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Bolsas europeias fecham pintadas de verde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

eua estados unidos wall street
eua estados unidos wall street DR
26 de Julho de 2024 às 18:00
"Sell-off" nas tecnológicas continua a pressionar Ásia. Europa sem tendência definida

As bolsas asiáticas encerraram mistas, com o efeito do "sell-off" das ações tecnológicas ainda a pesar sobre a negociação. Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 não apontam para uma tendência definida.

Á Ásia regista, assim, a segunda semana consecutiva de perdas – a primeira vez que isto acontece desde maio -, numa altura em que os investidores trocam a relativa segurança das ações das grandes tecnológicas pelo risco de empresas com menor capitalização.

Os títulos de Taiwan estão a ser os mais afetados, com a gigante tecnológica Taiwan Semiconductor Manufacturing a cair quase 6,5%, depois das negociações terem sido interrompidas devido à tempestade tropical Gaemi, que já matou 21 pessoas.

Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 0,2%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,2%. Já no Japão, a tendência foi negativa, com o Topix a encerrar com uma desvalorização de 0,38% e o Nikkei 225 a fechar com uma queda de 0,53%.

"Ainda não chegamos ao pico da inteligência artificial asiática, mas parece que estamos a chegar lá perto", afirmaram analistas da HSBC Holdings Plc numa nota acedida pela Bloomberg. "Estamos agora mais convencidos que o setor merece cada vez mais cautela".

Petróleo valoriza com redução dos "stocks" de crude nos EUA

O petróleo valoriza pela terceira sessão consecutiva, com os investidores a avaliarem a redução dos "stocks" nos EUA e um enfraquecimento da procura na China.

O West Texas Intermediate (WTI) avança 0,12 % para 78,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,12% para 82,47 dólares. Dados desta semana mostram a quarta queda nos inventários norte-americanos, que estão no nível mais baixo desde fevereiro.

Ainda assim, mantêm-se as preocupações com a redução do consumo de energia na China, pressionado por um abrandamento no crescimento económico e um maior uso de carros elétricos.

Os preços do petróleo estão ligeiramente em alta em termos anuais, impulsionados pelos cortes de oferta da OPEP+ e pela expectativa de cortes nas taxas de juro nos EUA. Permanece, no entanto, a incerteza, sobre se o grupo de países exportadores de petróleo vai aliviar os cortes no próximo trimestre.

Ouro brilha com PIB dos EUA a crescer

O ouro valoriza, numa altura em que dados que apontam para a resiliência da economia norte-americana esfriam as expectativas de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já na próxima semana.

O metal amarelo ganha 0,35% para 2.372,90 dólares por onça.

Na quinta-feira, o Departamento do Comércio revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acelerou no segundo trimestre para 2,8%, contra 1,4% nos três meses anteriores. Os dados vêm mostrar que a procura se mantém, apesar dos juros elevados.

O mercado aposta agora que um corte nas taxas de juro pela Fed só acontecerá em setembro, iniciando-se nessa altura o ciclo de alívio. Taxas mais baixas tendem a beneficiar o ouro, que não remunera juros.

Os olhos estão agora postos na divulgação, hoje, do índice de despesas de consumo das famílias - o indicador preferido da Fed para avaliar a inflação.

O ouro atingiu um valor recorde na semana passada e mantém-se com uma valorização de 15% em termos anuais.

Juros na Zona Euro agravam-se

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram esta sexta-feira agravamentos em toda a linha, depois de ontem se ter registado um cenário semelhante. Mais uma vez, os investidores mostram-se aversos ao risco mas optam por outros ativos refúgio.  

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 3,3 pontos base para 3,072%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminuiu 4,2 pontos para 3,815%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 3,3 pontos para 3,072%. 

 

Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram 4,1 pontos base para 3,159%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 4,0 pontos para 2,454%. 

 

Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica caiu 3,6 pontos para 4,164%.

Já rufam tambores para a reunião do Banco do Japão. Iene negoceia de forma volátil
Já rufam tambores para a reunião do Banco do Japão. Iene negoceia de forma volátil

A negociação do par iene e dólar está a ser marcada por um onda de volatilidade, depois de terem sido conhecidos os mais recentes números da inflação em Tóquio, que acelerou pelo terceiro mês em julho.

A moeda japonesa chegou a subir 0,2%, tendo sido necessário pagar 153,65 ienes por dólar. Entretanto, segue a cair 0,44% para 154,3705 ienes por dólar.

Os investidores estão atentos a qualquer sinal (mesmo da inflação regional) que possa dar pistas sobre o que será decidido pela reunião do Banco do Japão agendada para a próxima semana.

Os preços dos "swaps" incorporam uma probabilidade de 45% de que a autoridade monetária liderada por Kazuo Ueda suba os juros em 15 pontos base, o que indicaria a continuidade de um ciclo, depois do primeiro aumento da taxa de referência em março, como não era visto há 17 anos.

O euro recua ligeiramente (0,08%) para 1,0843 dólares, numa altura em que os investidores acompanham a época de resultados do bloco, que reflete a capacidade das empresas diante do cenário macroeconómico. Até agora, tem havido várias deceções no setor do consumo, incluindo no luxo. 

Bolsas europeias em alta apesar de pressão do setor automóvel
Bolsas europeias em alta apesar de pressão do setor automóvel

As bolsas europeias estão a negociar maioritariamente em alta, numa altura em que o "sell-off" das ações tecnológicas que se registou nas últimas sessões parece estar a abrandar.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,09% para 511,05 pontos. Quase todos os setores estão a negociar no verde, com o de recursos básicos a liderar os ganhos (+1,27%), seguido do "oil&gas" (+1,24%).

Do lado das perdas setoriais, o setor automóvel lidera, pressionado pela queda da Mercedes Benz. A fabricante de automóveis apresentou os seus resultados trimestrais esta sexta-feira e está a ser penalizada pelos investidores, depois de diminuir as suas previsões de lucro anuais – a empresa chegou a cair mais de 2% durante esta manhã.

Os resultados do segundo trimestre do ano no setor automóvel não têm sido muito animadores para os investidores. A Stallantis também apresentou contas na quinta-feira e viu os seus lucros diminuírem 48% na primeira metade do ano, o que se está a refletir na negociação de ações da empresa. A fabricante automóvel cai 1,75% para 16,38 euros.

As bolsas europeias encerraram as duas últimas sessões no vermelho, pressionadas por um "sell-off" de ações tecnológicas, que levou o norte-americano Nasdaq Composite a desvalorizar mais de 3% esta semana.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avança 0,19%, o italiano FTSEMIB cresce 0,29% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,62%. Por sua vez, o francês CAC-40 valoriza 0,99%, enquanto o britânico FTSE avança 0,85%.

Neste momento, só a bolsa espanhola perde entre as principais praças europeias, com o IBEX a recuar 0,21%.

Wall Street com ganhos em todos os principais índices
Wall Street com ganhos em todos os principais índices

Wall Street negoceia esta sexta-feira com os principais índices norte-americanos a registarem ganhos. Esta subida é sustentada pela recuperação das "megacaps" tecnológicas, e pela última leitura dos dados referentes à inflação nos EUA - que manteve inalterada a previsão de que a Reserva Federal norte-americana deverá avançar com cortes nas taxas de juro já em setembro. 

Depois desta semana ter registado a sua maior queda desde 2022, o principal índice norte-americano, S&P 500, registou na abertura de hoje uma subida de 0,79% para 5.441,83 pontos. 

O Dow Jones foi quem liderou os ganhos, ao ter aumentado 1,45% para 40.515,88 pontos. 

Já o Nasdaq Composite cresceu 0,67% para 17.297,36 pontos, com as "megacaps" tecnológicas a recuperarem da caída registada ao longo da semana, enquanto o investimento nas empresas de produção de chips também fizeram este índice avançar.  

Segundo um questionário efetuado pela Bloomberg a economistas, três em cada quatro dos inquiridos afirmaram que o Banco Central dos EUA usará a próxima reunião para preparar o terreno para uma redução de 0,25% nas taxas de juro. 

Entre as "big tech", na abertura do mercado, a Nvidia subiu 0,93%, a Apple perdeu 0,40%, a Amazon cresceu 0,59%, a Alphabet caiu 1,70%, a Meta ganhou 1,57% e a Microsoft avançou 0,50%. 

Ouro sobe. Procura mantém-se apesar de juros elevados
Ouro sobe. Procura mantém-se apesar de juros elevados

O ouro está a caminho de uma segunda descida semanal consecutiva, após os últimos dados da inflação dos EUA terem reafirmado as expectativas de que a Reserva Federal irá baixar as taxas de juro em setembro. 

Ainda assim, o metal amarelo subiu hoje 0,82% para os 2.383,860 dólares por onça. 

Na quinta-feira, o Departamento do Comércio revelou dados preliminares que indicam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acelerou no segundo trimestre para 2,8%, tendo-se registado metade desse valor nos três meses anteriores.

Os dados vêm mostrar que a procura se mantém, apesar dos juros elevados. 

Na semana passada, o ouro atingiu um valor recorde, sendo que se mantém com uma valorização de 15% em termos anuais. 

Iene segue a valorizar com subida de taxas de juro no Japão no radar

Nas últimas semanas, os investidores têm estado a apostar no iene com expectativas de que as taxas de juro estão finalmente prestes aumentar no Japão. 

A moeda nipónica subiu cerca de 5% em relação ao dólar desde que começou a aumentar, a 11 de julho, num movimento que ganhou força pela suspeita de uma possível intervenção do Banco Central do Japão numa tentativa de recuperar o iene. 

Face ao iene o dólar recua agora 0,16% para 153,690 ienes. 

Ainda assim, alguns investidores avisam que a recuperação é frágil, como ficou demonstrado esta semana, quando o iene recuou rapidamente após os números preliminares do crescimento económico dos EUA, mais fortes do que o esperado, terem sido divulgados na quinta-feira. 

O euro segue a valorizar 0,08% para 1,0855 dólares. Já o índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais rivais – recua 0,03% para 104,3250. 

Fraca procura chinesa e queda nas reservas dos EUA afundam petróleo
Fraca procura chinesa e queda nas reservas dos EUA afundam petróleo

O petróleo caiu, com os investidores a tirarem partido da incerteza vivida no mercado, enquanto se analisa a fraca procura chinesa contra a queda das reservas dos EUA.  

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, negoceia abaixo dos 78 dólares por barril, recuando 2,29% para os 76,49 dólares.  

O WTI caminha assim para uma terceira semana consecutiva de quedas, pela primeira vez desde o início de junho.  

Também o Brent, de referência para o continente europeu, perde 2,23% para os 80,53 dólares por barril. 

Esta queda nos preços do "ouro negro" vem aliada às preocupações sobre o fraco crescimento económico chinês, depois de Pequim ter cortado as taxas de juro esta semana, numa tentativa de estimular a economia do maior importador de petróleo do mundo. 

 

Os dados desta semana mostraram uma quarta queda nos inventários dos EUA, que mergulharam para o nível mais baixo desde fevereiro. 

Juros na Zona Euro voltam a agravar-se

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram mais um dia de agravamentos generalizado. Mais uma vez, os investidores mostraram-se aversos ao risco mas optaram por outros ativos refúgio.    

 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 2,1 pontos base para 3,025%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminuiu 1,6 pontos para 3,754%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 2,4 pontos para 3,225%. 

 

Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estes registaram o maior agravamento - entre os países analisados - de 2,9 pontos base para 3,112%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 2,5 pontos para 2,404%. 

 

Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica teve uma subida menos expressiva: de 0,4 pontos para 4,097%. 

Bolsas europeias fecham pintadas de verde

Os mercados europeus fecharam o dia em terreno verde, com aumentos registados em todos os principais índices do "velho continente". 

No fecho, o índice Stoxx Europe 600, de referência para o continente, subiu 0,83% para 512,83 pontos. Já o índice francês CAC-40, que liderou os ganhos, aumentou 1,22% para 7.517,68 pontos.

 

O alemão DAX cresceu 0,65% para 18.417,55 pontos, o italiano FTSEMIB avançou uns modestos 0,12%, enquanto o espanhol IBEX registou ganhos de 0,18%. 

Já o AEX, em Amesterdão, subiu 0,90%, enquanto o índice britânico FTSE, somou 1,21% para 8.285,71 pontos. 

 

Hoje, 470 das 600 cotadas do índice pan-europeu subiram, enquanto 124 desceram. 18 dos 20 setores subiram, liderados pelas ações de bens industriais e serviços, que registaram um aumento médio de 1,37%. Também o setor tecnológico registou uma subida de 0,77%. 

O setor do imobiliário cedeu 0,12%, enquanto o setor automóvel terminou inalterado, apesar de pressionado pela Stellantis, que caiu 3,05%. A fabricante de automóveis apresentou os seus resultados trimestrais na quinta-feira, dia em que anunciou uma queda de 48% nos lucros do primeiro semestre. 

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