O copo meio cheio de Costa
Costa despediu-se das mensagens com o otimismo habitual. Nota-se que tem orgulho na obra feita, mas faltou-lhe ambição para deixar um Estado melhor preparado. Focou-se em políticas distributivas, mas há sinais que o modelo já parece esgotado.
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António Costa acabou a sua mensagem de natal como primeiro-ministro com o tom otimista que sempre o caracterizou. Vê sempre o copo meio cheio. É verdade que as contas públicas mostram um registo histórico, a qualificação média dos jovens é muito superior aos das gerações anteriores. Mas só quem não acompanha a realidade do País, com o caos nos hospitais e a escola em pandemónio é que pode estar totalmente de acordo com o chefe do governo.
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