O petróleo está a negociar em queda esta terça-feira, 28 de Julho, pela quinta sessão consecutiva, devido aos sinais de que os produtores, do Médio Oriente aos Estados Unidos, deverão continuar a contribuir para o excesso de oferta a nível global.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 1,31% para 46,77 dólares, o valor mais baixo desde 24 de Março. Já o Brent, transaccionado em Londres, e que serve de referência às importações europeias, cai 2,11% para 52,34 dólares, o valor mais baixo desde 2 de Fevereiro.

A subida dos preços do petróleo, a partir de mínimos de seis anos, tem revertido o movimento devido aos sinais de que o excesso de oferta deverá persistir, numa altura em que os produtores norte-americanos mantêm o ritmo mais acelerado das últimas três décadas e os principais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) produzem a níveis recorde.

As exportações de petróleo do Iraque, o segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), aumentaram para 3,064 milhões de barris por dia em Julho, o que compara com 3,020 milhões no mês anterior.

Também nos Estados Unidos o número de plataformas petrolíferas subiu em 21 para 659, o terceiro ganho semanal deste mês, segundo os dados divulgados na segunda-feira pela Baker Hughes Inc.

As reservas de crude norte-americanas deverão ter aumentado em 700 mil barris na semana passada. Os dados do governo serão conhecidos esta quarta-feira.