
Sondagem
Para o arranque da iniciativa editorial "Poder de Fazer Acontecer" o Negócios divulga uma sondagem sobre o poder realizada pela Intercampus. Este olhar quantitativo sobre a forma como os portugueses veem o poder abre uma relevante janela de debate e destrói igualmente alguns mitos sobre o tema, por exemplo, a relevância da fortuna. Esta sondagem, exclusiva para o Negócios e para este projeto em concreto, permite perceber que ideia têm os portugueses sobre o poder, o que valorizam nele, e quais são as profissões que possuem mais poder. A par de outras variáveis, esta sondagem constituirá um auxiliar importante para a reflexão coletiva que o Negócios desafia a sociedade a fazer.
Entrevistas
O pensamento sobre o poder é fundamental para desmantelar o preconceito sobre a sua natureza mefistofélica. Neste sentido, vamos publicar ao longo de 2023 um conjunto de entrevistas a um leque de pessoas que nos vão oferecer olhares plurais sobre o poder, estimulando assim o pensamento. Entre as personalidades que aceitaram conversar com o Negócios contam-se o filósofo Daniel Innerarity, o escritor Onésimo Teotónio Almeida, a freira católica Nathalie Bécquart, a jornalista Mariana van Zeller e a investigadora Maria do Carmo Fonseca. Estes diálogos sobre o poder pretendem constituir-se como um fator adicional capaz de estimular um debate transversal.
Clubes de reflexão
O Negócios vai promover a constituição de clubes de reflexão em áreas como a cultura, finanças, novas gerações, política, ciência, tecnologia, religião, ética e desporto, entre outras. Para materializar esta ideia vai desafiar uma personalidade de cada uma destas áreas a convidar pares do setor, para, em conjunto, debaterem sobre o contributo que essa área pode dar ao país, ou seja, que uso pode dar ao poder que tem e de que forma é possível articulá-lo junto com outros setores de atividade. Estas jornadas de reflexão serão acompanhadas pelo Negócios e terão tratamento editorial ao longo do ano. Os contributos serão usados numa grande conferência a realizar em setembro.
Mais poderosos
Entre julho e agosto, a lista dos Mais Poderosos estará de volta, celebrando assim uma data redonda de existência - 15 anos. O ranking afere os protagonistas que exercem influência económica e política no país e a classificação é feita de acordo com cinco critérios: 1. O poder da fortuna; 2. O poder financeiro; 3. A influência política; 4. Influência mediática; 5. Perenidade. Há uma confusão frequente entre "poder" e "influência". A diferença é, muitas vezes, ténue. Os critérios adotados pelos Negócios na definição hierárquica desta lista são os do "poder"; os de quem "pode" fazer e desfazer negócios e alterar o rumo da economia e das políticas que a afetam.
Livro
A lista dos Mais Poderosos do Negócios é já uma referência incontornável no panorama da comunicação social portuguesa. No âmbito do 20.º aniversário da edição impressa diária do Negócios e dos 14 anos deste ranking, será publicado um livro que passa em revista este período. O livro está a ser escrito pelo jornalista José Vegar e será editado pela Guerra e Paz. A análise a estes 14 anos permitirá perceber de que forme funcionou o elevador do poder económico e político, permitindo um olhar diferenciado sobre o país. Por outro lado, este livro será igualmente relevante para a academia enquanto instrumento de trabalho, assim como ajuda para entender melhor o Portugal contemporâneo.
Conferência
Em setembro, o Negócios realizará uma grande conferência subordinada ao tema "Poder Fazer Acontecer" destinada a promover uma reflexão mais alargada sobre os diferentes poderes e a forma como estes podem contribuir para construir uma sociedade mais aberta e um país com mais aptidões para fazer face aos desafios. Nesta conferência, que contará com a presença de um reputado orador internacional, serão igualmente analisadas as propostas dos diversos grupos de reflexão setoriais. O encontro servirá, igualmente, para lançar as bases das iniciativas de 2024, na medida em que o "Poder de Fazer Acontecer" é a forma que o Negócios encontrou para ter um papel ativo na transformação do país.