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Ao minuto15.07.2025

Europa fecha no vermelho. Setor da defesa e inflação nos EUA pressionam índices

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

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bolsas mercados graficos traders euronext Peter Dejong/AP
15 de Julho de 2025 às 17:58
15.07.2025

Europa fecha no vermelho. Setor da defesa e inflação nos EUA pressionam índices

Os principais índices europeus fecharam com uma maioria de perdas esta terça-feira, após o moderado (EUA) em junho ter tornado um possível corte de juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana menos provável, à medida que se continuam a avaliar os impactos económicos da guerra comercial.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – cedeu 0,37% para os 544,95 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perdeu 0,42%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 1,15%, o italiano FTSEMIB perdeu 0,66%, o francês CAC-40 caiu 0,54%, o britânico FTSE 100 cedeu 0,66% e o holandês AEX registou ganhos de 0,30%.

Embora seja provável que a Fed mantenha as taxas inalteradas quando os decisores de política monetária se reunirem este mês, alguns investidores ainda estão à espera de um corte nas taxas já em setembro, mediante o desempenho do mercado laboral norte-americano, situação que seria benéfica para os índices europeus.

Pela Europa, o setor da defesa sofreu perdas, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter se esta não puser fim às hostilidades com a Ucrânia no prazo de 50 dias, ao mesmo tempo que prometeu novos fornecimentos de armas a Kiev. Nesta linha, a Rheinmetall (-2,77%), a Thales (-2,59%) e a Leonardo (-1,67%) foram algumas das empresas do setor a registar as perdas mais expressivas.

Entretanto, em França, o primeiro-ministro François Bayrou propôs a , no âmbito de um esforço de saneamento das finanças públicas do país. Já em Londres, o FTSE 100 ultrapassou brevemente a marca dos 9 mil pontos, tendo atingindo um novo recorde durante a sessão.

Entre os setores, o dos media (+0,52%) e da tecnologia (+0,83%) tiveram um desempenho superior, enquanto o das telecomunicações (-1,55%) e do retalho (-1,17%) sofreram as maiores quedas.

Quanto aos movimentos do mercado, a Experian ganhou mais de 5% depois de a empresa britânica de serviços de crédito ter apresentado um crescimento orgânico das receitas que superou as estimativas do mercado.

15.07.2025

Juros das dívidas soberanas da Zona Euro fecham com alívios em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta terça-feira, com os investidores a reforçarem posições em ativos-refúgio, como as obrigações, num dia em que a maioria das principais praças europeias fecharam com desvalorizações.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram 2 pontos-base, para 3,142%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 2,4 pontos, para 3,315%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu 2,6 pontos-base para 3,404%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 1,7 pontos para 2,710%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguiram a tendência inversa e fecharam o dia com uma subida de 2,4 pontos-base para 4,622%.

15.07.2025

Dólar sobe após dados revelarem aceleração dos preços nos EUA

dólar


O dólar sobe depois de a inflação dos EUA ter acelerado em junho, como se esperava, impulsionada pelo impacto das tarifas impostas pela Administração Trump nos preços.

O índice do dólar ganha 0,51% para 98,58 pontos, enquanto o euro recua 0,52% para 1,1604 dólares. Contra o iene, o dólar soma 0,81% para 148,91.      

O índice de preços no consumidor (IPC) subiu 0,3% em junho face a maio e 2,7% em termos homólogos, acelerando contra o mês anterior.  

A inflação elevada significa que a Reserva Federal (Fed) poderá demorar mais tempo a cortar as taxas de juro, o que tende a beneficiar a moeda norte-americana.    

“A inflação relacionada com as tarifas está a começar a infiltrar-se no sistema, provando que a atitude da Fed de esperar para ver está certa”, refere Peter Cardillo, da Spartan, ao Wall Street Journal.

15.07.2025

Petróleo desce moderadamente com alívio de tensões em torno da Rússia

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Os preços do petróleo descem ligeiramente esta terça-feira, depois de o presidente norte-americano Donald Trump ter anunciado um prazo de 50 dias para que a , antes de avançar com novas sanções. A extensão do prazo reduziu os receios de cortes imediatos na oferta global.

O WTI desvaloriza 0,27% para 66,80 dólares por barril, enquanto o Brent perde 0,16% para 69,10 dólares. “Havia receio de que Trump impusesse sanções de imediato, mas agora deu mais 50 dias. Isso dissipou os receios de um aperto adicional iminente no mercado”, explicou Giovanni Staunovo, analista do UBS, à Reuters.

Ainda assim, se as sanções forem implementadas, o impacto pode ser significativo. “Mudarão drasticamente as perspetivas para o mercado petrolífero”, alertam os analistas do ING, lembrando que países como China, Índia e Turquia, os principais clientes de crude russo, terão de ponderar entre os descontos oferecidos por Moscovo e o custo de potenciais retaliações dos EUA.

No plano económico, os dados divulgados pela China esta manhã mostram um abrandamento da economia no segundo trimestre, o que pressiona as matérias-primas. “O crescimento chinês superou as previsões, mas isso deveu-se sobretudo ao apoio orçamental e à antecipação de exportações para evitar tarifas”, explicou Tony Sycamore, analista da IG.

Apesar disso, a OPEP mantém uma previsão otimista. A organização afirmou que a procura mundial deverá continuar “muito forte” ao longo do terceiro trimestre, ajudando a manter o equilíbrio no mercado no curto prazo.

15.07.2025

Ouro recua após aceleração da inflação nos EUA

ouro

O ouro desce moderadamente esta terça-feira, depois da aceleração da inflação dos EUA, o que pode levar a Reserva Federal a adiar a descida das taxas, penalizando o metal precioso, uma vez que não rende juros.            

O ouro tem sido beneficiado pela procura de ativos de refúgio esta terça-feira, à medida que aumentam as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia. 

A esta hora, o ouro recua 0,21% para os 3.352,00 dólares por onça, enquanto o dólar recua ligeiramente. “O ouro continua a ser apoiado por vários fatores: expectativa de cortes nas taxas da Fed, ameaças de tarifas por parte de Trump e riscos geopolíticos persistentes”, explicou Han Tan, analista da Nemo.Money, à Reuters.

Trump voltou a escalar a guerra comercial ao anunciar tarifas de 30% sobre importações da UE e do México. Bruxelas reagiu com a ameaça de , embora reforce o compromisso com um acordo.

Segundo Fawad Razaqzada, analista da City Index, “se as negociações comerciais se deteriorarem antes de agosto, é provável que o ouro volte a testar ou até superar os máximos anteriores”.

A prata recua 1,55% para 38,14 dólares por onça, após ter atingido máximos de 2011 na segunda-feira. Já a platina cai 0,13% para 1.416,60 dólares.

15.07.2025

Wall Street negoceia dividida com foco no início da época de resultados. Nvidia dispara mais de 4%

Operadores acompanham o desempenho financeiro no mercado de Wall Street

Os principais índices norte-americanos negoceiam com uma maioria de ganhos, num dia em que os dados mostraram que a inflação do lado de lá do Atlântico acelerou de forma moderada e em linha com as expectativas do mercado. A par disso, os investidores centram atenções no início da época de resultados trimestrais das cotadas norte-americanas, com o setor financeiro em foco.

O S&P 500 avança 0,34% para os 6.289,92 pontos e o Nasdaq Composite soma 0,73% para 20.790,88 pontos. Já o Dow Jones recua 0,26% para 44.345,44 pontos.

Um relatório observado de perto mostrou que os (EUA) subiram 0,3% em junho face a maio e 2,7% em termos homólogos. Estes dados demonstram o efeito esperado das tarifas do presidente Donald Trump na inflação

“Este é um relatório de inflação perfeito para a Reserva Federal, suficientemente quente para justificar a sua política de manter as taxas estáveis, mas sem refletir uma subida descontrolada dos preços”, explicou à Bloomberg Scott Helfstein, da Global X. O especialista acrescenta que “a questão agora é saber se o mercado de trabalho se mantém [estável] durante o verão, o que provavelmente acontecerá".

Com as empresas do setor financeiro a marcarem o início da apresentação de resultados trimestrais, tendo o JP Morgan (+0,80%), o Wells Fargo (-3,80%) e a BlackRock (-3,97%) já divulgado números referentes ao segundo trimestre, os investidores prepararam-se para a época de lucros mais fraca desde meados de 2023, de acordo com a Bloomberg, à medida que avaliam a incerteza provocada pela guerra comercial do Presidente Donald Trump.

Dados da Bloomberg Intelligence preveem que os lucros do segundo trimestre no S&P 500 aumentem apenas 2,5% em relação ao ano anterior. Já a previsão de crescimento para o ano inteiro do índice de referência dos EUA desceu de 9,4% no início de abril para 7,1%.

Nos movimentos do mercado, um “rally” das tecnológicas ajuda a aumentar o apetite pelo risco a esta hora, com notícias de que a Nvidia e a Advanced Micro Devices deverão retomar algumas .

Entre as “big tech”, a Nvidia dispara 4,56%, a Alphabet sobe 0,18%, a Amazon valoriza 0,089%, a Microsoft ganha 0,036%, a Meta recua 0,058% e a Apple avança 0,90%.

15.07.2025

Taxa Euribor desce a seis e a 12 meses, mas mantém-se acima de 2%

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A Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira e manteve-se acima de 2% nos três prazos.

Com as alterações desta terça-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,042%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,079%) e a 12 meses (2,108%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu, ao ser fixada em 2,079%, menos 0,008 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou, ao ser fixada em 2,108%, menos 0,006 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses voltou a subir, para 2,042%, mais 0,001 pontos do que na sessão anterior.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada no prazo mais curto (três meses).

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 4 e 5 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

15.07.2025

Tecnológicas afastam receios com guerra comercial e dão gás à Europa

bolsa europa euronext

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente em território positivo esta manhã, com Madrid a ser a única praça a registar perdas. Estes movimentos acontecem numa altura em que Donald Trump revelou-se aberto a continuar negociações com a União Europeia (UE), apesar de ter ameaçado Bruxelas com tarifas de 30%, e os investidores mostram-se bastante otimistas em relação ao setor tecnológico, com a .

A esta hora, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,32% para 548,74 pontos, com as tecnológicas a registarem o melhor desempenho entre os seus pares. As empresas ligadas ao fabrico e exportação de semicondutores, com a ASML e a BE Semiconductor, negoceiam com ganhos expressivos, com a primeira - que detém o título de segunda cotada mais valiosa da Europa - a avançar mais de 2%.

"O passo atrás na política norte-americana de impedir a venda de chips na China é, definitivamente, uma boa notícia para toda a indústria", afirma David Kruk, analista da La Financière de l’Échiquier, à Bloomberg.

Neste quadro mais otimista, os investidores vão estar atentos à evolução da inflação nos EUA em relação a junho, que já deve demonstrar um impacto inicial das tarifas de Trump, ao crescer para os 2,7%. "Se estiver em linha com o esperado, o corte de setembro [nas taxas de juro] deve continuar em cima da mesa. No entanto, caso fique acima do antecipado, pode complicar o caminho da Fed", acrescenta Kruk.

Entre as principais movimentações de mercado, a Orsted dispara 7,88%, depois de o Morgan Stanley ter revisto em alta a recomendação da energética de "manter" para "comprar". 

Nas praças europeias, Frankfurt avança 0,35%, Paris cresce 0,23%, Londres ganha 0,02%, enquanto Amesterdão acelera 0,65% e Milão valoriza 0,13%. Já Lisboa encabeça os ganhos europeus, ao aumentar 0,76%, ao passo que Madrid contraria o sentimento de negociação do Velho Continente e cai 0,02%.

15.07.2025

Juros aliviam na Zona Euro após três sessões de agravamentos

uniao europeia euro bruxelas zona euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a alivar esta terça-feira, quebrando uma série de três sessões consecutivas de agravamentos. Isto acontece numa altura em que os investidores aguardam por novos dados económicos – tanto por cá como do outro lado do Atlântico – para reverem as suas posições e avaliarem o impacto da guerra comercial na inflação e confiança dos consumidores. 

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos – de referência para a região – recuam 3,8 pontos base para 2,689%, enquanto a "yield" da dívida francesa com a mesma maturidade cede 3,4 pontos para 3,395%. Já em Itália, a rendibilidade dos títulos da dívida desliza 4,1 pontos para 3,549%. 

Na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa perdem 3,7 pontos para 3,125%, enquanto os das obrigações espanholas caem 3,8 pontos para 3,301%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das "Gilts" britânicas, também a dez anos, acompanha a tendência de queda, ao ceder 2 pontos base para 4,578%.

15.07.2025

Dólar perde força à espera de nova leitura da inflação. Bitcoin afasta-se de máximos

Dólar dos EUA segue para valorização semanal

O dólar está a negociar em território negativo face aos seus principais concorrentes, numa altura em que os investidores aguardam com expectativa a leitura de junho da inflação. Espera-se que o índice dos preços no consumidor tenha acelerado até 2,7% no mês passado, depois de se ter fixado em 2,4% em maio, introduzindo mais um obstáculo no caminho da Reserva Federal (Fed) norte-americana – e atrasando, ainda mais, um novo corte nas taxas de juro. 

A esta hora, o euro avança 0,21% para 1,1689 dólares, depois de ter caído abaixo dos 1,1650 dólares na sessão passada pela primeira vez desde 25 de junho. Já a libra cresce 0,17% para 1,3450 dólares, enquanto a "nota verde" negoceia praticamente inalterada face à divisa japonesa, com o dólar a cair 0,01% para 147,71 ienes

"Se a inflação não for ao encontro das expectativas de crescimento ou se se mantiver estável, poderão surgir algumas dúvidas relacionadas com a recente decisão da Fed de não cortar nas taxas de juro – intensificando, assim, os apelos à flexibilização monetária", explica James Kniveton, analista de câmbio da Convera, numa nota acedida pela Reuters. "A pressão da Casa Branca para mudar a liderança da Fed pode aumentar também", refere. 

Na segunda-feira, Donald Trump voltou a colocar Jerome Powell, criticando o presidente do banco central e afirmando que as taxas de juro deveriam estar abaixo de 1%, em vez do intervalo entre os 4,25% e os 4,50% em que estão agora. No entanto, tanto os mercados como os membros da Fed só antecipam dois cortes de 25 pontos base até ao final do ano, com o primeiro a vir já em setembro. 

No mundo das criptomoedas, a bitcoin cai 2,59% para 116.740,40 dólares, depois de ter ultrapassado os . A moeda digital tem registado uma tendência altista nas últimas semanas, alcançando recordes consecutivos, muito devido a uma crescente adoção institucional do setor - que pode culminar com a aprovação do "GENIUS Act" no Congresso norte-americano. 

15.07.2025

Petróleo em queda, barril negoceia abaixo dos 69 dólares

petroleo combustiveis

As declarações incessantes de Donald Trump continuam a ter repercursões no mercado. Desta feita, a ameaça de imposição de tarifas secundárias de 100% à Rússia tiveram um impacto colateral no preço do petróleo. Isto porque países como a Índia e a China podem sair prejudicados pela pressão tarifária norte-americana relativamente à Rússia, sendo os dois grandes importadores de petróleo russo. Mas como tem havido margem para negociar do lado dos EUA (ou no prolongamento dos prazos na aplicação de tarifas), os mercados têm tido capacidade de "encaixe" de algumas destas notícias.

O barril de Brent, a referência europeia, está a negociar nos 68,80 dólares, caindo 0,59%, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência de negociação americana, está a negociar nos 66,50 dólares por barril, menos 0,72%. No global, o Brent já baixou cerca de 8% desde o início do ano.

"A ausência de qualquer ação imediata em relação à Rússia e a convicção de que as ameaças de tarifas secundárias não serão concretizadas, ajudam a explicar a reação do mercado", afirmou Warren Patterson, responsável pela estratégia de matérias-primas na empresa de serviços financeiros e bancários ING Groep NV, citado pela Bloomberg.

O e o também ajudam a explicar a tendência de perda de valor do petróleo, que poderá não ficar por aqui. A Bloomberg cita uma previsão da Goldman Sachs que aponta para uma queda contínua do preço do barril de petróleo, podendo mesmo chegar aos 56 dólares por barril em 2026.

15.07.2025

Ouro valoriza após "ameaça" da UE aos EUA

ouro

Uma maior incerteza nos mercados é sinónimo de maior procura por ativos-refúgio. E a tensão comercial entre os EUA e a União Europeia promete prolongar-se durante mais alguns dias. Apesar de estarem comprometidos em procurar um acordo com os norte-americanos, os políticos europeus mostraram as "garras" com um . Devido a esta resposta, também o dólar está com um início de manhã difícil, o que reforça o desempenho do ouro.

Nesta terça-feira de manhã, o ouro seguia a valorizar 0,58% para os 3.362,85 euros por onça. Mas o "metal dourado" não é o único que está em alta. A prata está a valorizar 0,58% para os 38,36 dólares por onça, a platina avança 0,93% para 1.381,27 dólares por onça, o paládio está a ganhar 0,24% para os 1.197,00 dólares por onça e o cobre ganha 0,15% para 5,55 dólares por libra-peso.

"Se as negociações comerciais se deteriorarem antes de agosto, poderemos facilmente ver o ouro voltar a testar ou até ultrapassar os máximos anteriores", comenta Fawad Razaqzada, analista de mercados na empresa de serviços financeiros City Index, à Bloomberg. "Para já, o mercado parece estar claramente numa postura de espera, mantendo uma previsão para o ouro cautelosamente otimista".

Já quanto à prata, os avanços sentidos nas últimas sessões são justificados com o preço elevado do ouro, o que leva os investidores a procurarem alternativas mais acessíveis, .

15.07.2025

Tecnológicas animam negociação na Ásia e na Europa após anúncio da Nvidia

As principais praças asiáticas encerraram a segunda sessão da semana maioritariamente em alta, depois de a . O sentimento de negociação esteve ainda a ser influenciado por novos dados económicos do país, que revelaram que o , apesar das tensões comerciais com os EUA. 

Apesar do crescimento, os dados mostram sinais de fragilidade na procura interna: os preços no consumo caíram 0,1%, no primeiro semestre de 2025, o que evidencia os persistentes riscos deflacionários no país. Isto foi suficiente para pressionar as praças continentais chinesas, com o Shanghai Composite a cair 0,6%. Por sua vez, o Hang Seng, de Hong Kong, conseguiu terminar em alta e crescer 0,7%

Este último índice esteve a ser impulsionado pelo anúncio da Nvidia. A tecnológica vai voltar a vender a linha de chips H20 no país, depois de ter conseguido assegurar, junto de Washington, a aprovação das exportações para a China – o que marca um grande revés na narrativa inicial de Donald Trump. "Esta notícia é obviamente positiva, não só para a Nvidia, mas para todo o setor de inteligência artificial", explica Vey-Sern Ling, analista da Union Bancaire Privee, que indica ainda que este passo marca "um bom desenvolvimento nas relações entre a China e os EUA". 

Pelo Japão, o seleto Nikkei 225 avançou 0,46%, enquanto o mais abrangente Topix subiu 0,04%, com os ganhos a serem limitados por um certo pessimismo que se vive em torno das contas do país. Os juros da dívida soberana japonesa a dez anos alcançaram máximos de 2008, numa altura em que os investidores mostram grande preocupação com os gastos orçamentais e o país tem registado uma procura fraca nas idas ao mercado da dívida.

Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a crescer 0,3% no "pre-market", depois de uma sessão morna em reação às ameaças dos EUA de impor .

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