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Greenvolt capta 4.885 investidores na primeira emissão de dívida ao retalho

A Greenvolt emitiu 150 milhões de euros em obrigações verdes com uma taxa associada de 5,2%. Este juro revelou-se atrativo para os investidores, com a procura a ficar 1,26 vezes acima do montante que a empresa pretendia arrecadar.

Greenvolt Joao Manso Neto
Greenvolt Joao Manso Neto
16 de Novembro de 2022 às 16:35

A Greenvolt arrecadou 150 milhões de euros em obrigações verdes a cinco anos, junto de 4.885 investidores tanto de retalho como institucionais. A energética anunciou esta quarta-feira o resultado da emissão, que decorreu nas últimas semanas, e que é a primeira deste género para a empresa.

Do total de investidores que subscreveram a oferta, 1.298 alocaram um montante entre o mínimo permitido (2.500 euros) e 5.000 euros. A maior parte (2.240 investidores) investiu, contudo, entre 10.500 e 100 mil euros. Há ainda 89 entidades que colocaram mais de 100 mil euros.

Estes títulos verdes, que têm uma taxa de juro associada de 5,2%, abriram o apetite dos investidores, com a procura a atingir os 188.535.000 euros, ou seja, ficou 1,26 vezes acima da oferta.

A empresa de energias renováveis deu uma "oportunidade ao retalho" de maneira a que pudesse haver uma diversificação do financiamento e 188 milhões de euros é um valor que demonstra que valeu a pena, indicou o CEO, João Manso Neto, na apresentação dos resultados da linha de obrigações. "Não digo que não a aproveitar as várias fontes de investimento disponíveis", afirmou.

O montante já tinha sido revisto em alta face à expectativa inicial de amealhar 100 milhões de euros. Desta maneira, a receita global líquida, excluindo os custos totais da operação, fica em 144.576.189 euros.

Do total de investidores que subscreveram a oferta, 1.298 alocaram um montante entre o mínimo permitido (2.500 euros) e 5.000 euros. A maior parte (2.240 investidores) investiu, contudo, entre 10.500 e 100 mil euros. Há ainda 89 entidades que colocaram mais de 100 mil euros.

Estes títulos verdes, que têm uma taxa de juro associada de 5,2%, abriram o apetite dos investidores, com a procura a atingir os 188.535.000 euros, ou seja, ficou 1,26 vezes acima da oferta.

A empresa de energias renováveis deu uma "oportunidade ao retalho" de maneira a que pudesse haver uma diversificação do financiamento e 188 milhões de euros é um valor que demonstra que valeu a pena, indicou o CEO, João Manso Neto, na apresentação dos resultados da linha de obrigações. "Não digo que não a aproveitar as várias fontes de investimento disponíveis", afirmou.

"Aumentámos o valor porque queríamos ver como o mercado reagiria, mas já tínhamos em mente avançar com os 150 milhões de euros", disse o presidente executivo da empresa, ao esclarecer que não havia necessidade de recorrer ainda mais a rateio, já que o montante se encaixava no plano de negócios da Greenvolt. 

Este montante servirá para "financiar e/ou refinanciar projetos novos e/ou existentes de energias renováveis e eficiência energética, controlo e prevenção integrados de poluição, transações de M&A no setor das energias renováveis e/ou outras despesas relacionadas e de suporte", disse a empresa numa nota de imprensa.

Quando perguntado se o dinheiro já tinha um destino específico, o líder da Greenvolt indicou que ainda não precisava do dinheiro agora, que normalmente o "funding" é usado no ano a seguir à emissão. Quanto a futuros investimentos, "estes vão ser detalhados na apresentação dos resultados dos nove meses, na próxima terça-feira", rematou. 

A admissão à negociação será feita a 18 de novembro na Euronext Lisbon.

(Notícia atualizada às 17:30)

* Editado por Leonor Mateus Ferreira

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