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E se em vez da Rússia fosse a China?

O comportamento de Moscovo na Ucrânia está a abanar a preguiça conveniente dos europeus e a levar a perguntas em várias capitais também sobre a China. Seria bom que estas perguntas também estivessem a ser feitas em Portugal, onde Pequim ganhou presença em vários setores estratégicos.

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Em Julho de 2010, numa noite de verão em Pequim, jantei numa esplanada com amigos chineses da minha idade – jovens, cosmopolitas, viajados e com boa formação académica. Eram vencedores na nova China, aqueles que a academia ocidental previa que fossem exigir mais democracia no país. A dada altura a conversa oscilou precisamente para a democracia, para as suas virtudes e defeitos. Eu falei da virtude que considero ser a maior – é o sistema que melhor garante a liberdade individual –, mas a minha plateia não se deixou levar. “Não sei por que razão pensam que essa experiência é a melhor para todos e porque pensam que seria a melhor para nós”, disse uma das raparigas na mesa. O regime do Partido Comunista Chinês não era democrático e cometia erros? Sim, mas nem por isso estava a falhar o desafio de transformar o país e de manter a ordem social, argumentou outra pessoa.

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