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Corrida aos certificados cria pressão em 2033

O presidente da agência que gere a dívida pública desenhou uma linha vermelha: reembolsos anuais superiores a 18 mil milhões de euros podem criar dificuldades. E alerta para a pressão dentro de uma década.

Miguel Martin, presidente do IGCP
Miguel Martin, presidente do IGCP Miguel Baltazar
16 de Setembro de 2024 às 07:00
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A corrida aos certificados de aforro no final de 2022 e primeira metade de 2023 foi “disruptivo” para o financiamento do Estado, como admitiu o presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), Miguel Martín. O apetite travou a fundo quando, em junho do ano passado, entrou em vigor a nova série F com um tecto de juro mais baixo: de 2,5%, que compara com 3,5% na anterior série F. A pressão sobre a dinâmica de financiamento do Estado aliviou. Mas poderá voltar a fazer-se sentir, dentro de menos de uma década, quando os certificados atingem o prazo e for preciso devolver toda esta poupança aos aforradores. Em dois anos vão ser mais de 20 mil milhões de euros.

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