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Ao minuto11.07.2025

Stoxx 600 regista maior queda em três meses. Tarifas sobre a UE à porta

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

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Traders, trading, bolsas, ações, analistas, sala de mercados do BNP Paribas Sérgio Lemos
11 de Julho de 2025 às 17:50
11.07.2025

Stoxx 600 regista maior queda em três meses. Tarifas sobre a UE à porta

A Europa acorda no 'verde' com o impulso do setor mineiro e tecnologia

As principais praças europeias estão pintadas de vermelho. O apetite pelo risco desceu, isto depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado impor uma tarifa de 15% a 20% a vários países - isto também no dia em que anunciou que vai impor uma taxa de 35% sobre os produtos importados do Canadá. 

Espera-se, a qualquer momento, que os países da União Europeia recebam a carta da Casa Branca com a taxa definida, de acordo com as declarações de Donald Trump ao longo da semana. Os dois blocos têm estado em negociações para um acordo comercial mas, para já, não há qualquer tipo de detalhes avançados. 

O sentimento negativo tomou conta dos mercados e levou mesmo o Stoxx 600 à maior queda em três meses: o "benchmark europeu" caiu 1,01% para 547,34 pontos, pressionado sobretudo pelo setor da saúde, que recuou 2,35%. Ainda assim, registou um ganho semanal de 1,2".

Entre as principais praças do Velho Continente, o alemão DAX caiu 0,82%, o espanhol Ibex recuou 0,94%, a praça italiana cedeu 1,11%. Também o parisiense CAC-40 perdeu 0,92% e, em Amesterdão, o AEX desceu 0,63%. No Reino Unido, o britânico FTSE 100 afastou-se do máximo histórico ontem atingido e caiu 0,38%.

“O otimismo do início da semana está a dar lugar a receios de uma surpresa nas tarifas iminente, à medida que o fim de semana se aproxima”, disse Jochen Stanzl, analistada CMC Markets, à Bloomberg. "Apesar de o Canadá ter negociado com os Estados Unidos, está agora perante a hipótese de aceitar tarifas mais elevadas. Este destino também pode acontecer à Europa", acrescentou.

Nalguns movimentos de mercado, o banco DNB tombou quase 9% depois de ter registado uma queda nos lucros no segundo trimestre, uma vez que os rendimentos provenientes de empréstimos ficaram aquém das estimativas dos analistas. O setor da energia teve um desempenho superior, com as ações da BP a subirem 3%, depois de prever bons resultados no segundo trimestre.

As seguradoras também se destacaram esta sexta-feira, com a empresa nórdica Storebrand a atingir máximos históricos depois de ter superado as expectativas de resultados.

Na próxima semana, o foco do mercado estará na divulgação de uma série de lucros empresariais, que darão pistas sobre se há sinais de resiliência dos negócios do bloco.

11.07.2025

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros da dívida soberana da Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira. Esta sexta-feira, as obrigações alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, subiram 1,9 pontos base para 2,721%. Os juros da dívida francesa aumentaram 1,5 pontos base para 3,410%. Em Itália, a “yield” da dívida a dez anos cresceu 1,2 pontos base para 3,568%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa a dez anos registaram um acréscimo de 1,4 pontos base para 3,148%, enquanto os títulos espanhóis avançaram 1,2 pontos base para 3,328%.

Fora da Zona Euro, as “Gilts” britânicas acompanharam o movimento, com a taxa a dez anos a agravar-se 2,6 pontos base para 4,620%, com os investidores a venderem as obrigações depois de os dados da economia britânica terem revelado que, em maio, a economia do Reino Unido recuou.

De acordo com os estrategas do Barclays, a emissão de obrigações no bloco deverá aumentar 112 mil milhões de euros, atingindo um valor recorde de 1,5 biliões de euros no próximo ano.

O banco britânico explica que "o despertar orçamental da Alemanha e os planos divulgados até agora desempenham um papel fundamental neste aumento, juntamente com a subida projetado de cerca de 150 mil milhões de euros nos reembolsos, para quase um bilião de euros”.

11.07.2025

Dólar dos EUA caminha para ganho semanal. Dólar canadiano em queda

Dólar dos EUA segue para valorização semanal

O dólar norte-americano está a caminho do primeiro ganho semanal em três, depois de ter tido um impulso por parte das tarifas impostas pelos EUA ao longo da semana a pelo menos 20 parceiros comerciais. O euro perde 0,06% para 1,1694 dólares, enquanto o índice do dólar sobe 0,2% para 97,835 pontos.

Já o dólar canadiano perde força, . A queda foi amenizada pela força de trabalho do país, que em seis meses criou o maior número de postos de trabalho, enquanto a taxa de desemprego caiu de forma inesperada - apoiando uma nova pausa nas taxas de juro pelo Banco do Canadá. O dólar dos EUA sobe 0,26% para dólares canadianos. 

Destaque ainda para a libra, que cede face ao dólar e ao euro, para 1,35 dólares e 1,15 euros, o, ao recuar 0,1%, quando os especialistas apontavam para um crescimento. 

11.07.2025

Petróleo acelera com possível sanção dos EUA à Rússia e aumento da produção saudita

Indonésia compra mais petróleo e produtos agrícolas dos EUA, com acordos assinados em Washington

Os preços do petróleo sobem esta sexta-feira, impulsionados por declarações de Donald Trump sobre um possível endurecimento das sanções à Rússia e por sinais de aumento da oferta por parte da Arábia Saudita.

O WTI, referência norte americana, avança 2,07% para 67,95 dólares o barril. A esta hora, o Brent, referência europeia, valoriza 1,92% para 69,96 dólares.

Donald Trump afirmou que fará uma “grande declaração” sobre a Rússia na próxima segunda-feira, voltando a criticar Vladimir Putin. Ao mesmo tempo,

Segundo a Agência Internacional de Energia, a Arábia Saudita ultrapassou em junho a sua quota de produção definida pela OPEP+, numa corrida para aumentar as exportações no contexto da guerra entre Israel e o Irão.

“A possibilidade de os EUA imporem novas sanções à Rússia já no início da próxima semana está no radar dos investidores”, sublinha o Commerzbank. “A menor oferta russa pode ser um dos fatores que ajuda os preços a absorverem o aumento significativo da produção da OPEP+". 

Apesar dos receios de excesso de oferta no final do ano, os preços mantêm-se firmes e caminham para um segundo ganho semanal consecutivo. A OPEP+ está também a ponderar uma pausa nos aumentos de produção a partir de outubro, o que poderá contribuir para sustentar as cotações.

“Apesar das expectativas de um excesso de petróleo no final deste ano, o mercado carece de fatores que empurrem os preços de volta para os mínimos de abril e maio”, observou a PVM, citada pela Bloomberg.

11.07.2025

Prata continua a bater recordes de 13 anos. Preço do ouro mantém tendência de valorização

A esta hora, o preço do metal amarelo continua a valorizar. De acordo com a Bloomberg, o ouro sobe 0,89% para 3.353,48 dólares a onça. Já na manhã desta sexta-feira que o ouro demonstrava uma tendência de valorização, resultante das questões tarifárias de Donald Trump, discutidas durante esta semana.

“Encontramo-nos numa altura em que o prémio de incerteza está de volta ao mercado e o ouro está a receber uma oferta de refúgio seguro”, comentou Aakash Doshi, diretor global de estratégia do ouro da State Street Global Advisors, citado pela Reuters.

Contudo, é a prata que assinala uma maior subida. O metal precioso continua a subir e, a esta hora, assinala uma valorização de 3,34% para 38,55 dólares a onça, o valor mais alto em 13 anos. A razão? A prata é um ativo de refúgio mais barato que o ouro, registando um

Devido ao anúncio de Donald Trump, que planeia tarifas sobre o cobre, o preço do metal continua a descer. A esta hora, o cobre desliza 0,94% para 553,85 dólares a libra.

Os novos anúncios por parte do presidente norte-americano inflamaram o conflito comercial, com para países como o Brasil e o Canadá, reforçando o apelo do ouro.

11.07.2025

Wall Street recua de máximos históricos com tarifas ao Canadá

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em baixa, afastando-se dos recordes atingidos na sessão anterior – no caso do S&P 500 e do Nasdaq Composite –, isto depois de Donald Trump ter anunciado mais uma onda de tarifas. Na madrugada desta quinta-feira, o Presidente dos EUA anunciou que vai , a partir de 1 de agosto.

Esta foi a mais recente de 20 cartas enviadas pela Casa Branca a parceiros comerciais de todo o mundo desde segunda-feira. Entretanto, espera-se que, em breve, sejam enviadas cartas aos membros da União Europeia com a tarifa.

A travar maiores quedas está a confiança do mercado na economia norte-americana e nas previsões otimistas para a "earnings season", que arranca na próxima semana com os resultados da banca.

Neste contexto, o S&P 500 desce 0,45% para 6.252,32 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,28% para 20.573,65 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,57% para 44.398,35 pontos.

A Levi's Strauss sobe mais de 8% , ter revisto em alta o "outlook" para o próximo semestre e considerar que as tarifas não vão impactar significativamente o negócio.

Já as ações da Capricor Therapeutics tombaram 37% depois de a empresa de biotecnologia não ter conseguido obter uma aprovação da FDA (Food and Drug Administration). 


11.07.2025

Taxa Euribor sobe a três e a seis meses e mantém-se a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três e a seis meses e manteve-se a 12 meses em relação a quinta-feira, mantendo-se acima de 2% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,026%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,072%) e a 12 meses (2,089%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,072%, mais 0,002 pontos do que na quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor manteve-se, ao ser fixada de novo em 2,089%.

A Euribor a três meses voltou a subir hoje, para 2,026%, mais 0,025 pontos do que na sessão anterior.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada no prazo mais curto (três meses).

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11.07.2025

Praças europeias em queda à espera das tarifas dos EUA

Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações

A decisão de Donald Trump, presidente dos EUA, de aplicar taxas de 15% ou 20% aos restantes países com os quais o país ainda não tem uma proposta tarifária firmada – o que deverá incluir os Estados-membro da União Europeia –, tirou confiança aos investidores.

Manhã pouco animadora nas principais praças europeias. O Stoxx 600, índice de referência na Europa, está a recuar 0,71% para os 549,02 pontos. O espanhol IBEX segue a perder 0,5%, o alemão DAX perde 0,86%, o francês CAC baixa 0,85% e o britânico FTSE segue a perder 0,23%. Também as praças de Amesterdão e de Atenas estão no "vermelho", recuando 0,63% e 0,56%, respetivamente. O italiano FTSE MIB é a que mais cai, com um recuo de 1,04%.

No que a áreas de negócio diz respeito, a tendência de quebra é generalizada: as ações tecnológicas estão a perder 0,93%, as de saúde estão a baixar 1,08%, a construção também recua 0,85%, o setor dos media cai 1,22% e a banca também baixa 1,10%.

Destaque para o DNB Bank ASA, grupo financeiro norueguês, que cai mais de 6% após reportar lucros mais baixos no segundo trimestre e as receitas dos créditos terem ficado aquém das expectativas do mercado. A francesa Kering, empresa de artigos de luxo, e a italania Moncler, perdem 3%, por estarem mais expostos à imposição de tarifas.

"O otimismo do início da semana está a dar lugar a receios de uma possível surpresa tarifária com o aproximar do fim de semana", comentou Jochen Stanzl, analista-chefe de mercados para a Alemanha e Áustria na CMC Markets, citado pela Bloomberg.

O , que é o maior parceiro comercial dos EUA, também não abona a favor da Europa, segundo o anaista. "Apesar de o Canadá estar a negociar com os EUA, enfrenta a possibilidade de ter de aceitar tarifas mais elevadas. E esse destino pode também atingir a Europa".

11.07.2025

Juros aliviam na Europa e sobem nos EUA

Bolsa de Valores de Frankfurt mostra variação de -4,78% no índice DAX

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar, nesta sexta-feira, após a confirmação por parte do presidente dos EUA que o país irá aplicar uma tarifa até 20% para as nações com as quais ainda não firmou um acordo comercial. Um indicador que parece ter reforçado a confiança dos investidores.

A "yield" das  Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos descem 0,2 pontos base para 3,132%. Em França, a descida dos juros da dívida é de 0,3 pontos base, para 3,392% de rendibilidade. Espanha mantém esta tendência, com os juros da dívida a 10 anos a recuarem 0,2 pontos base, para 3,314%.

Já nas obrigações alemãs, tidas como a referência no contexto europeu, a rendibilidade desce 0,6 pontos base para 2,696%. O Reino Unido segue também com uma descida de 0,1 pontos base para os 4,592%, apesar da notícia de que a .

Os juros da dívida soberana italiana estão em contraciclo, subindo 0,2 pontos base, para os 3,559%.

Nos EUA, as obrigações seguem com uma subida de 1,6 pontos base para uma taxa de rendibilidade de 4,366%.

11.07.2025

Dólar com manhã forte após declarações de Trump

Trump tem agora de promulgar o diploma

"Vamos simplesmente dizer a todos os países restantes que vão pagar, seja 20% ou 15%. Vamos resolver isso agora". Foi esta a frase de Donald Trump, presidente dos EUA, numa entrevista ao canal NBC News, que parece colocar um fim à vista no tumulto quase diário que tem sido provocado pelos sucessivos anúncios de aplicação de tarifas a parceiros comerciais – sendo o Canadá o mais recente a ser afetado. A maior clareza do caminho que será seguido está a dar maior força ao dólar na manhã desta sexta-feira.

O euro segue a desvalorizar 0,09% para 1,1691 dólares e a libra esterlina recua 0,20% para 1,3541 dólares.

Já no par dólar/iene, a divisa norte-americana avança 0,34% para os 146,76 ienes. O dólar americano também sai a ganhar face ao dólar canadiano, subindo 0,26% para 1,3699.

Apesar da quebra face ao dólar, o euro está a ganhar 0,13% para 0,8635 libras esterlinas, refletindo-se assim os .

11.07.2025

Petróleo recupera após queda de 2%, com foco em nova declaração de Trump sobre a Rússia

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo recuperam terreno esta sexta-feira, depois de terem caído mais de 2% na sessão anterior. A recuperação é impulsionada por declarações de Donald Trump sobre a Rússia e por sinais de aperto no mercado físico, apesar da persistente pressão das tarifas norte-americanas.

O Brent sobe 0,55% para 69,02 dólares por barril, enquanto o WTI avança 0,71% para 67,04 dólares.

Em entrevista à NBC, o presidente dos EUA afirmou que fará um “grande anúncio” sobre a Rússia na próxima segunda-feira e voltou a criticar Vladimir Putin pelos . Trump também reiterou que pretende aplicar tarifas generalizadas até 20% à maioria dos parceiros comerciais dos EUA, com entrada em vigor prevista para 1 de agosto.

Apesar das ameaças comerciais e do anúncio da OPEP+ de um novo aumento de produção para agosto, o Brent caminha para um ganho semanal, apoiado por uma procura sazonal robusta e pelo receio de escassez no mercado físico.

As sanções mais duras à Rússia, especialmente se atingirem o setor petrolífero, podem alterar significativamente o cenário atual”, alerta Warren Patterson, chefe de estratégia de “commodities” do ING, citado pela Bloomberg. “O mercado permanece relativamente apertado durante o verão no hemisfério norte, o que deve continuar a dar suporte aos preços.

Em paralelo, delegados da OPEP+ revelaram que o grupo discute agora uma pausa nos aumentos de produção para setembro, num recuo em relação à estratégia anunciada no fim de semana passado, o que poderá ajudar a equilibrar o mercado no curto prazo.

11.07.2025

Prata dispara para máximos de 13 anos. Ouro consolida ganhos com foco nas tarifas e juros

Barras de prata e moedas de Londres com 'Fine Silver 999.0'

O ouro mantém a tendência de valorização esta sexta-feira, à medida que os investidores reavaliam o impacto das novas ameaças tarifárias de Donald Trump e o futuro da política monetária nos Estados Unidos. Mas é a prata que mais brilha: os preços disparam mais de 2%, para máximos de mais de 13 anos.

O ouro sobe 0,59% para 3.335,56 dólares por onça, consolidando os ganhos dos últimos dois dias. Já a prata regista uma valorização de 0,98%, até aos 37,36 dólares, depois de já ter tocado os 37,45 dólares, o valor mais elevado desde 29 de fevereiro de 2012. Para quem vê o ouro como demasiado caro, a ao longo do ano, com os preços a avançar 29% desde o início do ano

A escalada do conflito comercial liderado por Trump, com , bem como produtos estratégicos como o , reforça o apelo do ouro como ativo de refúgio. “As tensões comerciais estão a reacender os receios dos investidores e a impulsionar a procura por ouro”, refere a Bloomberg. A esta hora, o preço do cobre desce 0,90% para 5,5405 dólares por libra, com o paládio também a acompanhar a descida nos 0,98% para 1.353,41 dólares a onça.

Ao mesmo tempo, as incertezas em torno da trajetória das taxas de juro norte-americanas continuam a influenciar os mercados. A presidente da Fed de São Francisco, Mary Daly, reiterou que ainda espera dois cortes até ao final do ano, embora alerte que os efeitos inflacionários das tarifas podem ser menos expressivos do que o previsto. Taxas mais baixas tendem a beneficiar o ouro.

11.07.2025

Nova leva de tarifas de Trump deixa Ásia dividida e arrasta Europa para o vermelho

As principais praças asiáticas encerraram a derradeira sessão da semana divididas entre ganhos e perdas, apesar de Donald Trump ter voltado a endurecer a narrativa em torno da política comercial norte-americana e . Além disso, o republicano está a estudar aumentar as taxas aduaneiras base que todos os países enfrentam ao exportar os seus produtos para a maior economia do mundo, de 10% para 15% ou 20%. 

Mesmo com a guerra comercial a escalar, o Goldman Sachs revela-se bastante otimista relativamente às ações asiáticas, revendo em alta as suas perspetivas em relação a uma série de índices nacionais – uma lista que exclui o Japão. O banco norte-americano cita o que diz ser um "ambiente macroeconómico mais favorável" e um risco menor de contaminação económica com as tarifas aos países da região a ficar abaixo do inicialmente previsto. 

Neste contexto, na China, o Hang Seng avançou 1,70%, enquanto o Shanghai Composite cresceu 0,55%, com os analistas a apontarem para possíveis estímulos económicos e a euforia com a inteligência artificial para justificar estas subidas. Já no Japão, e apesar do Goldman Sachs ter excluído o país das suas previsões mais otimistas, o Topix conseguiu acelerar 0,34%, enquanto o Nikkei 225 ficou-se por uma queda de 0,27%. 

Entre as restantes principais praças eletrónicas, o sul-coreano Kospi caiu 0,34% e o australiano S&P/ASX 200 deslizou 0,11%. Já em Singapura, e pelo quinto dia consecutivo, o Straits Times Index alcançou novos máximos históricos, tocando nos 4.096 pontos. 

Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno negativo, com os investidores a aguardarem um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. O sentimento da sessão está a ser impactado ainda pela evolução negativa do PIB britânico, que acabou por contrair 0,1% em maio – um valor que fica abaixo das expectativas dos economistas, que apontavam um crescimento de 0,1%. 

11.07.2025

Bitcoin ganha 4% e atinge recorde acima dos 118 mil dólares

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A Bitcoin, a criptomoeda mais negociada no mercado, atingiu esta sexta-feira um novo máximo histórico, mais de 118.400 dólares, com uma subida diária de mais de 4%.

A criptomoeda mais popular do mundo atingiu um máximo histórico de 118.423,39 dólares, após subir 4,26%. Entretanto, aliviou ligeiramente e avança 3,98%, negociando nos 118.103,76 dólares.

Leia mais sobre a evolução do valor da criptomoeda .

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