O desastre de Pedro Nuno
As audições no parlamento sobre a TAP confirmaram que a empresa nacionalizada e para a qual os contribuintes tanto pagaram era gerida como uma repartição do ministro Pedro Nuno Santos, que se demitiu logo que percebeu que o seu papel no prémio de saída de Alexandra Reis iria ser conhecido.
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Quem estava atento à gestão da TAP desde que foi nacionalizada já tinha razões para temer o pior. Os contribuintes eram chamados a entregar um cheque milionário para a empresa de bandeira, os trabalhadores sofreram cortes salariais e a gestão contratada pelo governo dava sinais preocupantes, que foram maquilhados pela promessa de resultados históricos em 2022. Mas o que se foi sabendo depois de ouvir o chairman, a CEO e Alexandra Reis, a gestora demitida por conflito com Christine Ourmières-Widener, descobre que a situação da TAP e a atuação do governo na empresa ainda era pior do que o que se poderia imaginar.
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