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António José Teixeira
28 de Setembro de 2018 às 13:00

É provável que seja falsa

O falatório geral parece tudo normalizar. Até os ódios e o fanatismo. As percepções arriscam-se a ser demasiado enganadoras. E a falsificação da imagem e do argumentário nem sempre é detectável. Contudo, há precauções e combates urgentes para travar encobrimentos e mentiras. É preciso desmascarar a manipulação.

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tancos. A instituição militar é tão antiga como as nações. Garante de soberania, presta serviços insubstituíveis ao país. Exigiu sempre regras próprias, até por uma questão de disciplina. É muitas vezes um Estado dentro do Estado. Habituou-se a resolver todos os problemas no seu seio, incluindo os da justiça. Perdeu prorrogativas, mas nunca o orgulho. O assalto a Tancos é uma humilhação pública sem desculpa. Com muito ou pouco dinheiro, nada justifica a incapacidade de se defender a si própria. Daí o impulso de ser o Exército a recuperar o material roubado. A confirmarem-se as suspeitas, a simulação do achamento contou com cumplicidades a níveis hierárquicos elevados. À humilhação inicial soma-se o vexame da simulação e do encobrimento. Isto não é política. É uma questão de honradez e responsabilidade, princípios caros à instituição militar. Noutros tempos, há muito que alguns dos mais altos responsáveis do Exército se tinham demitido. Agora, sujeitam-se à vergonha e deixam graves danos na idoneidade e prestígio devidos à instituição militar.

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