Covid, populismo e autoritarismo
Os populistas são óptimos a reagir a ameaças imaginadas, ameaças que têm o seu poder de fascínio quando a vida das pessoas corre com alguma normalidade, aparecendo como algo que as motiva e faz sentir parte de algo, ao estilo de fazer a América de novo grande.
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De repente como que se convencionou, em modo apocalíptico, a pandemia veio demonstrar a superioridade da capacidade de resposta de regimes autoritários – uma superioridade que não deixaria de os tornar mais sedutores, mais aptos a serem defendidos pelas populações da Europa, afinal não rendidas à democracia liberal.
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