Algoritmos ameaçam o livre-arbítrio
O admirável mundo das tecnologias e dos algoritmos tem tanto de libertador como de ameaçador. Há quem diga que estamos a ser colonizados pelas empresas tecnológicas. O controlo dos dados pessoais é o cerne dos novos poderes. É preciso consertar a web, disse o seu fundador em Lisboa.
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radicalizar. Donald Trump perdeu terreno a favor dos democratas. Mais peso no Senado não chega para contrabalançar a perda da Câmara dos Representantes. Trump não disfarçou o desaire, ao demitir de imediato o procurador-geral. Preocupa-o a investigação sobre as ligações perigosas à Rússia e o escrutínio do Congresso. Não tardará a radicalizar a sua relação com a câmara baixa. Teremos porventura um Trump ainda mais conflituoso numa América muito polarizada. O Presidente estimulou a participação eleitoral, deu motivos acrescidos a apoiantes e detractores ao transformar a eleição numa espécie de referendo pessoal. O bom estado da economia não chegou para continuar a dominar as duas câmaras, mas evitou um maior desaire. Mais mulheres eleitas, mais diversidade étnica e religiosa revelam um maior dinamismo político e social. Vêm aí tempos políticos mais competitivos, a disputa ganhou equilíbrio e o desafio é agregar uma sociedade muito fragmentada.
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