.

Ouro valoriza com perspetivas de que subida dos juros terminou. Euro perde face ao dólar

O ouro está a valorizar, numa altura em que aumenta a expectativa de que o ciclo de subidas da Reserva Federal (Fed) norte-americana terminou. Isto depois de a leitura da inflação de outubro ter recuado mais do que o esperado nos Estados Unidos. O aumentou dos preços no consumidor foi de 3,2%, abaixo dos 3,3% esperados pelos economistas.

O ouro sobe 0,36% para 1.971,27 dólares por onça, enquanto o paládio valoriza 1,07% para 1.026,01 dólares e a platina cai 0,05% para 889,24 dólares.

Os dados deram força à visão de que o perto monetário terminou este ano, impulsionando "uma forte compra do metal precioso", afirmaram Brian Martins e Daniel Hynes, analistas do ANZ Banking Group, à Bloomberg.

No mercado cambial, a nota verde perdeu algum fôlego depois de divulgada a leitura da inflação, mas está agora a recuperar algum terreno, com os investidores à espera do indicador dos preços no produtor.

O euro perde 0,09% para 1,0869 dólares. O dólar está também a ganhar face ao iene e à libra.

Os dados deram força à visão de que o perto monetário terminou este ano, impulsionando "uma forte compra do metal precioso", afirmaram Brian Martins e Daniel Hynes, analistas do ANZ Banking Group, à Bloomberg.

No mercado cambial, a nota verde perdeu algum fôlego depois de divulgada a leitura da inflação, mas está agora a recuperar algum terreno, com os investidores à espera do indicador dos preços no produtor.

O euro perde 0,09% para 1,0869 dólares. O dólar está também a ganhar face ao iene e à libra.

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que significa uma maior aposta dos investidores nas obrigações. 

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos cai 4,4 pontos base para 3,231% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, cede 2,3 pontos base para 2,575%. 

A rendibilidade da dívida pública espanhola alivia 3,1 pontos base para 3,6%, um depois de ter sido conhecido que a inflação estabilizou nos 3,5% em outubro.

Os juros da dívida italiana descem 3,9 pontos base para 4,360% e os juros da dívida francesa caem 2,7 pontos base para 3,130%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cedem 0,8 pontos base para 4,138%. Isto no dia em que o país viu a taxa de inflação cair de 6,7% em setembro para 4,6% em outubro, à boleia de um alívio nos preços da energia.

Europa abre no verde. Bolsa britânica sobe mais de 1% após recuo da inflação

As bolsas europeias abriram no verde, com os investidores a manterem o otimismo de que o arrefecimento da inflação nos Estados Unidos vai permitir à Reserva Federal (Fed) norte-americana aliviar a política monetária.

O Stoxx 600, referência para as importações europeias, valoriza 0,81% para 456,27 pontos, com praticamente todos os setores no verde. O das tecnologias é o que mais sobe (1,82%), seguido pelo do retalho (1,59%).

Apenas o das telecomunicações negoceia com perdas, estando a cair 0,27%. 

Entre as principais movimentações, a Siemens ganha 5,8% após ter dito que espera obter lucros no próximo ano fiscal à boleia da venda de ativos. A Infineon Technologies valoriza 6,98%, depois de ter reportado receitas acima do esperado no ano fiscal de 2023. A fabricante alemã de semicondutores fechou o ano com receitas de 16,31 mil milhões de euros, mais 15% do que no período homólogo, devido a uma procura robusta por chips, sobretudo nos setores da mobilidade elétrica e de energias renováveis.

Já a Alstom afunda 15,1% no dia em que anunciou que procura vender ativos e reduzir postos de trabalho para restaurar o balanço patrimonial.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 soma 0,6%, o francês CAC-40 valoriza 0,66%, o italiano FTSE Mib avança 0,55%, o Aex, em Amesterdão, ganha 0,55% e o espanhol Ibex 35 sobe 0,16%.

O britânico FTSE 100 valoriza 1,15%, depois de a inflação no país ter recuado para o nível mais baixo em dois anos. O aumento dos preços no consumidor foi de 4,6% em outubro, valor que compara com 6,7% no mês anterior.

*Lusa

Taxas Euribor descem a três, a seis e a 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses, face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 4,028% (-0,036 pontos), face a terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também desceu hoje para 4,076%, menos 0,021 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu hoje face à sessão de terça-feira, ao ser fixada em 3,994%, mais 0,003 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Wall Street no verde com recuo dos preços a motivar apetite pelo risco

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, impulsionadas pelo recuo dos preços nos Estados Unidos. 

Além da leitura da inflação de outubro, que mostrou uma queda dos preços no consumidor para 3,2%, os preços no produtor também recuaram. A descida - a maior desde abril de 2020 - está a adensar a expectativa de que as pressões inflacionistas estão a aliviar. 

O S&P 500, referência para a região, soma 0,36% para 4.513,12 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,28% para 34.926,77 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,4% para 14.150,26 pontos.

Os investidores voltaram a mostrar um maior apetite pelo risco depois da divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos, na terça-feira. A taxa homóloga, medida pelo índice de preços no consumidor, abrandou para 3,2% em termos homólogos, o que compara com os 3,7% registados em setembro. Já os preços no produtor caíram 0,5%.

"O mercado acha que o mantra da Fed de 'juros mais altos durante mais tempo' é passado. O corte dos juros pode não chegar até maio/junho, mas vai chegar", afirmou Nicholas Cola, co-fundador da DataTrek Research, à Bloomberg.

Vendas a retalho acima do esperado impulsionam dólar. Ouro penalizado

O ouro está a negociar em baixa, numa altura em que está a ser pressionado pela subida dólar, que torna o metal mais dispendioso para compradores com moeda estrangeira.

A "nota verde" valorizou depois de terem sido conhecidas as vendas a retalho nos Estados Unidos que caíram menos do que o esperado em outubro, invertendo a queda de mais de 1% do dólar esta terça-feira.

O dólar está a valorizar, mesmo depois de ter sido conhecido o índice de preços no produtor que caiu 0,5% em outubro, o que compara com uma subida de 0,1% esperada pelos analistas.

Face a estes dados, o ouro desce 0,16% para 1.961,05 dólares por onça.

Por sua vez, o dólar sobe 0,3% para 0,922 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais - soma 0,34% para 104,407 pontos.

Aumento dos stocks de crude nos EUA leva petróleo a cair mais de 1%
Aumento dos stocks de crude nos EUA leva petróleo a cair mais de 1%

Os preços do petróleo estão a negociar em baixa esta quarta-feira. penalizados pelo aumento dos stocks de crude nos Estados Unidos e níveis de produção recorde por parte do maior produtor a nível global.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 1,78% para 76,87 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cai 1,37% para 81,34 dólares por barril.

Os stocks de crude nos EUA subiram em 3,6 milhões de barris na última semana, segundo os dados da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia). Os analistas ouvidos pela Reuters estimavam uma subida de 1,8 milhões de barris.

Já a produção, também nos EUA, manteve-se em máximos históricos nos 13,2 milhões de barris por dia.

Os investidores atentam também na forte procura por crude registada na última semana. Os dados da IEA mostram uma retirada de 1,5 milhões de barris de gasolina e de 1,4 milhões de barris de diesel.

Juros agravam-se na Zona Euro com inflação no Reino Unido em mínimos de dois anos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira, depois de ter sido conhecida a inflação no Reino Unido - que se cifrou em 4,6%, o valor mais baixo em dois anos

Face a estes dados, os juros da dívida britânica subiram 7,5 pontos base para 4,221%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, somou 4,3 pontos base para 2,641%, enquanto os juros da dívida portuguesa se agravaram 1,8 pontos base para 3,293%, assinalando a menor subida da região.

A rendibilidade da dívida espanhola cresceu 3,3 pontos base para 3,663% e os juros da dívida italiana somaram 3 pontos base para 4,429%.

Queda da inflação no Reino Unido dá ganhos às bolsas europeias
Queda da inflação no Reino Unido dá ganhos às bolsas europeias

Os principais índices europeus encerram a sessão em alta, depois de leituras da inflação nos Estados Unidos e no Reino Unido que vão reforçando a expectativa de que os bancos centrais já terminaram o ciclo de subida das taxas de juro.

O índice de referência, Stoxx 600, avançou 0,42% para 454,62 pontos, em máximos de quase dois meses e a registar o terceiro dia consecutivo de ganhos. A registar as maiores subidas esteve o setor mineiro e a tecnologia que somaram mais de 1% e 2%, respetivamente. Em sentido oposto, o imobiliário caiu mais de 1%, num movimento de correção, após ter valorizado 7% na terça-feira.

Os investidores avaliam também o índice de preços ao produtor nos Estados Unidos, referente a outubro, que caiu para mínimos de abril de 2020, acrescentando aos números da inflação no consumidor que mostram uma descida das pressões inflacionistas na economia norte-americana.

No continente europeu, a taxa de inflação, também de outubro, no Reino Unido fixou-se em 4,6%, a mais baixa em dois anos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Siemens Energy pulou 8,78% após ter afirmado que espera obter lucros no próximo ano fiscal à boleia da venda de ativos.

Por sua vez, a Infineon Technologies escalou 9,69%, depois de ter reportado receitas acima do esperado no ano fiscal de 2023. A fabricante alemã de "chips" fechou o ano com receitas de 16,31 mil milhões de euros, mais 15% do que no período homólogo, devido a uma procura robusta por "chips", sobretudo nos setores da mobilidade elétrica e de energias renováveis.

Já a Alstom afundou 15,03%, num dia em que anunciou que vai vender ativos e reduzir postos de trabalho para restaurar o balanço da empresa.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,86%, o francês CAC-40 valorizou 0,33%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,42%, o britânico FTSE 100 subiu 0,62% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,18%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,62%.

Wall Street no vermelho e juros aliviam após dados do desemprego. Walmart afunda
Wall Street no vermelho e juros aliviam após dados do desemprego. Walmart afunda

Wall Street começou o dia no vermelho e os juros da dívida norte-americana aliviaram, após serem divulgados os mais recentes dados do mercado de trabalho.

O industrial Dow Jones cai 0,11% para 34.952,69 pontos, enquanto o S&P 500 negoceia na linha de água (0,03%) para 4.501,69 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite recua ligeiramente (-0,07%) para 14.093 pontos.

No mercado da dívida, os juros dos títulos norte-americanos a 10 anos alivia 6,7 pontos base para 4,465%.

Na última semana o número de pedidos de desemprego cresceu 13 mil para um total de 231 mil, renovando máximos de quase dois anos, tendo ainda ficado acima da expectativa dos economistas, citados pela Reuters, para um total de 220 mil.

Além do cenário macroeconómico, os investidores mantêm-se atentos à época de resultados. As ações da Walmart caem 6,91%. A retalhista reportou resultados acima do esperado e aumentou o "guidance" para o resto do ano, mas ligeiramente abaixo do que era conhecido pelos analistas.

Durante a "call" de apresentação de contas, a empresa alertou que os consumidores têm reduzido a despesa desde o final de outubro, o que leva a Walmart a estar mais cautelosa em relação ao futuro.

Também a Cisco Systems afunda 11,37%, devido ao "forecast" dos resultados.

Já a Macy’s escala 7,41%, depois de os resultados terem ficado acima das estimativas.

 

Ouro sobe à boleia de dados do emprego nos EUA acima do esperado
Ouro sobe à boleia de dados do emprego nos EUA acima do esperado

Os preços do ouro estão a valorizar mais de 1% esta quinta-feira, impulsionado por uma descida do dólar e das 'yields' do Tesouro norte-americano.

O movimento de subida acentuou-se depois de terem sido conhecidos os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos na semana passada - que foram mais elevados do que o esperado, reafirmando expectativas de que a Reserva Federal vá realizar uma pausa no ciclo de subida de juros.

O ouro ganha 1,18% para 1.982,9 dólares por onça.

Os dados confirmam que a economia norte-americana está a desacelerar, dando aos investidores em ouro e em prata confiança de que a Fed não voltará a subir os juros novamente, referiu à Reuters o analista Jim Wickoff da Kitco Metals.

Incerteza sobre cortes de juros pela Fed reduz perdas do dólar
Incerteza sobre cortes de juros pela Fed reduz perdas do dólar

O dólar está a negociar em baixa esta quinta-feira, numa altura em que os investidores avaliam os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos - que ficaram acima do esperado e fomentam expectativas de que a Fed possa cortar juros na primeira metade de 2024.

O dólar recua 0,04% para 0,9215 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais – cai 0,21% para 104,176 pontos.

No entanto, a incerteza sobre quando deverão acontecer os cortes de juros da Fed está a conter a queda do dólar.

"Os mercados estão a antecipar uma rápida viragem para cortes de juros em 2024, apesar de, historicamente, ser necessário um grande impacto na economia para isso acontecer", disse à Reuters o analista Karl Schamotta da Corpay.

Petróleo cai 4%. Nos EUA, stocks acumulam-se em Cushing
Petróleo cai 4%. Nos EUA, stocks acumulam-se em Cushing

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, com maior visibilidade nos Estados Unidos – que antecipam um aumento dos inventários numa altura em que o mercado parece caminhar para um excedente no primeiro trimestre de 2024, apesar do prolongamento do corte da oferta pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleoe seus aliados (OPEP+) e da redução adicional por parte da Arábia Saudita e da Rússia.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a recuar 4,23% para 73,42 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 3,84% para 78,06 dólares.

 

Com os stocks de crude a acumularem-se em Cushing (Oklahoma) – onde o WTI é armazenado – e com a desaceleração económica a deixar recear uma menor procura, aumenta a convicção de que poderá haver um excedente da matéria-prima.

 

Uma vez que Cushing funciona como o ponto de fixação do preço do WTI, o aumento das reservas pressiona os preços "spot", originando o chamado contango – quando os contratos de futuros têm preços superiores aos de entrega imediata – e faz cair os preços locais face ao crude que é entregue noutras regiões do mundo.

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