Europa fecha em alta. Petróleo tomba mais de 4%
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.
- Europa aponta para o verde e Ásia fecha em queda com investidores à espera da Fed
- Petróleo na linha d'água após atingir mínimos de março. Gás perde
- Ouro cede ligeiramente após subida de mais de 1%
- Euro sobe face ao dólar antes de dados do desemprego na Zona Euro
- Juros aliviam na Zona Euro
- Bolsa europeias abrem no verde com foco na Fed
- Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses
- De olhos postos na Fed, Wall Street abre mista
- Ouro inalterado dependente das palavras de Powell
- Dólar desvaloriza com futuro incerto
- Petróleo segue em forte queda com cenário de recessão nos EUA à vista
- Juros da Zona Euro aliviam com Fed e BCE no radar
- Europa fecha no verde. Stellantis em contramão perde mais de 1%
As bolsas europeias apontam para um arranque da negociação em terreno positivo, num dia em que os investidores aguardam pelas declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, após dois dias de reunião de política monetária.
Os futuros sobre o EuroStoxx 50 sobem 0,5%. Amanhã, é a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar os próximos passos tem termos de evolução dos juros.
Na Ásia, preocupações renovadas com o setor da banca e a expectativa de que a Fed vai subir novamente as taxas de juro esta quinta-feira levaram a um final de sessão com perdas. As bolsas no Japão e na China Continental estão encerradas devido a feriados em ambos os países.
Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,71% e na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,93%.
Os investidores estão a dar como certa uma subida dos juros em 25 pontos base por parte da Fed, acreditando que este marcará o pico do ciclo de aumentos.

O petróleo segue a negociar na linha d'água, depois de na terça-feira ter caído 5% para mínimos de finais de março, pressionado por dados que fizeram soar alarmes quanto a uma possível recessão nos Estados Unidos.
Dados ontem divulgados apontam para um abrandamento do mercado do trabalho norte-americano, o que colocou o crude e outras "commodities" em queda. Preocupações renovadas com o setor da banca também aumentaram a pressão sobre estes ativos.
Agora, o "ouro negro" negoceia sem grandes alterações, com o West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, a perder 0,06% para 71,62 dólares por barril, e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, a somar 0,03% para 75,34 dólares por barril. Os investidores aguardam agora pela decisão da autoridade monetária norte-americana, a Fed, que anuncia hoje os próximos passos em termos de política monetária. O consenso do mercado é de que o banco central vai subir os juros em 25 pontos base antes de pausar o ciclo de aumentos. No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, perde 0,3% para 37,4 euros por megawatt-hora.
Os investidores aguardam agora pela decisão da autoridade monetária norte-americana, a Fed, que anuncia hoje os próximos passos em termos de política monetária. O consenso do mercado é de que o banco central vai subir os juros em 25 pontos base antes de pausar o ciclo de aumentos.

O ouro segue a desvalorizar ligeiramente, depois de na terça-feira ter subido mais de 1% à boleia de dados económicos menos robustos nos Estados Unidos e receios renovados quanto à estabilidade dos bancos no país. Os dois fatores levaram ontem a uma maior procura pelo metal precioso, que é considerado um "ativo-refúgio".
O refúgio no metal amarelo estabilizou esta manhã. O ouro perde 0,09% para 2.014,88 dólares por onça, a platina soma 0,22% para 1.069 dólares, o paládio cede 0,37% para 1.437,06 dólares e a prata recua 0,27% para 25,30 dólares. A centrar as atenções dos investidores, além da Fed - que deverá anunciar hoje uma nova subida das taxas do juro - estão as negociações sobre o limite do endividamento nos Estados Unidos, que, segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, arriscam entrar em incumprimento a 1 de junho.
A centrar as atenções dos investidores, além da Fed - que deverá anunciar hoje uma nova subida das taxas do juro - estão as negociações sobre o limite do endividamento nos Estados Unidos, que, segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, arriscam entrar em incumprimento a 1 de junho.

O euro está a valorizar face ao dólar, antes da divulgação dos dados do desemprego na Zona Euro em março.
A moeda única europeia soma 0,32% para 1,1034 dólares.
O Eurostat revela hoje como evoluiu a taxa de desemprego, sendo esperado que esta se tenha mantido nos 6,6%, o mesmo valor que em fevereiro.
A divisa norte-americana segue a desvalorizar face às principais divisas rivais, apesar de o mercado dar como certo que a Fed irá anunciar esta quarta-feira uma nova subida das taxas de juro em 25 pontos base.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a aliviar, num dia em que os investidores aguardam a decisão da Reserva Federal (Fed) norte-americana sobre os juros no final do dia e estão já de olho na do Banco Central Europeu, amanhã.
A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, cede 0,8 ponto base para 2,246%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 1,7 pontos base para 4,147%.
Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuam 0,1 ponto base para 3,075%, os juros da dívida espanhola cedem 0,8 ponto base para 3,311% e os juros da dívida francesa aliviam 1 ponto base para 2,834%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cedem 2 pontos base para 3,643%.

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, recuperando da queda de terça-feira, que foi a mais acentuada em cinco semanas. Os índices regressaram aos ganhos num dia em que os investidores analisam mais uma série de contas trimestrais e aguardam pela decisão da Fed relativa ao curso da política monetária.
O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,42% para 463,02 pontos. Os setores que mais valorizam são os dos serviços financeiros (0,97%) e da banca (0,65%), o que mostra algum alívios nas preocupações dos investidores quanto à resiliência do setor.
Entre as principais praças europeias, o alemão Dax sobe 0,53%, o francês CAC-40 valoriza 0,56%, o italiano FTSE Mib avança 1,06%, o espanhol Ibex 35 cresce 0,22% e o britânico FTSE 100 aumenta avança 0,46%. Já o Aex, em Amesterdão, soma 0,34%.

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.
A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,847%, mais 0,021 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.
Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.
Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.
A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também subiu hoje, para 3,644%, mais 0,022 pontos e contra um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,648% registado em 26 de abril.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,275%, mais 0,001 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,288%, verificado em 14 de abril.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.
Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa

No dia em que será conhecida a decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana, depois de o banco central ter estado reunido por dois dias, os principais índices nova iorquinos começaram a negociar mistos.
O industrial Dow Jones recua 0,08% para 33,656.90 pontos, enquanto o S&P 500 avança 0,18% para 4.126,93 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,27% para 12.113,42 pontos.
É esperada uma subida das taxas de juro diretoras pela Fed de 25 pontos base, sendo que o foco dos investidores deverá estar em indicações sobre o que poderá acontecer daqui para a frente.
"A Fed pode escolher dar o menor 'guidance' possível, mantendo a porta aberta para uma pausa ou mesmo uma subida adicional", afirmaram analistas do Saxo Bank, numa nota vista pela Reuters.
Entre as empresas que divulgaram resultados esta quarta-feira, a AMD perde 6,5%%, depois de a fabricante de "chips" ter apresentado um "guidance" abaixo das estimativas devido a um mercado de PCs mais fraco. A Intel, empresa rival, parece estar a capitalizar na descida e sobe 1,86%.
Já a Estee Lauder afunda 19,62%, após ter reduzido num valor superior ao esperado as perspetivas de lucros para o resto do ano, devido a uma recuperação mais lenta na Ásia e, principalmente, do mercado chinês.

O ouro está a negociar praticamente inalterado, horas antes de ser conhecida a decisão da Reserva Federal norte-americana no que toca à política monetária.
O metal amarelo avança 0,02% para 2.107,16 dólares por onça.
"Estamos a andar para a frente e para trás relativamente ao que o presidente da Fed vai dizer", afirmou o analista Bob Haberkorn da RJO Futures, acrescentando que se a Fed apontar a um corte nas taxas e juro o ouro deve ganhar significativamente, ao passo que se indicar mais subidas haverá um "sell-off".
O dólar está a desvalorizar face às principais divisas esta quarta-feira, antes de uma esperada subida das taxas de juro pela Fed esta tarde, com dados mistos do emprego, o impasse no limite do endividamento nos EUA e o nervosismo do setor da banca a tornarem difícil prever as perspetivas de investimento.
O dólar perde 0,3% para 0,9055 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – recua 0,51% para 101,439 pontos.
"O que os 'traders' querem saber é se 'está feito' - ou se as preocupações sobre o 'debt ceiling' podem, pelo menos, dar espaço para uma pausa da Fed em junho", afirmou o analista do City Index, Matt Simpson, à Reuters.
O petróleo segue a negociar em forte baixa pelo segundo dia consecutivo esta quarta-feira, depois de ontem ter terminado a sessão com uma queda superior a 5%. O foco permanece no estado da economia norte-americana, com o foco a virar-se para uma esperada subida das taxas de juro pela Fed.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 4,52% para 68,42 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, desvaloriza 4,21% para 72,15 dólares por barril.
Ambos os preços terminaram o dia de ontem em mínimos de março, registando igualmente a maior queda diária desde o início de janeiro.
"É esperado que a Reserva Federal volte a subir as taxas de juro em 25 pontos base como parte da sua batalha contra a inflação", disse o analista da PVM Oil, Stephen Bennock, à Reuters.
Bennock acrescentou ainda que as preocupações com a saúde do setor da banca nos Estados Unidos e dados do emprego nos Estados Unidos abaixo do esperado "não fizeram nada para dissipar receios de que a economia dos EUA estará a caminho de uma ligeira recessão". superficial".
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram a sessão a aliviar, com os investidores a aguardarem a conclusão de uma reunião de política monetária de dois dias da Reserva Federal norte-americana e já focados no Banco Central Europeu.
A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 0,9 pontos base para 2,244%, enquanto os juros da dívida italiana desceram 5,6 pontos base para 4,109%.
Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aliviaram 1,4 pontos base para 3,061%, os juros da dívida espanhola cederam 1,1 pontos para 3,307% e os juros da dívida francesa recuaram 1,9 pontos para 2,825%.
Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agravou-se 2,7 pontos base para 3,689%.

A Europa fechou a sessão desta quarta-feira em terreno positivo, com os investidores atentos ao decorrer da época de resultados e à espera da decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana que será proferida nas próximas horas.
O Stoxx 600 – que reúne as 600 maiores cotadas europeias – valorizou 0,31% para 462,51 pontos, após ter terminado a última sessão em mínimos de cinco semanas.
Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, produtos de consumo e mineração lideraram os ganhos, enquanto o setor energético comandou as perdas acompanhando o tombo do petróleo tanto em Londres como em Nova Iorque.
Os investidores estiveram atentos às ações da Stellantis, as quais deslizaram mais de 1%, após a empresa ter apresentado um "outlook" cauteloso para o resto do ano. Também as ações do BNP Paribas caíram 1,18%, apesar do banco ter reportado uma duplicação dos lucros trimestrais, em termos homólogos.
Já o banco italiano Unicredit valorizou 3,76%, à boleia da revisão em alta do "guidance" para este ano a par do anúncio de distribuição de dividendos pelos acionistas.
Entre as principais praças europeias, Frankfurt ganhou 0,56%, Paris arrecadou 0,28% e Londres somou 0,20% enquanto Milão subiu 0,77%. Já Madrid (-0,06%) e Amesterdão (-0,01%) fecharam na linha de água.
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