Europa cai com incerteza política. Petróleo desce e juros aliviam
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.
- Vitória surpresa da esquerda em França preocupa mercados. Ásia encerra mista
- Preços do petróleo cedem, apesar de ameaças à produção
- Ouro recua com compras dos bancos centrais no radar
- Euro recua face a dólar e libra após resultado surpreendente em França
- Juros agravam-se na Zona Euro com incerteza política em França
- Incerteza em França não impede praças europeias de avançar
- Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses
- Wall Street em ligeira alta. Inflação, Powell e "earnings season" centra atenções
- Ouro cai à boleia das compras dos bancos centrais
- Petróleo recua com conversações sobre Gaza a diminuírem receios em torno da oferta
- Euro inalterado face ao dólar após tocar máximos de três semanas
- Prémio de risco da dívida francesa diminui face à alemã
- Europa em queda ligeira. Incerteza política penaliza CAC-40
A negociação dos futuros das bolsas europeias aponta para uma abertura no verde, mas França deve destoar, numa altura em que a vitória surpresa da coligação de partidos de esquerda, Frente Popular, no país está a preocupar os investidores.
Apesar de a extrema direita ter saído derrotada destas eleições, os mercados continuam preocupados com uma possível instabilidade política – uma vez que nenhum partido ou coligação pré-eleitoral tem maioria para governar – e com as políticas anunciadas pela Frente Popular, que apontam para uma grande despesa pública.
Os futuros do Euro Stoxx 50 crescem 0,3%, enquanto os do CAC-40, principal índice frânces, recuam 0,6%.
"A política francesa mostra incerteza mais uma vez", afirma Geoffrey Yu, estratega do Bank of New York, à Bloomberg. "Com base nos resultados, os riscos de uma política fiscal expansionista permanecem", conclui.
Já na Ásia, a inteligência artificial continua a dar cartas e o "rally" da Taiwan Semiconductor Manufacturing deu ímpeto aos mercados. O índice MSCI Azia Pacific – que agrega várias empresas da região – cresceu 0,4%, apesar de vários índices nacionais registarem perdas.
Pela China, tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite encerraram no vermelho, a desvalorizar 1,3% e 0,5%, respetivamente. Já no Japão, o Topix caiu moderadamente e registou uma queda de 0,1%.
Os preços do petróleo estão a desvalorizar, depois de registarem quatro semanas seguidas com um saldo positivo, numa altura em que desastres climáticos, como um furacão nos EUA e incêndios florestais no Canadá, ameaçam a produção de crude.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, cede 0,6% para 82,66 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,4% para 86,19 dólares por barril.
O furacão Beryl, que já fez várias vítimas mortais nas Caraíbas, aproxima-se do Texas e, apesar de já ter colocado alguma "produção offshore de petróleo e gás em risco, a preocupação está no impacto que o furação poderá ter na infraestrutura de refinaria" da matéria prima nos EUA, afirma Warren Paterson, da ING Groep NV, à Bloomberg.
Apesar da queda registada nesta segunda-feira, as cotações do "ouro negro" têm negociado em máximos de finais de abril, impulsionadas pela expectativa de um verão forte em termos de procura pelo combustível nos EUA e por uma diminuição da oferta.
Os preços do ouro encontram-se a recuar, depois de terem registado a melhor semana em três meses. O "metal amarelo" desvaloriza, assim, 0,52% para 2.379,89 dólares por onça, numa altura em que os padrões de compra de ouro de vários bancos centrais estão em foco.
O Banco Popular da China decidiu não aumentar as suas reservas deste metal precioso em junho pelo segundo mês consecutivo. No entanto, o banco central indiano terá adicionado ouro às suas reservas no valor mais elevado em quase dois anos, de acordo com um novo relatório.
"Não é propriamente incomum a China suspender temporariamente a compra [deste metal precioso], uma vez que os preços do ouro têm subido acentuadamente", afirma Christopher Wong, estratega da Oversea-Chinese Banking Corp, à Bloomberg. No entanto, pode-se esperar "algum recuo nos preços do ouro" depois desta decisão, conclui.
Os preços do ouro têm disparado este ano – atingindo máximos históricos em maio -, suportados, principalmente, por uma corrida por parte de vários bancos centrais, bem como por um aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária nos EUA.
O euro está a recuar ligeiramente em relação ao dólar e à libra, numa altura em que o clima de incerteza política continua a pairar sobre França.
As eleições legislativas deste domingo deram uma vitória inesperada à coligação de partidos de esquerda e relegaram a extrema-direita para o terceiro lugar do pódio e a coligação macronista – favorecida pelos investidores – para segundo. Apesar da vitória, a Frente Popular não conseguiu atingir a maioria absoluta, deixando em aberto o futuro político do país.
A moeda europeia recua, assim, 0,02% para 1,0838 dólares e 0,01% para 0,8458 libras.
A divisa norte-americana encontra-se a recuperar face à maioria das suas principais rivais, depois de ter registado um saldo negativo na semana passada. A pressionar o dólar estiveram novos dados económicos que apontaram para um mercado laboral em desaceleração e aumentaram as expectativas dos investidores em relação a um corte nas taxas de juro já em setembro.
Já a libra continua a negociar em alta em relação ao dólar e atinge máximos de quase um mês, depois de os resultados das eleições da quinta-feira terem dado uma vitória esmagadora ao Partido Trabalhista, que acabou com um ciclo político de 14 anos dominado pelos conservadores. A libra avança 0,01% para 1,2816 dólares.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, numa dia em que os investidores se encontram a reagir aos resultados surpreendentes das eleições francesas. Os juros das dívida de França, com prazo a dez anos, avançam 0,7 pontos base para 3,214%, enquanto a "yield" das Bunds alemã com o mesmo prazo, e de referência para a região, cresce 1,7 pontos base para 2,568%. A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recua 0,2 pontos base para 3,154%, enquanto a da espanhola e da italiana, com o mesmo prazo, mantêm-se inalteradas nos 3,337% e nos 3,932%, respetivamente. Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, avançam 0,7 pontos base para 4,131%.
Os juros das dívida de França, com prazo a dez anos, avançam 0,7 pontos base para 3,214%, enquanto a "yield" das Bunds alemã com o mesmo prazo, e de referência para a região, cresce 1,7 pontos base para 2,568%.
A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recua 0,2 pontos base para 3,154%, enquanto a da espanhola e da italiana, com o mesmo prazo, mantêm-se inalteradas nos 3,337% e nos 3,932%, respetivamente.
Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, avançam 0,7 pontos base para 4,131%.
Os principais índices europeus estão a valorizar esta segunda-feira, depois de uma vitória surpreendente da coligação de esquerda, a Frente Popular, nas eleições francesas realizadas no domingo.
O principal índice francês, CAC-40, encontra-se neste momento a valorizar 0,85%, depois de ter iniciado a sessão no vermelho. Apesar da extrema-direita ter saído derrotada destas eleições – uma possível vitória do partido de Marine Le Pen estava a pressionar os mercados franceses -, o clima de incerteza política continua a pairar sobre França.
Os resultados finais ainda não foram conhecidos, mas a contagem preliminar aponta para 182 lugares para a coligação de esquerda – muito longe dos 289 necessários para uma maioria absoluta. A coligação macronista ficou-se pelos 168, mas conseguiu ascender para o segundo lugar. Já a União Nacional, que encerrou a primeira volta no primeiro lugar do pódio, acabou por cair para terceiro, fixando-se nos 143 lugares.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,61% para 519,75 pontos, com o setor das seguradoras, da construção e das viagens a liderarem os ganhos da sessão.
Entre as principais movimentações de mercado destaca-se a Ubisoft que escala 7,32% para 21,10 euros, depois da Jefferies ter aumentado o "rating" das ações da empresa para "buy".
Já a Ocado dispara 5,91% para 3,48 libras. A empresa britânica de retalho virtual anunciou que vai aprofundar a sua parceria com a japonesa Aeon e construir o seu terceiro armazém robótico.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,82%, o italiano FTSEMIB ganha 1,21%, o espanhol IBEX 35 valoriza 0,76% e o britânico FTSE 100 cresce 0,20%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,40%.
A taxa Euribor desceu hoje a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a sexta-feira.
Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,699%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,675%) e da taxa a 12 meses (3,599%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,675%, menos 0,003 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,599%, mais 0,011 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,699%, menos 0,013 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.
A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).
O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.
Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Os principais índices em Wall Street começaram esta segunda-feira a negociar em ligeira alta, numa semana de leituras da inflação nos Estados Unidos, testemunhos no Congresso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, e o início da época de resultados, com gigantes financeiras como o Citigroup e o JPMorgan.
Na sexta-feira, tanto o S&P 500 como o Nasdaq Composite tocaram em novos máximos históricos durante a sessão e encerraram no valor mais elevado de fecho.
O tecnológico Nasdaq Composite avança 0,17% para 18.383,18 pontos. Já o Standard & Poor's 500 soma 0,22% para 5.579,7 pontos e o industrial Dow Jones ganha 0,57% para 39.593,61 pontos.
Os números do emprego nos Estados Unidos conhecidos no final da semana passada e que mostram um ligeiro arrefecimento, estão a fomentar expectativas de um corte de juros em setembro. Os "traders" estimam agora dois cortes de juros este ano, de acordo com a ferramenta CME FedWatch Tool.
"Este relatório sobre o emprego de junho mantém os próximos dados sobre a inflação no centro das atenções para determinar o momento do primeiro corte de juros pela Fed... os sinais de moderação continuada do crescimento económico e do mercado de trabalho serão provavelmente positivos para as ações e obrigações de alto rendimento, pelo menos a curto prazo", explicou à CNBC, Greg Wilensky, analista da Janus Henderson Investors.
Entre os principais movimentos de mercado, destaque para a Paramount Global que ganha mais de 5%, depois de ter anunciado no domingo uma fusão dom a Skydance Media, que ofereceu 4,5 mil milhões dólares pela empresa e um extra de 1,5 mil milhões de robustecer a multinacional.
O ouro desvaloriza depois de ter registado a sua melhor semana em três meses, numa altura em que as compras dos bancos centrais estão a fazer mexer o metal amarelo.
O ouro desvaloriza, assim, 0,66% para 2.376,37 dólares por onça. Em junho, o Banco Popular da China não adicionou ouro às reservas pelo segundo mês consecutivo, mas, em compensação, o Banco da Reserva da Índia e o Banco Nacional da Polónia reforçaram as suas reservas."O ouro anulou alguns dos ganhos da sessão de sexta-feira. A longo prazo, acreditamos que os investidores vão estar positivos em relação ao ouro, com a incerteza sobre a economia e insustentabilidade do défice americano a permanecerem", indica um relatório do Saxo Bank A/S.
O ouro valorizou e atingiu o recorde em maio, impulsionado pelas compras dos bancos centrais e por tensões geopolíticas. Também as expectativas de que a Reserva Federal possa cortar as taxas de juro este ano deram força ao metal precioso.
Apesar de o metal amarelo estar a cair esta segunda-feira, as praças europeias seguem em valorização, com os mercados a digerirem os resultados eleitorais em França. As sondagens a apontavam para uma vitória da extrema direita - o que estava a preocupar os investidores -, havendo, por isso, agora um sentimento de alívio.
As cotações do "ouro negro" seguem a ceder terreno nos principais mercados internacionais, depois de quatro semanas com saldo positivo. Isto porque os receios de uma perturbação da oferta diminuíram com a expectativa de um acordo de cessar-fogo em Gaza, depois de nove meses de guerra entre Israel e o Hamas. As negociações estão a ser mediadas pelo Qatar e Egito.
No entanto, o potencial impacto do furacão Beryl sobre a oferta está a travar maiores perdas. O furacão atingiu a costa perto de Matagorda, no Texas, nesta segunda-feira. Os portos de Corpus Christi, Houston, Galveston, Freeport e da cidade do Texas encerraram no domingo para se prepararem.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a desvalorizar 0,70% para 82,58 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,53% para 86,08 dólares.
O euro está a negociar praticamente inalterado face ao dólar, depois de esta segunda-feira ter chegado a valorizar para máximos de três semanas, retomando a tendência registada durante a madrugada.
O clima de incerteza política em França, com o resultado da segunda volta sem garantir maiorias a qualquer partido, tem centrado as atenções dos investidores.
A esta hora, a moeda única europeia recua 0,02% para 1,0838 dólares.
O resultado das eleições em França "provavelmente conduz a um pouco de instabilidade em termos da estrutura governamental atual", afirmou à Reuters Brad Bechtel, diretor global de Forex da Jefferies.
No entanto, acrescenta, até agora a reação ao resultado das eleições tem sido "relativamente moderada".
Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - está praticamente inalterado nos 104,859 pontos, numa altura em que os investidores se focam num cenário de corte de juros pela Fed em setembro.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro recuaram neste arranque de semana, com os investidores a privilegiarem ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros.
O prémio de risco entre a dívida francesa a 10 anos e a dívida alemã diminuiu, depois de uma abertura em alta, com os traders a acolherem bem a perspetiva de um parlamento dividido como resultado mais favorável das eleições legislativas em França – em que nem a extrema-direita nem a extrema-esquerda conquistaram maioria absoluta na segunda volta, disputada neste domingo, 7 de julho.
Os juros das Bunds alemãs a 10 anos, de referência para a região, aliviaram 1,6 pontos para 2,535%, enquanto a rendibilidade da dívida soberana francesa decresceu 4,6 pontos base para 3,161%.
Os principais índices europeus encerraram em queda na primeira sessão da semana, embora com perdas ligeiras, num dia de reação aos resultados da segunda volta das eleições legislativas em França - que não deram maioria a nenhum partido.
O índice de referência europeu deslizou 0,03% para 516,43 pontos, com o setor do petróleo e gás a registar a maior perda, acima de 1%, seguido pelo imobiliário (-0,82%) e pelas "utilities" (-0,71%).
O parisiense CAC-40 acabou por desvalorizar 0,63% - assinalando a maior descida no Velho Continente - depois de ter chegado hoje a ganhar 0,9%. Entre os setores em destaque pela positiva esteve o de media, com a Television Francaise e a Metropole Television a ganharem mais de 1,5% depois de a União Nacional ficar fora do poder. O partido de Marine Le Pen tinha planos para privatizar os grupos estatais de rádio e televisão franceses. Pela negativa, o BNP Paribas e o Société Générale perderam mais de 1%, numa altura em que estão a centrar atenções, com os investidores a avaliarem o impacto da incerteza política nos detentores de dívida soberana francesa. Adicionalmente, a esquerda tem referido aumentos das reservas obrigatórias de capital dos bancos e impostos sobre transações, bem como planos para aumentar os impostos sobre a riqueza, os dividendos e recompra de ações, como objetivos de um possível mandato. "O resultado foi um grande choque. Não acredito que o mercado tenha compreendido totalmente o significado dos resultados", afirmou à Bloomberg Azad Zangana, economista sénior da Schroders. "O programa de campanha do Nova Frente Popular (NFP) seria uma grande carga orçamental para França. Os investidores vão aguardar o resultado das negociações entre as partes antes de voltarem a investir em ativos franceses", acrescentou Rajeev De Mello, diretor de investimentos da Gama Asset Management, também à Bloomberg. Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,02%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,63%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,13% e o espanhol IBEX 35 deslizou 0,01%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,1%. Já o italiano FTSEMIB avançou 0,17%.
Pela negativa, o BNP Paribas e o Société Générale perderam mais de 1%, numa altura em que estão a centrar atenções, com os investidores a avaliarem o impacto da incerteza política nos detentores de dívida soberana francesa. Adicionalmente, a esquerda tem referido aumentos das reservas obrigatórias de capital dos bancos e impostos sobre transações, bem como planos para aumentar os impostos sobre a riqueza, os dividendos e recompra de ações, como objetivos de um possível mandato.
"O resultado foi um grande choque. Não acredito que o mercado tenha compreendido totalmente o significado dos resultados", afirmou à Bloomberg Azad Zangana, economista sénior da Schroders.
"O programa de campanha do Nova Frente Popular (NFP) seria uma grande carga orçamental para França. Os investidores vão aguardar o resultado das negociações entre as partes antes de voltarem a investir em ativos franceses", acrescentou Rajeev De Mello, diretor de investimentos da Gama Asset Management, também à Bloomberg.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,02%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,63%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,13% e o espanhol IBEX 35 deslizou 0,01%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,1%. Já o italiano FTSEMIB avançou 0,17%.
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