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Europa com melhor dia em mais de dois meses. Euro, ouro e petróleo sobem

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

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02 de Setembro de 2022 às 18:30
Futuros sobre a Europa apontam para o verde. Ásia fecha em terreno negativo

A Europa aponta para um arranque de sessão no verde, colocando um travão a cinco dias consecutivos de perdas. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 1,3%. Já na Ásia, o fecho da sessão voltou a ser pintado de vermelho esta sexta-feira. 

A pressionar os índices asiáticos está um dólar mais forte e o confinamento anunciado esta semana numa das maiores cidades chinesas, Chengdu. 

Pela China, o Shangai Composite perdeu 0,27%, enquanto no Japão, o Nikkei cedeu 0,04%. Em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 1,22% e, na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,14%.

Os investidores estão esta sexta-feira de olhos postos no outro lado do Atlântico. Os Estados Unidos divulgam um relatório sobre o emprego, que permitirá perceber a robustez do mercado norte-americano, um dado essencial aos olhos da Reserva Federal norte-americana (Fed), que prepara uma nova subida das taxas de juro para este mês. 

Um número forte deverá sustentar a continuação da subida agressiva das taxas diretoras por parte da Fed, elevando ainda mais o dólar e conduzindo também à venda de obrigações.

A pressionar os índices asiáticos está um dólar mais forte e o confinamento anunciado esta semana numa das maiores cidades chinesas, Chengdu. 

Pela China, o Shangai Composite perdeu 0,27%, enquanto no Japão, o Nikkei cedeu 0,04%. Em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 1,22% e, na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,14%.

Os investidores estão esta sexta-feira de olhos postos no outro lado do Atlântico. Os Estados Unidos divulgam um relatório sobre o emprego, que permitirá perceber a robustez do mercado norte-americano, um dado essencial aos olhos da Reserva Federal norte-americana (Fed), que prepara uma nova subida das taxas de juro para este mês. 

Um número forte deverá sustentar a continuação da subida agressiva das taxas diretoras por parte da Fed, elevando ainda mais o dólar e conduzindo também à venda de obrigações.

Os analistas preveem que tenham sido criados 300 mil postos de trabalho no mês passado e que a taxa de desemprego tenha sido de 3,5%.

Retoma do funcionamento do Nord Stream dá alívio ao gás. Petróleo avança

Após três dias de paragem, a Bloomberg antecipa a retoma do funcionamento do Nord Stream este sábado, altura em que deverá estar concluída a manutenção da infraestrutura. A incerteza à volta do funcionamento do gasoduto tem levado o Ocidente a dizer que a Rússia poderá estar a utilizar a matéria-prima como arma geopolítica.

Em reação, no mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) - "benchmark" para o mercado europeu – perde 1,40% para 239,58 euros por megawatt-hora.

Já o petróleo segue a valorizar esta sexta-feira, colocando um travão a três dias consecutivos de perdas. O "ouro negro" vê algum alívio dias antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, na qual a Arábia Saudita poderá definir um corte na produção desta matéria-prima, e numa altura em que as tentativas para reavivar o acordo nuclear iraniano sofrem alguns contratempos.

Em reação, no mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) - "benchmark" para o mercado europeu – perde 1,40% para 239,58 euros por megawatt-hora.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os EUA, sobe 1,59% para 87,99 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para a Europa – avança 1,73%, estando a negociar nos 93,96 dólares por barril.

Novas medidas para combater a covid-19 na China e a crença de que a Fed vai dar continuidade ao aperto monetário fizeram aumentar as preocupações quanto a um abrandamento do consumo, colocando pressão sobre o crude.

Novas medidas para combater a covid-19 na China e a crença de que a Fed vai dar continuidade ao aperto monetário fizeram aumentar as preocupações quanto a um abrandamento do consumo, colocando pressão sobre o crude.

Ouro a caminho de perda semanal

O ouro segue a valorizar ligeiramente, caminhando, ainda assim, para terminar a semana com perdas. O metal amarelo está a negociar perto de mínimos de seis semanas, pressionado pelo dólar, que está a valorizar antes da divulgação dos dados sobre o emprego nos Estados Unidos. 

O ouro avança 0,31% para 1.702,97 dólares por onça, ao passo que a platina soma 0,61% para 835,79 dólares e o paládio sobe 1,75% para 2.049,53 dólares.

Os analistas acreditam que os dados vão refletir uma economia robusta, o que será um sinal para a Fed de que o país aguenta uma nova subida das taxas de juro diretoras. O aperto monetário tem pressionado o ouro, uma vez que este não remunera juros.

"O ouro está a tornar-se o saco de boxe com os rendimentos das 'yields' das obrigações a rejuvenescerem o comércio do dólar", disse Edward Moya, analista na Oanda Corp.

Euro valoriza face ao dólar mas ainda abaixo da paridade

O euro está a valorizar face ao dólar, depois de a nota verde ter fechado a sessão de quinta-feira em alta. A moeda única avança 0,46% para 0,9992%, mantendo-se ainda acima abaixo da paridade com o dólar.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que meda a força na nota verde contra 10 divisas rivais - desce 0,38% para 109.605 pontos, tendo desvalorizado face à maior parte das moedas concorrentes. 

Já o iene prolongou as perdas, após ter caído abaixo da linha psicológica dos 140 dólares pela primeira vez em 24 anos.

A nota verde, que tem beneficiado da expetativa quanto as dados do emprego divulgados esta sexta-feira nos Estados Unidos, uma vez que os analistas preveem que tenham sido criados cerca de 300 mil postos de trabalho em agosto, está assim a perder alguns dos ganhos registados no último dia.

Já o iene prolongou as perdas, após ter caído abaixo da linha psicológica dos 140 dólares pela primeira vez em 24 anos.

A nota verde, que tem beneficiado da expetativa quanto as dados do emprego divulgados esta sexta-feira nos Estados Unidos, uma vez que os analistas preveem que tenham sido criados cerca de 300 mil postos de trabalho em agosto, está assim a perder alguns dos ganhos registados no último dia.

Juros agravam-se na Zona Euro a uma semana da reunião do BCE

Os juros estão a agravar-se na Zona Euro, a uma semana da próxima reunião do Banco Central Europeu, da qual é esperado que saia uma nova subida das taxas de juro diretoras, e numa altura em que o mercado obrigacionista entrou oficialmente em "bear market".

Na sessão passada o Bloomberg Global Aggregate Total Return Index bateu a marca dos 20% nas perdas face ao máximo de 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - sobe 2,9 pontos base para 1,584%, enquanto os juros da dívida francesa aumentam 2,7 pontos base para 2,195%. Já os juros da dívida soberana italiana com a dez anos crescem 1,4 pontos base para 3,923%. 

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agrava-se 2,1 pontos base para 2,663%, ao passo que os juros da dívida soberana espanhola sobem 2,5 pontos base para 2,778%.

Na sessão passada o Bloomberg Global Aggregate Total Return Index bateu a marca dos 20% nas perdas face ao máximo de 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - sobe 2,9 pontos base para 1,584%, enquanto os juros da dívida francesa aumentam 2,7 pontos base para 2,195%. Já os juros da dívida soberana italiana com a dez anos crescem 1,4 pontos base para 3,923%. 

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agrava-se 2,1 pontos base para 2,663%, ao passo que os juros da dívida soberana espanhola sobem 2,5 pontos base para 2,778%.

Stoxx 600 recupera após maior queda em quase dois meses

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, com o índice alemão a ser aquele que mais sobe. Isto num dia em que foi noticiado que a retoma do gasoduto Nord Stream, fechado há três dias para manutenção, deverá mesmo acontecer no sábado. 

O Stoxx 600 avança 0,62% para 410,20 pontos, depois de na quinta-feira ter registado a maior queda em quase dois meses, abrindo caminho para a interrupção de cinco dias consecutivos de perdas. Dos 20 setores que compõem o índice, o tecnológico e o automóvel foram os que mais impulsionaram.

Nas restantes praças europeias, o alemão Dax 30 é o que mais sobe: 1,16%. Já o francês CAC-40 valoriza 0,69%, o espanhol Ibex35 cresce 0,19%, o britânico FTSE 100 aumenta 0,60%, o AEX, em Amesterdão sobe 0,46% e o italiano FTSEMIB avança 0,96%.

Wall Street no verde após dados sobre o emprego nos EUA

As bolsas norte-americanas arrancaram a negociação desta sexta-feira com ligeiros ganhos, após dados do emprego divulgados nos Estados Unidos terem indicado que o mercado laboral continua robusto, apesar de um abrandamento na criação de emprego face a julho. 

Foram criados 315 mil postos de trabalhos do outro lado do Atlântico em agosto, superando ligeiramente as expetativas dos analistas, que apontavam para os 300 mil, mas ainda abaixo dos mais de 500 mil postos de trabalho criados no mês anterior, o que pode sinalizar já um ligeiro impacto da política monetária mais agressiva por parte da Fed no mercado laboral.

O índice de referência S&P 500 sobe 0,64% para 31.794,65 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,44% para 31.794,64 pontos e o tecnológicos Nasdaq avança 0,51% para 11.845,43 pontos.

Apesar de os mercados já terem incorporado uma subida de 75 pontos base na próxima reunião, os dados hoje divulgados alteraram ligeiramente as perspetivas dos investidores quanto à próxima jogada da autoridade monetária.

Petróleo avança e limita queda semanal com OPEP+ na mira
Petróleo avança e limita queda semanal com OPEP+ na mira

Os preços do petróleo avançam esta sexta-feira, limitando as quedas dos dias mais recentes. O mercado está atento à reunião da OPEP+, que se realiza na próxima segunda-feira, onde será definida a produção de crude numa altura em que ainda subsistem dúvidas sobre o regresso do Irão ao mercado, que depende do acordo nuclear.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 2,56%, para 88,83 dólares por barril. Já em Londres, o barril de Brent, referência no mercado europeu, avança 2,52%, até aos 94,69 dólares. A recuperação surge após os preços terem caído cerca de 11% nos últimos três dias.

Até ao momento, o mercado está a ignorar o anúncio dos líderes do G-7 de planos para impor um teto no preço do petróleo russo em retaliação à invasão da Ucrânia.

"A decisão do G-7 é, em grande parte, simbólica. Os russos têm provado serem capazes de contornar as restrições que já foram impostas e atingiram um volume de exportações de petróleo recorde em agosto", referem os analistas da TACenergy numa nota citada pela Bloomberg.

Ouro ganha mais de 1% mas caminha para semana de perdas
Ouro ganha mais de 1% mas caminha para semana de perdas

O preço do ouro sobe esta sexta-feira e volta a superar a fasquia dos 1.700 dólares, apoiado na desvalorização da divisa norte-americana. Ainda assim, o metal amarelo caminha para nova semana com saldo negativo.

A onça de ouro sobe 1,14%, para os 1.716,95 dólares. 

A desvalorização da moeda dos EUA está a animar igualmente outros metais preciosos, que são denominados em dólares.

Assim, a prata ganha 2,34%, enquanto a platina valoriza 1,85% e o paládio sobe 1,52%.

Europa fecha com maior ganho em mais de dois meses

As bolsas europeias terminaram a sessão de sexta-feira com fortes ganhos, registando mesmo o melhor dia em mais de dois meses. O Stoxx 600 pôs um ponto final numa série de cinco dias no vermelho animado pelos investidores que aproveitaram as recentes quedas nas cotações para tentar comprar "pechinchas".

Os setores automóvel, banca e químico foram os que apresentaram ganhos mais expressivos.

O Stoxx 600 avançou 2,04%, para os 415,97 pontos, a maior subida diária desde 24 de junho.

O alemão DAX30 liderou os ganhos entre os principais índices, ao escalar 3,33%. Em Milão, o FTSEMIB subiu 2,91%, enquanto o parisiense CAC 40 avançou 2,21%. Em Londres, o FTSE 100 ganhou 1,86%. Já o espanhol IBEX 35 subiu 1,62%.

Iene recupera de mínimos de 24 anos face ao dólar. Euro ganha em relação à "nota verde"
Iene recupera de mínimos de 24 anos face ao dólar. Euro ganha em relação à 'nota verde'

O euro está a valorizar substancialmente face ao dólar, na sequência da divulgação de dados do emprego divulgados nos Estados Unidos terem indicado que o mercado laboral continua robusto, apesar de um abrandamento na criação de emprego face a julho.

A moeda única europeia soma 0,84% face ao dólar. Ainda assim, a divisa norte-americana "mantém-se apoiada pela subida das 'yields" norte-americanas", explica o analista Juntaro Morimoto do Sony Financial Group, à Bloomberg.

O índice do dólar da Bloomberg - que meda a força da nota verde contra 10 divisas rivais - perde 0,58% para 109.054 pontos.

Face à moeda japonesa o dólar está a subir 0,0021%, estando a negociar ligeiramente abaixo da linha psicológica dos 140 ienes, registados durante a manhã desta sexta-feira pela primeira vez em 24 anos.

A moeda única europeia soma 0,84% face ao dólar. Ainda assim, a divisa norte-americana "mantém-se apoiada pela subida das 'yields" norte-americanas", explica o analista Juntaro Morimoto do Sony Financial Group, à Bloomberg.

O índice do dólar da Bloomberg - que meda a força da nota verde contra 10 divisas rivais - perde 0,58% para 109.054 pontos.

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros estiveram a agravar-se na Zona Euro, a pouco mais de uma semana da reunião do Banco Central Europeu, onde será decidida uma nova subida das taxas de juro, com os analistas a apontarem para um possível aumento até em 75 pontos base.

Ao mesmo tempo, o mercado obrigacionista entrou oficialmente em "bear market", na sequência de um tombo superior a 20% face ao pico registado em 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - agravou-se 3,9 pontos base para 1,516%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade aumentaram 2,9 pontos base para 2,139%. Já os juros da dívida soberana italiana a dez anos cresceram 8,9 pontos base para 3,820%, marcando assim a subida mais expressiva da região.

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravou-se em 5 pontos base para 2,593%, ao passo que os juros da dívida soberana espanhola subiram 5,3 pontos base para 2,7%.

Ao mesmo tempo, o mercado obrigacionista entrou oficialmente em "bear market", na sequência de um tombo superior a 20% face ao pico registado em 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - agravou-se 3,9 pontos base para 1,516%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade aumentaram 2,9 pontos base para 2,139%. Já os juros da dívida soberana italiana a dez anos cresceram 8,9 pontos base para 3,820%, marcando assim a subida mais expressiva da região.

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