Dói muito? É “estratégico”, sr. contribuinte
A TAP é estratégica, a Efacec é estratégica. Com esta palavra mágica os decisores públicos dispensam-se de apresentar o custo e o benefício das opções possíveis para as empresas em apuros, cujos problemas nunca são indissociáveis da influência política. Já aqui estivemos – e aqui continuaremos a estar.
- Partilhar artigo
- ...
Aqui estamos, de novo, neste lugar: uma empresa, desta vez pública e privada, que toda a gente diz ser “estratégica”, com uma gestão privada que teve um suposto acompanhamento por parte do Estado e que, perante um choque económico, precisa de dinheiro público para sobreviver, num cenário em que Bruxelas considera a empresa inviável e carente de uma reestruturação profunda. O resultado expectável será, por isso, um esforço financeiro dos contribuintes em quem ninguém nesta altura consegue pôr um tecto – contribuintes que têm uma série de perguntas a que ninguém ainda deu uma resposta.
Mais lidas