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Ao minuto21.07.2025

Europa mista com investidores de "pé atrás" com acordo comercial e resultados empresariais

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

bolsas mercados graficos traders euronext
bolsas mercados graficos traders euronext Kamil Zihnioglu/AP
21 de Julho de 2025 às 17:45
21.07.2025

Europa mista com investidores de "pé atrás" com acordo comercial e resultados empresariais

As bolsas europeias terminaram a primeira sessão da semana sem rumo definido, numa altura em que se levantam preocupações sobre se um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia será de facto assinado antes do limite de 1 de agosto. Assim, os investidores evitam fazer grandes movimentos, voltanto também as suas atenções para os resultados trimestrais das empresas do bloco. 

O índice que agrega as principais praças europeias, o Stoxx 600, perdeu 0,08% para 546,58 pontos esta segunda-feira, pressionado pelos setores da saúde e alimentar. A travar maiores quedas esteve o impulso das ações ligadas aos recursos básicos, ao imobiliário e ao turismo e lazer, que subiram mais de 1%. 

O "benchmark" tem perdido terreno desde o final de maio por conta das ameaças de tarifas dos EUA. Os dois blocos seguem para mais uma semana de negociações intensas que visam chegar a um acordo comercial até ao final, pelo menos, da próxima semana. 

disse Joachim Klement, estratega do Panmure Liberum, à Bloomberg. Ainda assim, Klement reiterou a preferência pelas ações europeias em detrimento das norte-americanas, explicada pela melhoria das perspetivas de lucros das empresas da região e na ameaça de estagflação nos EUA, à boleia das tarifas. 

A época de resultados do segundo trimestre na Europa tem sido mista até agora. Os dados compilados pela Bloomberg Intelligence mostram que as empresas do MSCI Europe estão a caminho de registar um declínio de 4,6% nos lucros, inferior ao antecipado pelos analistas.

Entre os principais movimentos de mercado, depois de os lucros do primeiro trimestre fiscal terem disparado 120% para 820 milhões de euros. 

Já a Stellantis avançou mais de 1,5%

No setor da defesa, a Saab caiu mais de 5% depois de duas casas de investimento terem revisto em baixa as expectativas para a empresa sueca. 

21.07.2025

Juros aliviam de forma significativa na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram de forma significativa, num momento em que parece que os investidores estão a recorrer às obrigações como ativo, uma vez que o prazo para o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os EUA sublinha a necessidade de um avanço rápido nas negociações, de forma a evitar que o  bloco receba uma tarifa de 30%.  

Aliás, os responsáveis da UE deverão reunir-se já esta semana para a um cenário de ausência de acordo com a Administração Trump sobre as tarifas.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram em 9,4 pontos-base, para 3,036%. Em Espanha, a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 9,6 pontos, para 3,212%.

Por sua vez, os juros das "Bunds" alemãs, referência para a região, recuaram em 8,3 pontos para 2,611%. Já a rendibilidade da dívida francesa recuou 10,4 pontos-base para 3,292% e, em Itália, a descida foi de 10,1 pontos para 3,447%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas, também a dez anos, seguiram a tendência e fecharam o dia com um alívio de 7,1 pontos-base para 4,601%.

21.07.2025

Dólar recua após incerteza política no Japão e com expectativas de tarifas

dólar

O índice do dólar (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, está a recuar 0,67% para 97,82 pontos, pressionado pela valorização do iene e pelo alívio de parte dos receios eleitorais no Japão.

O dólar desce 1,08% para 147,23 ienes, reagindo à derrota parcial do partido do primeiro-ministro nas eleições para a câmara alta, ainda que sem surpresa para os mercados. O euro e a libra também desceram face à moeda nipónica, com a moeda única a recuar 0,51%  face ao euro para 172,15 ienes e a moeda britânica a descer 0,48% para 198,62 ienes.s

Já o euro segue a ganhar 0,61% para os 1,1697 dólares, mantendo-se estável face à libra. Já a libra esterlina valoriza 0,63% para 1,3493 dólares.

A incerteza quanto à política monetária no Japão, aliada ao prazo limite de 1 de agosto para evitar novas tarifas dos EUA sobre produtos da União Europeia, está a manter os investidores cautelosos nos mercados cambiais.

21.07.2025

Sanções da UE à Rússia com impacto limitado. Petróleo continua a desvalorizar.

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo continuam a cair, já que o mercado considera que o último pacote de sanções da União Europeia aplicadas à Rússia, aprovado na passada sexta-feira, deverá ter um impacto mínimo no fornecimento de "ouro negro" russo. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde a esta hora 0,39% para os 65,79 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,48%  para os 68,94 dólares por barril.

"A última ronda de sanções da UE não vai necessariamente alterar o equilíbrio do petróleo. É por isso que o mercado não está a reagir muito", afirmou Harry Tchiliguirian, da Onyx Capital Group à Reuters, acrescentando que "os russos têm sido muito bons a contornar este tipo de sanções", algo também defendido por Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, na passada sexta-feira.

Os analistas do ING referem que a medida com mais potencial de impacto é a proibição de importações, por parte da UE, de produtos refinados a partir de petróleo russo processado em países terceiros. Ainda assim, alertam que essa regra será “difícil de monitorizar e aplicar”.

Ao mesmo tempo, aumentam as incertezas geopolíticas. O Irão, outro produtor sancionado, deverá reunir-se esta sexta-feira com o Reino Unido, França e Alemanha, em Istambul, para novas conversações nucleares, revelou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano. Os três países europeus já tinham avisado que o fracasso em retomar as negociações pode levar ao reestabelecimento de sanções internacionais.

Nos EUA, o número de plataformas petrolíferas em operação caiu na última semana para 422, o nível mais baixo desde setembro de 2021, de acordo com dados da Baker Hughes. As tarifas norte-americanas sobre as importações da UE, cuja entrada em vigor está prevista para 1 de agosto, continuam a gerar incerteza. Ainda assim, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse estar confiante de que será possível alcançar um acordo comercial com o bloco europeu.

“Enquanto as preocupações com as tarifas continuarem, vão pesar sobre o mercado até ao prazo de 1 de agosto, embora algum suporte possa vir dos dados de inventários, se estes indicarem uma oferta apertada”, comentou Tony Sycamore, analista da IG Markets.


21.07.2025

Preços do ouro voltam a subir com aproximação da data limite das tarifas

ouro

O metal amarelo continua a valorizar esta segunda-feira com uma aproximação da data limite para as negociações comerciais, marcado para 1 de agosto. Para além disso, a desvalorização do dólar e das yields dos "Treasuries" norte-americanos também fazem subir o valor do ouro, que atrai mais investidores quando enfrenta períodos de maior instabilidade.

A esta hora, o ouro valoriza 1,49% para 3.399,74 dólares por onça. “Com o prazo de 1 de agosto a aproximar-se, isso traz um nível de incerteza ao mercado e isso certamente é favorável”, comentou David Meger, diretor de negociações de metais da High Ridge Futures. Todos os outros metais seguem também a tendência de valorização, com a prata a subir 2,20% e a negociar a 39,31 a onça e a platina a aumentar 1,48% para 1.450,46 dólares por onça.

A contra os Estados Unidos, à medida que a possibilidade de um acordo comercial aceitável entre as duas potências se esbate. O mercado também aguarda por clareza quanto a novos cortes nas taxas de juro antes do esperado, devido à e a reformulação da Fed.

21.07.2025

Wall Street animada em véspera de resultados trimestrais das "big tech"

Wall Street.

As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão da semana em alta, num momento em que os investidores parecem animados para a continuação da "earnings season", que arrancou a semana passada , ao mesmo tempo que afastam os receios em relação à política comercial dos EUA.

Esta quarta-feira é a vez da Tesla, de Elon Musk, e a Alphabet, dona do Google, darem a conhecer os resultados trimestrais. Ainda esta terça-feira, há outros resultados em foco nos EUA: da Coca-Cola e da General Motors. As contas das grandes tecnológicas deverão ditar o rumo do mercado, dizem os analistas consultados pela Reuters, assim como espelhar a resiliência da economia norte-americana face às tarifas impostas pela Casa Branca.

“As ações ainda têm, particularmente nos EUA, espaço para avançar”, disse Max Kettner, estratega do HSBC Holdings, à Bloomberg TV. “Lembremo-nos que estávamos a entrar nesta época de relatórios com expectativas muito baixas”, acrescentou.

Assim, o S&P 500 ganha 0,22% para os 6.312,02 pontos, o Nasdaq Composite soma 0,34% para 20.966,69 pontos e o Dow Jones sobe 0,16% para 44.413,90 pontos.

O Morgan Stanley recomenda que os investidores ainda se mantenham otimistas quanto aos ativos norte-americanos, enquanto o Goldman Sachs afirmou que o arranque da época de resultados foi sólido. 

Os investidores aguardam também um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. O secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick, disse estar confiante para que os dois blocos cheguem a tréguas em breve. No entanto, o sentimento deste lado do Atlântico não é tão positivo e o bloco dos 27 está a explorar novas contramedidas Neste momento, os EUA ameaçam impor uma tarifa de 30% à importação de produtos europeus a partir de agosto.   

As chamadas "sete magníficas" estão todas a negociar em alta - à exceção da Microsoft, que desce 0,38% após notícias de um ciberataque a uma das ferramentas da empresa. A tecnológica alertou os clientes e governos de todo o mundo de um ataque a um sotfware de um servidor e recomendou a atualização imediata do sistema. A Tesla e a Alphabet, que divulgam contas a meio da semana, sobem 1% e 1,4%, respetivamente.

Já a Stellantis desce 1,87% depois de ter divulgado prejuízos no primeiro semestre à boleia de despesas de reestruturação, uma quebra nas vendas e as tarifas dos EUA, que afetaram o setor automóvel. 

A Domino's Pizza ganha 5,1% depois de ter superado as expectativas dos analistas sobre as vendas nos EUA no segundo trimestre.

Os investidores vão ainda estar atentos aos comentários do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, esta terça-feira, à procura de mais pistas sobre o próximo movimento do banco central, sobretudo depois dos sinais mistos da inflação da semana passada.

21.07.2025

Taxas Euribor sobem a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e no prazo mais curto manteve-se abaixo de 2%.

Com as alterações, a taxa a três meses, que recuou para 1,971%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,051%) e a 12 meses (2,078%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu, ao ser fixada em 2,051%, mais 0,002 pontos que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,078%, mais 0,013 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu, para 1,971%, menos 0,024 pontos do que na sessão anterior.

Esta semana, na quarta e na quinta-feira, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.

Os investidores aguardam com expectativa a reunião de política monetária do BCE desta semana, que deverá manter as taxas inalteradas, pelo que as atenções estarão centradas na possibilidade de a presidente da entidade, Christine Lagarde, dar alguma pista sobre os próximos passos.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o BCE desceu as taxas de juro em 0,25 pontos, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada a três meses.

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

21.07.2025

Europa negoceia no vermelho com resultados e negociações comerciais em foco. Ryanair pula mais de 5%

Os principais índices europeus negoceiam com uma maioria de perdas esta segunda-feira, com os investidores a mostrarem-se relutantes em fazer grandes movimentos à medida que pesam um conjunto de resultados das cotadas do Velho Continente contra preocupações no plano comercial.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – cede 0,08% para os 546,55 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perde 0,11%, o italiano FTSEMIB recua 0,82%, o francês CAC-40 cai 0,27%, o britânico FTSE 100 avança 0,09%, o neerlandês AEX regista perdas de 0,07% e o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,22%.

O índice de referência europeu tem estado sob pressão desde o final de maio, com os investidores a equacionarem um potencial aumento das tarifas dos EUA sobre produtos da União Europeia, enquanto prosseguem as negociações comerciais entre o bloco e a maior economia mundial.

Segundo a Bloomberg, enviados da União Europeia deverão reunir-se já esta semana para formular um

“Os esforços da Europa para preparar medidas retaliatórias adicionais no caso de não haver acordo com os EUA devem pesar um pouco nos mercados hoje”, disse à agência de notícias Joachim Klement, do Panmure Liberum. Ainda assim, o especialista reiterou a preferência pelas ações europeias em detrimento das norte-americanas, com base na melhoria das perspetivas de lucros regionais e na ameaça estagflacionista das tarifas nos EUA.

A época de resultados do segundo trimestre na Europa tem sido mista até à data. Dados compilados pela Bloomberg Intelligence mostram que as empresas do MSCI Europe - que agrega várias cotadas de grande e média capitalização de países europeus - estão a caminho de registar um declínio de 4,6% nos lucros.

Nesta linha, a fabricante de automóveis Stellantis segue a ceder 2,19%, depois de ter registado um prejuízo líquido de 2,3 mil milhões de euros no primeiro semestre, com as despesas de reestruturação, a diminuição das vendas e o impacto das tarifas dos EUA a pressionarem os resultados da empresa.

Entre os setores, a banca (-0,58%) regista as perdas mais expressivas, seguindo-se o alimentar (-0,40%). Por outro lado, o setor dos recursos naturais segue a negociar com ganhos (+2,85%), seguido pelo turismo (+1,48%).

Entre os movimentos do mercado, a Ryanair negoceia com ganhos de mais de 5%, depois de o “low-cost” ter mais do que duplicado.

21.07.2025

Juros das dívidas soberanas europeias registam fortes alívios

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro registam fortes alívios esta manhã, numa altura em que os principais índices bolsistas do Velho Continente negoceiam com perdas, à medida que os investidores parecem virar as suas apostas para ativos refúgio como as obrigações.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviam 4,3 pontos-base para 3,087%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cai 4,4 pontos para 3,265%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce igualmente 4,4 pontos-base para 3,353%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam 4,6 pontos para 2,647%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguem a mesma tendência e recuam 3,1 pontos-base para 4,641%.

21.07.2025

Dólar em quebra, iene com ganhos após eleições

dólar

Shigeru Ishiba ganhou as eleições japonesas deste domingo e apesar de não ter conseguido uma maioria, comprometeu-se a continuar no cargo de primeiro-ministro. Uma demonstração de firmeza que os mercados apreciaram e que coloca o iene com um arranque de semana forte.

Já do lado da Europa, a expectativa de manutenção das taxas de juro pelo Banco Central Europeu nos 2% e o encontro com altos representantes da China, naquele que poderá ser um passo importante para entendimentos numa fase de "guerra comercial", estão a dar alguma força ao euro face ao dólar.

O índice do dólar (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, está a recuar 0,15% para 98,3370 pontos.

O euro segue a ganhar 0,15% para os 1,1644 dólares, estando no entanto a perder 0,09% para 0,8663 libras esterlinas. A libra ganha 0,25% para 1,3442 dólares.

Noutros pares de câmbio, o dólar está em quebra face à divisa japonesa (-0,51% para 148,07 ienes) e perde face à suíça (- 0,10% para 0,8007 francos suíços). O euro também recua 0,36% para 172,11 ienes.

21.07.2025

Ouro avança apoiado por dólar mais fraco

Barras de ouro suíço de 500g com pureza de 999,9

O ouro segue a negociar com ganhos esta manhã, apoiado por um dólar mais fraco – sendo que o metal amarelo fica, assim, mais barato para detentores de outras divisas -, à medida que os investidores acompanham os desenvolvimentos nas negociações tarifárias entre os EUA e alguns dos seus parceiros comerciais.

O ouro ganha a esta hora 0,47%, para os 3.365,810 dólares por onça.

Os "traders" estão atentos à evolução das negociações comerciais antes do prazo limite de 1 de agosto fixado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, para a aplicação de tarifas recíprocas. Nesta linha, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, continua otimista quanto a um acordo com a União Europeia, citou a Reuters.

Já no plano da política monetária, espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas de juro inalteradas em 2% na sua reunião de julho.

Do lado de lá do Atlântico, na semana passada, o governador da Reserva Federal Christopher Waller, disse que ainda acredita que o banco central dos EUA deve reduzir as taxas na sua reunião de política monetária da próxima semana. Ainda assim, analistas continuam a prever que as taxas diretoras da Fed se mantenham inalteradas.

O ouro, considerado um ativo refúgio, tende a ter um melhor desempenho num ambiente de taxas diretoras mais baixas, por não render juros.

21.07.2025

Petróleo negoceia sem rumo definido. Sanções da UE à Rússia com impacto contido

Cenário de exploração petrolífera com receios de tensão no Médio Oriente

Os preços do petróleo seguem a negociar com ganhos contidos esta manhã, à medida que os “traders” avaliam o impacto das novas sanções europeias sobre o fornecimento de petróleo russo, ao mesmo tempo que olham para a possibilidade de as tarifas enfraquecerem a procura de combustível.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha a esta hora 0,09% para os 67,40 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,10% para os 69,21 dólares por barril.

A União Europeia aprovou, na passada sexta-feira, o , que também visa a empresa indiana Nayara Energy, exportadora de produtos petrolíferos refinados a partir de crude russo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na sexta-feira que a Rússia tinha acumulado uma certa imunidade às sanções ocidentais.

O pacote de sanções da UE seguiu-se às ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada,

Analistas do ING citados pela Reuters disseram que a falta de reação mostra que o mercado petrolífero não está convencido da eficácia destas sanções.

Já nos EUA, o número de plataformas petrolíferas em funcionamento caiu para um total de 422 na semana passada, o valor mais baixo desde setembro de 2021, informou a Baker Hughes na sexta-feira.


21.07.2025

Índices japoneses pressionados por resultados eleitorais. Futuros europeus cedem

Os índices asiáticos fecharam a sessão entre ganhos e perdas, com as principais praças japonesas a serem influenciadas por eleições no país, à medida que os índices chineses ganharam terreno, numa semana que irá ficar marcada pela apresentação de resultados trimestrais da Tesla e da Alphabet do lado de lá do Atlântico. Já os futuros europeus seguem a ceder 0,30% a esta hora.

Os principais índices chineses terminaram a sessão com valorizações, com o Shanghai Composite a avançar 0,66% e o Hang Seng de Hong Kong a ganhar 0,54%. Pelo Japão, o Nikkei cedeu 0,21% e o Topix registou perdas de 0,19%.

A negociação das ações nipónicas foi influenciada pelas eleições no país, com o quadro político a virar à direita. E embora o Partido Liberal Democrata, no poder, e o seu parceiro de coligação tenham perdido a maioria no hemiciclo, a contagem final poderá ser suficiente para Shigeru Ishiba – atual primeiro-ministro – se manter no cargo.

“Alguns investidores tinham-se posicionado para um maior revés para a coligação e até anteciparam a demissão de Ishiba”, disse à Bloomberg Akira Moroga, do Aozora Bank.

Ishiba afirmou que tenciona manter-se no cargo, apesar da derrota. Os investidores continuarão agora atentos ao desenrolar da incerteza política no país, uma vez que é a primeira vez, desde 1955, que um líder do célebre partido japonês governará sem uma maioria em pelo menos um dos órgãos legislativos.

Já na China, o setor do cimento esteve em destaque, com o Morgan Stanley a citar os benefícios do investimento previsto de 1,2 biliões de yuans ( cerca de 167 mil milhões de dólares) num projeto hidroelétrico no Tibete. O China Railway group, por exemplo, fechou a sessão com um avanço de quase 5%. No plano da política monetária, o , após tê-la reduzido em maio, decisão que ficou em linha com as expectativas dos analistas, que não esperavam alterações.

Por cá, enviados da União Europeia deverão reunir-se esta semana para formular um plano de medidas para responder a um possível cenário de não se chegar a um acordo comercial com a Administração dos EUA.

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