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Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, juros recuam

Após cinco sessões consecutivas em queda, as principais praças europeias regressaram aos ganhos. Um desempenho apenas contrariado pelo PSI-20. Já o petróleo está a negociar em alta, depois de o Brent entrar em "mercado urso" na segunda-feira. Os juros dívida, por seu lado, regressaram às quedas esta sessão.

28 de Julho de 2015 às 17:25

Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,30% para 5.5659,86 pontos

Stoxx 600 subiu 1,07% para 390,02 pontos

S&P 500 avança 0,73% para 2.082,85 pontos 

"Yield 10 anos de Portugal subiu 1,4 pontos base para 2,518%

Euro recua 0,33% para 1,1052 dólares

Petróleo valoriza 0,24% para 53,60 dólares por barril, em Londres

 

Bolsa de Lisboa contraria subidas na Europa

As principais praças europeias encerraram em alta esta terça-feira. O Stoxx 600, índice europeu de referência, avançou 1,07% para 390,02 pontos, depois de cinco sessões consecutivas em quedas. A impulsionar os bons desempenhos no Velho Continente estão diversas propostas e intenções de fusão, que alimentam a expectativa de que o mercado europeu esteja a recuperar. O italiano FTSE MIB foi o índice que mais subiu, com um ganho de 2,27% para 23.328,02 pontos. Uma tendência seguida pelo pelo alemão DAX e pelo francês CAC40, que avançaram, respectivamente, 1,06% para 11.173,91 pontos e 1,01% para 4.977,32 pontos.

A contrariar a tendência esteve a bolsa de Lisboa. O PSI-20 recuou 0,30% para 5.659,86 pontos, pressionado pelos títulos da banca. O BCP afundou 4,26% para 7,2 cêntimos, apesar de os lucros de 240,7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, apresentados na segunda-feira, terem superado os 150 milhões de euros esperados pelos analistas. Já BPI e Banif perderam, respectivamente, 2,01% para 1,022 euros e 1,56% para 0,63 cêntimos. A reagir aos resultados do primeiro semestre esteve também a Galp Energia, mas neste caso em terreno positivo. As acções da petrolífera subiram 2,03% para 10,305 euros, após petrolífera reportar que o resultado líquido aumentou de 115 milhões de euros, no primeiro semestre de 2014, para 310 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano.

 

Juros regressam às quedas

Após a subida na segunda-feira, os juros da dívida soberana portuguesa voltaram a recuar. A taxa das obrigações a 10 anos caiu 1,4 pontos base para 2,518%. Um tendência seguida pelos países da periferia, com as "yields" de Espanha e Itália a recuarem, respectivamente, 1,8 pontos para 1,911% e 2,0 pontos para 1,875%. Apesar da taxa da Alemanha na mesma maturidade ter deslizado 0,2 pontos para 0,689%, o "spread" de Portugal caiu para 182,9 pontos.

 

Euribor a três meses volta a renovar mínimo histórico 

As Euribor com prazos mais curtos voltaram a cair esta terça-feira. Após registar um novo mínimo histórico na última sessão, a taxa a três meses voltou a fazê-lo, ao cair, desta feita, de -0,020% para -0,021%. Já a Euribor a seis meses voltou a tocar no valor mais baixo de sempre – atingido pela primeira vez a 2 de Junho -, ao recuar de 0,049% para 0,048%. No prazo a 12 meses, a taxa manteve-se inalterada nos 0,169%.  

 

Euro recua em dia de reunião da Fed

A moeda única desvaloriza esta terça-feira face à congénere norte-americana. Após três sessões em alta, o euro cai 0,33% para 1,1052 dólares. Isto no dia em que a Reserva Federal dos EUA iniciou mais uma reunião de política monetária. O encontro só será concluído na quarta-feira e os analistas não acreditam que seja desta que os responsáveis aprovam a subida da taxa de juro de referência.

 

Petróleo sobe após "mercado urso" em Londres

Os preços do petróleo voltaram às subidas esta terça-feira. A cotação do Brent, negociado em Londres, avança 0,24% para 53,60 dólares por barril, ao passo que o WTI, em Nova Iorque, sobe 1,29% para 48,00 dólares. Um desempenho positivo, depois de o Brent entrar em "mercado urso" na segunda-feira, acumulando um desvalorização de 21,10% no fecho da sessão. Já na semana passada o WTI acumulava também uma queda superior a 20%, o que levou a ser decretada oficial a inversão de tendência.

 

Ameaça à produção na Zâmbia impulsiona cobre

Após tocar no valor mais baixo em seis anos na segunda-feira, o cobre negociado nos EUA voltou às subidas estas sessão. A cotação da matéria-prima sobe 2,47% para 2,4025 dólares por onça, o maior ganho em duas semanas. A impulsionar os preços está a ameaça de que a produção na Zâmbia seja fortemente afectada, devido a cortes no fornecimento de electricidade. Algo que, a acontecer, os analistas acreditam que irá reduzir substancialmente o excesso de oferta de cobre no mercado, impulsionando assim os preços.

 

Destaques do dia

Grécia poderá ter de aprovar mais medidas antes do acordo para o terceiro resgate. As negociações técnicas entre o Governo grego e os representantes dos credores começaram, oficialmente, esta terça-feira, numa altura em que persistem dúvidas sobre a necessidade de mais medidas de austeridade. A porta-voz da Comissão Europeia, Mina Andreeva, já sugeriu que Atenas pode ter de fazer mais nas próximas semanas.

BCE dá luz verde a Atenas para reabrir a bolsa. A proposta do Governo grego para a reabertura dos mercados foi aprovada pelo Banco Central Europeu. Falta agora o Ministério das Finanças definir o dia em que as bolsas vão voltar a funcionar.

Portucel aumenta preço do papel não revestido em mais de 4% no Médio Oriente e Norte de África. A Portucel anunciou que vai aumentar os preços do papel não revestido entre 4% a 8% para o Médio Oriente e Norte de África. Os novos preços vão entrar em vigor no dia 1 de Setembro.

Portugal foi dos que mais ganhou com o "tudo o que for preciso". Três anos após a promessa de Mario Draghi, os efeitos positivos são inegáveis. Portugal surge entre os mais beneficiados, com a dívida a valorizar 67%. Um "ranking" de rendibilidades liderado pela Zona Euro.

IGCP está a recomprar dívida pública sem avisar investidores. O Tesouro costuma anunciar leilões de recompra de obrigações quando pretende tirar títulos do mercado. Mas agora está a trabalhar directamente com os bancos, numa estratégia de redução da dívida. E permite uma poupança nos juros ao Estado.

CaixaBI antecipa quebra de 32% nos lucros da EDP para 459 milhões de euros. A unidade de investimento da CGD estima que os lucros da EDP caiam 32% no primeiro semestre deste ano face a igual período do ano passado, devido sobretudo ao EBITDA mais baixo e a custos financeiros mais elevados. 

O que vai acontecer amanhã

 

Resultados em Lisboa. BPI, Jerónimo Martins, EDP Renováveis, CTT, NOS, Sonaecom e Sonae Indústria divulgam os resultados relativos ao segundo trimestre.

Contas na Europa e EUA. Altice, Barclays e Facebook apresentam os números do último trimestre.

Reunião da Fed. O Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) da Reserva Federal dos EUA reúne-se para mais um encontro de política monetária.

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